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Conforto Térmico Ventilação Cruzada

Por:   •  9/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  486 Visualizações

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Conforto Térmico

Ventilação Cruzada

A ventilação cruzada acontece pelo diferencial de pressão provocado pelo vento na edificação. Onde a zona de pressão positiva acontece na área ao barlavento (direção de onde sopra o vento) e a zona de pressão negativa (sucção) acontece à sota-vento (para onde o vento vai- lado oposto). O maior volume do fluxo de ar acontecerá quanto maior for a diferença de pressão nas faces onde estão localizadas às aberturas, com a localização das aberturas em zonas de pressão oposta.

O volume de fluxo de ar (número de trocas) que passa através da estrutura é determinado pelo tamanho das aberturas. Um maior número de trocas de ar é obtido quando maior o tamanho de ambas as aberturas de entrada e saída de ar.

A velocidade do ar é maximizada, quando a área das janelas de saída (pressão negativa) é maior que a área das aberturas de entrada (pressão positiva).

[pic 1]

[pic 2]Torre de resfriamento evaporativo

Uma variação da Torre de Resfriamento faz a utilização de elementos de refrigeração evaporativa no alto da torre para reduzir a temperatura do ar, tornando-o mais denso e aumentando a pressão. São as chamadas torres de refrigeração evaporativa por fluxo descendente, utilizadas para fornecer ar frio sem a necessidade de ventiladores e vento.

Se forem projetadas com saídas de ar na parte superior, elas podem ser usadas para ventilação por efeito chaminé durante aqueles períodos em que o ar exterior estiver a uma temperatura inferior à interna. 
A eficiência do resfriamento de uma torre é função de duas variáveis: a temperatura do ar oriundo dos umedecedores e a taxa do fluxo de ar gerado pela torre. Quanto maior a queda de temperatura através dos umedecedores maior será a pressão criada para impulsionar o sistema. O aumento da altura da torre e do tamanho das entradas de ar resulta em um maior volume de ar passando através dos umedecedores e descendo pela torre. 
A presença de ventos irá incrementar a taxa de fluxo através dos umedecedores, mas a queda de temperatura não será tão grande quanto aquela que ocorre com o ar parado (GIVONI, 1991). A área da seção transversal da torre afeta a velocidade do ar nela contido, uma maior seção transversal resultará em menor velocidade do ar.

As saídas de ar na base da torre podem ser horizontais ou verticais e seus tamanhos devem ser no mínimo equivalentes à seção transversal da torre.
Os recintos podem ser agrupados ao redor de dois ou mais lados da torre. 
Para que o ar circule através da edificação deve haver um percurso desobstruído da torre de resfriamento através dos recintos e em direção as janelas de saída de ar.

Em prédios maiores com múltiplas torres cada torre resfriará uma zona especifica. Como exemplo de torre de resfriamento por fluxo descendente podemos descrever o sistema em que o ar quente seco é resfriado ao passar através de respiradouros no alto da torre cobertos com almofadas de fibra de celulose umedecidas. Estas almofadas são umedecidas por sistema de gotejamento com uma pequena bomba de recirculação, deve haver um pequeno reservatório para armazenar a água que circulará pelas almofadas. À medida que o ar passa através do umedecedor ele eleva a sua umidade e ao mesmo tempo reduz sua temperatura. O ar mais frio e mais denso desce por gravidade pela torre criando uma pressão positiva que propulsiona o ar através do espaço ocupado e através das janelas externas reguláveis localizadas no perímetro da edificação. Uma pressão negativa é também criada nas saídas de ar criando uma corrente de convecção, trazendo para dentro mais ar através dos umedecedores nas aberturas de entrada.

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