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ESTUDO ACADÊMICO SOBRE AS SMART CITIES

Por:   •  3/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.007 Palavras (13 Páginas)  •  146 Visualizações

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ESTUDO ACADÊMICO SOBRE AS SMART CITIES

Bertha Jiran, Camila Ávila, Cecília Guimarães, Felipe Baeta, Gabriel Viana, Gabriela de Sá Martins, João Marcelo Castro, Júlia Botelho, Lucas Arruda, Mateus Ruas

 

RESUMO

O crescimento populacional nas cidades ao redor do globo trouxe consigo diversos desafios a serem resolvidos. Deste fato surgem as “Smart Cities”, termo usado para definir cidades que se desenvolvem integrando os sistemas dentro da infraestrutura de serviços de uma cidade a partir do uso da tecnologia. Neste paper o conceito de cidade inteligente será dissecado a fim de ser assimilado através de temas especificados pela IESE (Escola de Negócios da Universidade de Navarra na Espanha).

 

Palavras-Chave: Futuro, desenvolvimento, cidades, sustentabilidade, inovação, tecnologias, meio ambiente, mobilidade, qualidade de vida e integração.

 

1 INTRODUÇÃO

É sabido que a alguns anos o crescimento do processo de urbanização tem sido maior do que jamais fora antes. Devido a isso as cidades estão mais populosas do que anteriormente. A Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável, Habitat, reúne-se de 20 em 20 anos (desde 1976) e constatou na sua terceira edição na cidade de Quito, Equador, em 2016, que a parcela da população mundial urbana cresceu de 38% (cerca de 1,6 bilhão de pessoas) para 55% (aproximados 4 bilhões). A perspectiva é que até 2030 esse percentual deve ultrapassar os 60%, chegando a mais de 5 bilhões de pessoas.

Ao redor de todo o planeta, diante destas estimativas, as cidades deparam-se com diversos desafios como tendências demográficas (imigração, segregação e envelhecimento da população), trânsito intenso, ocupação territorial (utilização dos espaços para fornecer infraestrutura necessária: moradias, acesso à saúde, etc), divisões sociais (exclusão social, desigualdade e pobreza), crises econômicas (inflação, desempregos e polarização de rendas), consequências ambientais (alta produção e gestão de resíduos, poluição e ineficiência energética). A magnitude destas previsões torna o desenvolvimento e a manutenção das cidades de maneira sustentável um grande desafio, contudo há maneiras de se lidar com tais obstáculos.

De acordo com a União Européia, Smart Cities são sistemas. Pessoas interagindo, utilizando energia, materiais, serviços e financiamentos para potencializar a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento econômico. Tais interações são inteligentes caso seja feito o uso estratégico de serviços, infraestruturas e informações conjuntamente com planejamento e gestão urbana de maneira a atender adequadamente às demandas sociais e econômicas da sociedade.

Para alcançar o objetivo de gerarmos cidades cada vez mais inteligentes é necessário que todos os atores – instituições acadêmicas, organizações cívicas, empresas privadas e o setor público – atuem conjuntamente. Antes de ações físicas é sábio que cada cidade disposta a enfrentar o desafio de se melhorar, antes de mais nada, analisem onde estão antes de começarem quaisquer mudanças, o que desejam aprimorar e aonde desejam chegar. Após essa revisão e determinação de estratégias o labor fica menos difícil devido à clareza que o planejamento gera.

É importante ressaltar que o modo certo de encarar o desafio de criar/gerir uma cidade sustentável é pensando nos fatores e nas atividades que podem tornar uma cidade cada vez mais inteligente.

Para se avaliar o quão inteligente são as cidades, dimensões consideradas mais relevantes são utilizadas, como: o meio ambiente, capital humano, a mobilidade e os transportes, qualidade de vida, economia, a gestão pública, coesão social, o planejamento urbano, a tecnologia, governança e o alcance internacional. (IESE, 2016)

Este trabalho propõe-se a esclarecer o que torna uma cidade inteligente, como alcançar tal objetivo e qual o papel destas cidades ao redor do mundo; bem como fornecer exemplos reais.

 

 

2 DESENVOLVIMENTO

 

2.1 Características de uma cidade inteligente

‘’Smart City’’ é um termo recentemente utilizado por empresas de tecnologia para se referir à integração de sistemas dentro da infraestrutura de serviços de uma cidade. Essas tem um olhar moderno para com as demandas, buscando compreender a importância das tecnologias nos diversos setores urbanos e avançar nos campos econômicos, sociais, governamentais e sustentáveis.

O CIMI (Cities In Motion INDEX), uma plataforma de pesquisa lançada pelo IESE, é responsável por analisar as cidades ao redor do globo de acordo com dados predefinidos pelo mesmo. Essa plataforma identifica e organiza as cidades de acordo com o seu grau de inteligência no que diz respeito às “smart cities”.

“A cidade precisa resolver problemas de forma inteligente. Você tem que ter sistemas lógicos de apoio” - Raul Colcher, engenheiro e membro sênior do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos)

2.1.1 Capital humano

Um dos fatores que deve ser mais valorizado ao falar de “smart city” é o capital humano, uma vez que o cidadão é o foco central do desenvolvimento da mesma.

Os tópicos avaliados nesta dimensão incluem: graduação, número de estudantes, número de universidades voltadas para a área de administração, quantidade de universidades, museus, galerias de arte e gastos com lazer.

 

2.1.2 Economia

Nessa dimensão estão incluídos aspectos relevantes que promovem o desenvolvimento da economia do território que tem como indicadores a produtividade o tempo e facilidade necessários para abrir uma empresa, número de empresas sediadas no local, porcentagem de pessoas que são donas do próprio negócio, companhias empreendedoras e PIB.

 

2.1.3 Tecnologia

É essencial lembrar que a tecnologia não é o único fator de importância ao analisar uma cidade inteligente, todavia na história a tecnologia sempre esteve conectada com a evolução dos espaços urbanos, utilizando de recursos como tais como o TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), conjunto de recursos tecnológicos integrados geralmente utilizados nos setores de educação, investimento, comércio e indústria, é necessário para monitorar a cidade e, assim, torná-la mais eficaz.

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