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CIDADE MODERNA X CIDADE CONTEMPORANEA – BERNARDO SECCHI

Por:   •  30/4/2017  •  Resenha  •  775 Palavras (4 Páginas)  •  1.993 Visualizações

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CIDADE MODERNA X CIDADE CONTEMPORANEA – BERNARDO SECCHI

“Século breve” = período entre a primeira Guerra Mundial e o início dos anos noventa. Nesse período ocorreram as maiores experiências da cidade do urbanismo ocidental – transição cidade moderna e cidade contemporânea.

Cidade Moderna: traz sentimentos de nostalgia, apresentando-se como um lugar seguro onde, para alguns, seria belo retornar. Lugar nem sempre feliz, mas dotado de uma ordem própria e protegido do imprevisto.

        Propões temas e problemas que são reencontradas em todo lugar e que portanto, torna-se objeto de reflexões gerais.

        No centro as atividades direcionais e comerciais de maior valor, as grandes instituições e a residência das classes mais abastadas. E gradualmente, em direção à periferia, ativada de menos raras e classes sociais menos ricas. Na extrema periferia, fabricas, quarteis, manicômios e bairros populares. A pirâmide dos valores posicionais e estéticos espelhava a social.

Cidade Contemporânea: mais livre, porém mais confuso, dominado pelo caos, desprovido de forma, incompreensível e imprevisível. Por isso, causa de um novo e difuso mal-estar individual e coletivo.

        São diferentes daqueles do passado e que essas diferenças são parte do resultado de consciente mudança das práticas empregadas.

        Não tem características idênticas em toda parte do mundo ocidental, e muito menos em toda parte do mundo.

        Para os urbanistas, sociólogos, antropólogos, etnólogos e economistas é como um confuso amálgama de fragmentos heterogêneos, no qual não é possível reconhecer nenhuma regra de ordem, nenhum princípio de racionalidade que faça a realidade inteligível. No entanto Henry Miller disse “confusão é uma palavra inventada para indicar uma ordem que não se compreende”.

        A cidade se torna cada vez mais o lugar da diferença, acervo de minorias culturais, religiosas, linguísticas, étnicas, de níveis de renda, de estilos de vida, de arquiteturas e saberes que tendem a se isolar, mediante complexos processos de exclusão-inclusão, no interior de verdadeiros “subúrbios”, enclaves ou “fortalezas”, cidade temática, nos melhores casos, “vestígios de comunidade”, que emergem em um mar de isolamento em massa e que advém em um período no qual todo sujeito e toda atividade são cada vez mais fortemente atraídos em relação aos diversos aspectos da globalização.

        Caracterizada por um mesmo grau de fragmentação, produto de racionalidades múltiplas e legitimas, mas muitas vezes simplesmente encostadas umas às outras, atravessadas por limites não só invisíveis, como difíceis de superar. Os elementos: dimensões, distancia recíproca, período de construção, seus habitantes – mostram uma cidade despedaçada que, em diversos níveis, induz sua própria organização, a identidade e legibilidade da própria forma, por meio de um variado conjunto de estruturas que, em uma espécie de sincretismo popular, remete a princípios e modelos diversos.

        Lugar de contínua e tendencial destruição de valores posicionais, de progressiva uniformização e democratização do espaço urbano, de destruição de consolidados sistemas de valores simbólicos e monetários, de contínua formação de novos itinerários privilegiados, de novos lugares de comercio, de lazer, da comunicação e de interação social, de uma nova geografia de centralidades, de novos sistemas de intolerância, de compatibilidade.

        Aspectos mais evidentes: fragmentação, heterogeneidade e dispersão. Tem sido muitas vezes atribuídos às numerosas e sucessivas ondas de progresso técnico ocorridas no campo das comunicações e do transporte.

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