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Funcionalismo e Teorias Arquitetônicas

Por:   •  6/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  825 Palavras (4 Páginas)  •  493 Visualizações

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Funcionalismo e Teorias Arquitetônicas

O arquiteto será incompleto e insatisfeito quando está sem a visão das necessidades de um projeto, desde a sua concepção até o detalhamento. Umas das maiores dificuldades do projeto e da critica da arquitetura é a falta de algo que possa ser uma teoria que não se confunda com história.
O que seria a teoria da arquitetura?
Não é uma teoria cientifica. Nem transmissão de conhecimento ou explicação do que é a arquitetura ou como se faz.
Teoria da arquitetura é uma reflexão sobre o ato de fazer arquitetura. Considerando as suas implicações nos seus três tempos: passado, presente e futuro.
Fazer a historia da arquitetura ou a sua estética, sem contar de que modo foi sendo concretizado, ao longo dos séculos não é possível. “A arte de projetar em arquitetura” de Neufert, e os muitos livros europeus e americanos apresentam detalhes de construção padronizados.
O uso das ordens funcionava como uma gramática de regras a serem respeitadas. Determinava vãos, proporções, escalas. As ordens chegaram a ser consideradas como a essência de toda a arquitetura, seu instrumento máximo, todo o conhecimento do homem sobre a arte de construir. Com o tempo a teoria do emprego das Ordens perdeu sua força.
John Summerson demonstrou que a evolução da arquitetura clássica não foi a utilização somente das ordens. A forma que elas foram desconsideradas, transformadas e reinterpretadas articularam-na como uma linguagem.
Arquitetura é função de ordem, arranjo, simetria, adequação e economia, bem como de relações que estão sintetizadas na sua conhecida tríade: solidez/utilidade/beleza.
Le Corbusier e suas ideias formam uma quase teoria, que foi, durante anos, base para o trabalho de algumas gerações de arquitetos, caracteriza-se também no Movimento Moderno.
Criou modelos quando iniciou o uso de pilotis em seus projetos. A fachada livre, a janela em fita, planta livre e teto jardim. Absorvidos pelo movimento moderno.
Frank Lloyd Wright também teve uma visão pessoal da arquitetura. Era contra a nudez da “arquitetura internacional”, levada aos EUA por Gropius e outros arquitetos Bauhaus. Frank procurava a qualidade das coisas, experiência da natureza nos materiais, a necessidade de uma ordem que chama de Orgânica.
 “Entendo por arquitetura orgânica a que se descreve de dentro para fora, em harmonia com as condições do seu ser.” (Frank Lloyd Wright).

Nove princípios propostos por Francesco Milizia que mais tarde seriam adotados pelo movimento moderno:
-simetria;
- unidade e variedade;
-decoro;
-tudo deve parecer necessário;
-as ordens não são ornamentos, mas sim um esqueleto; o que não tiver seu papel no edifício, -ou não estiver integrado, não deve ser visto; o que for representado deve funcionar;
-nada deve ser feito sem que haja, para tanto, boas razões;
-a arquitetura deve derivar da arquitetura primitiva natural: a cabana;
-a autoridade do passado jamais inibirá quem estiver seguindo os princípios da razão.

Bauhaus não via arquitetura como arte afirmando que os métodos técnicos da realização artística poderiam ser ensinados, e não a arte.
Visavam formar um novo tipo de artista criador, que seria preparando para compreender os problemas e resolvê-los com adequação, capacitado para interpretar as necessidades, tendo como resposta um programa arquitetônico e uma construção. Bauhaus queria preencher o vazio no processo de criação arquitetônica com uma redução estética onde seria possível chegar às formas da arquitetura como consequência lógica ignorando as dimensões histórica e simbólica.

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