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FICHAMENTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

Por:   •  8/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  921 Palavras (4 Páginas)  •  171 Visualizações

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        CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO[pic 1]

CCET – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DISCIPLINA: TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I

ALUNO

MARIA EDUARDA DOS SANTOS LIRA

MATRÍCULA

26147850

DISCIPLINA

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I

DATA

08/10/19

PROFESSOR

FILOMENA MATA

VISTO

TURMA

8NMB

CÓDIGO DA TURMA

ASSUNTO: CASA ABANDONADA, RUÍNA ANUNCIADA

FONTE: LYRA, C.C. Casa abandonada, ruína anunciada: a questão do uso nas edificações de valor cultural. In: Cadernos Técnicos: Grupo Tarefa/IPHAN/BID-Programa Monumenta, n. 1, p. 23, dez. 2000

“Casa vazia, ruina anuncia... é o que avisariam as casas, as igrejas, os castelos quando envelhecessem antes de serem abandonados. O fato é "histórias de vida" semelhantes. Foram edificios que em um certo momento tornaram-se ociosos,sem finalidade de uso. Perdendo sua função entraram em processo de decadência fisica que os levaram à morte. Em muitos casos a causa mortis' é explicada em reutilizações inadequadas, até desastrosas como foi o que aconteceu com o mais belo templo grego, o Partenon, destruido no século XVI por uma explosão, quando servia de paiol de pólvora.

Durante muito tempo a questão de preservação de monumentos era centrada na restauração fisica do edificio, aceitando-se muito a contragosto, como concessão, as adaptações que sua utilização exigisse, mesmo que fossem inevitáveis para a viabilização de seu uso. Até hoje é comum questões de adequação do monumento decorrentes da proposta de destinação de uso, tais como, adaptação de espaços, inserção de instalações e modernização de equipamentos ficarem para serem definidas, projetadas e detalhadas após a conclusão das obras de restauração. Esquece-se, ou mesmo, ignora-se que sobreviver depende fundamentalmente de usar e que preservar implica em usar adequadamente.” (p.23)

 

“É necessário observar que os monumentos se diferenciam pelo que chamariamos de caráter, ou seja, o conjunto de aspectos definidores da familia arquitetônica em que esta inserido. Há familias de grande densidade simbólica e de explicita intenção plástica, como os palácios, e notadamente no Brasil, as igrejas. São tipos arquitetônicos que já nasceram "monumentos predestinados a perpetuar de forma explicita a singularidade de sua expressão plástica, independentemente dos componentes documentais que sua histórica tenha lhe agregado.” (p. 24)

 

“Entretanto a maioria dos edificios não se inclui nem na categoria de obras de arte"nem de espaços utilitários". Constituem-se, porém, na maioria das edificações que integram os centros históricos. São as casas de moradia ou mistas - moradia e comércio - térreas ou assobradadas que compõem os exemplos urbanos da arquitetura vernacular brasileira, dotados de valores especificos, seja na forma de organização espacial (documentos materiais da historia do cotidiano) seja na expressão plástica, (documentos materiais da historia da arquitetura sem arquiteto'), valores a soram resgatados e protegidos. Mas são exatamente nesles monumentos do cotidiano, que se situa, hoje, o maior risco de descaracterização por intervenções danosas Porque são edificações anônimas não protegidas individualmente, embora incorporadas a conjuntos urbanos torbados, protegidos, esses imoveis tem sido tratados como bem de segunda classe, so interessantes pelo seu aspecto externo, relegando-se a um segundo plano seu interior.” (p. 24)  

 

“O conhecimento do objeto de intervenção conquista-se com o tempo, com a capacidade de observação mas depende, porém, do grau de capacitação técnica especifica, a qual subtende três níveis. O primeiro é a intimidade com as técnicas tradicionais, os materiais e seu emprego além dos sistemas construtivos. O segundo nivel, é a experiência pratica. O último e o conhecimento metodológico da diagnose dos aspectos fisico-estruturais e arquitetônicos.” (p. 25)

“Quando se vai intervir em um edificio de valor cultural é essencial desvendar sua historia. Entretanto, quanto mais antigo, mais difícil conhecer sua evolução, pois a disponibilidade e o acesso às fontes principais de informação - a iconografica, textual e a oral - costuma ser inversamente proporcional à idade do objeto, embora diretamente proporcional à sua importância histórica.” (p. 25)  

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