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ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL, INSTITUIÇÕES SOCIAIS E PROCESSOS SOCIAIS

Por:   •  10/9/2015  •  Resenha  •  1.626 Palavras (7 Páginas)  •  1.266 Visualizações

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     RESUMO: ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL.

       A estratificação social nada mais é, que a diferenciação de indivíduos e grupos em posições ou status, estamentos ou classes feitas de maneira hierárquica. A formação desses estratos sociais são as conseqüências do aperfeiçoamento dos instrumentos de transformação da natureza, de modo que possibilita um nível de produção de bens além do suficiente à sobrevivência e a acumulação de excedentes, a especialização, o desenvolvimento do comércio e a concentração de riqueza. A estratificação social pode ser feita através de castas, estamentos e classes.

      Um sistema de castas compõe-se de um número muito grande de grupos hereditários, os papeis das pessoas é determinado por sua ascendência, esse é um modelo de estratificação que não apresenta nenhuma possibilidade de mudança de posição social, por isso é chamado de fechado, a pessoa que pertence a uma casta só pode casar-se com um membro da mesma casta. Tendo por exemplo a Índia, onde a casta tinha caráter religioso.

     Os estamentos constituem uma forma de estratificação social com camadas sociais mais fechadas do que as classes e mais abertas do que as castas por isso se dizem semi-aberto, são reconhecidos por lei e geralmente ligados ao conceito de honra, o prestigio é o que determina a posição da pessoa na sociedade, como na Sociedade pré-capitalista.  

      As classes constituem uma forma de estratificação social onde a diferenciação dos indivíduos é feita de acordo com o poder aquisitivo, não há desigualdade de direito, pois, a lei prevê que todos são iguais, independente de sua condição de nascimento, mas há uma desigualdade de fato, como é facilmente percebível por todos. Como nas sociedades capitalistas.

     Pode se disser que a estratificação é fruto das desigualdades sociais, ou seja, existe estratificação porque existem desigualdades, cujo se apresentam em diversas formas seja na oportunidade de trabalho, cultura, lazer, acesso aos meios de informação, acesso à educação, ao gênero (homem ou mulher), a raça, religião, economia (rico ou pobre).  A estratificação social está presente em todas as épocas, desde os primeiros grupos de indivíduos: homens das cavernas, até nossos tempos. Ela apenas mudou de forma, de intensidade, de causas.

     É de acordo com a estratificação social que ocorre o fenômeno da mobilidade social, em que o indivíduo ou grupo que pertence à determinada posição social transita para outra. Existem dois tipos de mobilidade social: horizontal e vertical.  Na mobilidade horizontal o indivíduo sofre alteração no status, mas isso não provoca mudança de classe ou de estrato social. Já a mobilidade vertical está relacionada com a constituição de classes sociais e o surgimento dos valores de ascensão social, ou seja, ao mudar de status o indivíduo muda de camada social. Ela pode ser ascendente ou descendente, na primeira, com a mudança de status o indivíduo sobe na hierarquia de camadas da sua sociedade, sendo mobilidade vertical descendente precisamente o oposto.

     Por fim, a estratificação social é um mal necessário para o bom funcionamento de qualquer sociedade, porém, para minimizarmos o efeito desse mal, deve-se coibir a desigualdade social quando ela atinge níveis estratosféricos, como ocorrem em muitos países na atualidade e serem fiscalizadas as recompensas que a sociedade vai premiar os indivíduos que ocupam os mais altos cargos. A sociedade também deve ficar atenta aos critérios dessa estratificação, pois os subjetivos, como o próprio nome sugere, deixa ao bel prazer de quem os formula, podendo ser origem motivo de mais desigualdade social que o necessário. E, assim como na estratificação, a formação de classes também deve ser orientada de forma objetiva, fazendo com que o conceito de Marx, ao contrário do que desejam diversos estudiosos, seja ainda o mais próximo da realidade. Já as relações entre a estratificação social e a estrutura de classes têm que ocorrer de forma contínua, pois a primeira é a essência da segunda, caracterizando, e às vezes, modificando, cada estrutura social.

RESUMO: INSTITUIÇÕES SOCIAIS.

     Instituições sociais é um conjunto de regras e procedimentos padronizados, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade, cuja importância estratégica é manter a organização do grupo e satisfazer as necessidades dos indivíduos que dele participam. A instituição não existe isolada das outras, todas elas possuem uma interdependência mútua, de tal forma que uma modificação numa determinada instituição pode acarretar mudanças maiores ou menores nas outras. As instituições sociais servem como um meio para a satisfação das necessidades da sociedade, nenhuma instituição surge sem que tenha surgido antes uma necessidade.

     Mas, além deste papel, as instituições sociais cumprem também o de servir de instrumento de regulação e controle das atividades do homem. Elas agem fazendo força contra as mudanças, pela manutenção da ordem. As principais instituições sociais são: família, economia, política, religião, recreação e educação.

     A família é o primeiro grupo social a que pertencemos. É um tipo de agrupamento social cuja forma varia no tempo e no espaço. Essa variação pode ser quanto ao número de casamentos, quanto à forma, relações de parentesco, relação sexual e dos componentes básicos da sociedade.

 

    As atividades econômicas são institucionalizadas à medida que são explicadas por crenças, valores e reguladas por normas. Nas sociedades modernas a instituição econômica apresenta um grau de importância bem mais elevado que nas sociedades tribais, resultado do desenvolvimento tecnológico visando uma divisão mais diversificada do trabalho social.

   São instituições políticas fundamentais a autoridade, o governo, os estados - com os três poderes -, partidos políticos e as constituições. A finalidade explícita das instituições políticas é o controle social formal. A extensão territorial e populacional, bem como heterogeneidade cultural são fatores de surgimentos e desenvolvimento da necessidade de instituições políticas mais definidas e de um quadro de pessoal administrativo necessário ao controle social.

     Em relação à religião, ela é um fato social universal. Todas as sociedades conhecem alguma forma de religião, ela inclui crença ao sobrenatural, ritos e cerimônias. Não resta dúvida de que a religião é uma das instituições mais importantes para a organização social, pelo seu conteúdo moral.

   

     A recreação, como tudo o que é feito em sociedade, é universalmente institucionalizada. Em todas as sociedades, existem modos culturalmente estabelecidos para o alívio das tensões acumuladas nos indivíduos em decorrência das frustrações geradas pelas restrições da vida social. Todas as sociedades possuem instituições recreativas, como no Brasil: o carnaval e futebol.

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