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BREVE HISTÓRIA DA NATUREZA NO ÚLTIMO MILÊNIO Josef h. Reichholf

Por:   •  8/3/2016  •  Resenha  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  529 Visualizações

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Universidade Federal do Rio de Janeiro

Centro de Letras e Artes

Escola de Belas Artes

Disciplina História dos Jardins II

Aluna: Mayara de Souza Pessanha Ribeiro

BREVE HISTÓRIA DA NATUREZA NO ÚLTIMO MILÊNIO

Josef h. Reichholf

O texto apresenta uma visão romântica e cientifica da natureza e de seus processos de transformações naturais e modificado pelo homem.

Iniciasse com uma glorificação romântica a natureza, vista aos olhos dos seguidores de Rousseo como um “mundo puro, verdadeiro e sublime”, ainda não modificado pelo ser humano, e vieram buscar o modelo idealizado como arcádia e o éden nos trópicos com os “selvagens”. Os europeus tinham em mente o romantismo com o sossego de uma vida civilizada na bela natureza e assim a retratava, de maneira bucólica, apreciando a paisagem e a vulnerabilidade presente, admirando-a e tratando-a com respeito, pois nesse meio tempo, ela se tornara boa.

Assim formou-se uma nova visão da natureza, que retorna ao tradicional e integra o novo buscando intensificara beleza; o que só faz aumentar o antagonismo politico e social: a cidade é ruim, o campo é bom! Porém a visão apresentada por esses modelos revela uma natureza maltratada, explorada e exaurida. Com o sistema dos três campos, é produzido o elemento básico do romantismo, da expressão nacional e do ambientalismo: a paisagem que floresce. Criou-se o paradoxo de que a terra é mais romântica onde é menos produtiva, e fez com que um elemento central de entendimento da natureza ganhasse forma, fazendo com que a natureza “em si” é bela e boa.

O segundo elemento surgiu por meio da excessiva exploração da terra, com a diversidade, o que originou queixas sobre a diminuição de determinadas espécies de animais. No entanto, onde há abundância de recursos disponíveis, o uso intensificado uniformiza.

Portanto, o modelo contemporâneo de proteção à natureza da época romântica se baseia na utilização destrutiva da terra, o que a diversifica.

Nossa visão de natureza foi influenciada por quatro tendências fundamentais da historia: a visão idealista, que Goethe buscava um ponto inicial primitivo, a antropomórfica, que é uma interpretação do mundo animal associado ao homem, a evolucionista, Charles Darwin descobriu com seus conceitos de variação e seleção natural duas causas da mudança da natureza, e por fim, a ecológica da natureza, onde Ernest Haeckel inseriu os seres vivos no contexto de uma grande economia da natureza.

Em 1972, Carolus Linnaeus, cria uma nova forma de classificar os seres vivos: a botânica e a zoologia. Essa nova classificação correspondia a intuição de que aquilo que é afim deve permanecer junto.

Todas as descobertas assinalavam uma mudança fundamental na relação do homem com a natureza, a de que ela não seria somente explorada, mas também intensiva e deliberadamente modificada. Com isso tem início um intenso processo de transferência de animais e plantas, chamadas aclimatações. Os europeus acreditavam que suas plantas e seus animais ajustavam-se melhores dos que os nativos daquela terra.  Mas o resultado modesto indicava que as condições de vida, os inimigos naturais e o clima, dificultava esse processo. A aclimatação ocorreu satisfatoriamente nos locais onde o solo foi preparado para tal.

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