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HISTÓRIA DA ARTE: ARTE GÓTICA

Por:   •  26/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.542 Palavras (7 Páginas)  •  320 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRO DE MINAS GERAIS

ADRIANA LIMA

ANA BEATRIZ SILVA MESQUITA

DANIELA BEATRIZ ABREU

DANIELLE COELHO BAHIA CARVALHO

VITÓRIA FERREIRA ALVES

HISTÓRIA DA ARTE: Arte gótica

Varginha

2018

ADRIANA LIMA

ANA BEATRIZ SILVA MESQUITA

DANIELA BEATRIZ ABREU

DANIELLE COELHO BAHIA CARVALHO

VITÓRIA FERREIRA ALVES

HISTÓRIA DA ARTE: Arte gótica

Trabalho apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo, para obtenção de créditos na disciplina de História da Arte, ministrada pela Profa. Me. Daniella Coli.

Varginha

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................4

2 A CATEDRAL DA SÉ E A ARTE GÓTICA...............................................................5

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................8

4 REFERÊNCIAS...............................................................................................................10



1 INTRODUÇÃO

A arte gótica, também conhecida como a “Arte das Catedrais" desenvolveu-se durante a Idade Média em meados do século XII na França se estendendo ate ao Renascimento. O Estilo Gótico foi um estilo artístico que se manifestou, sobre tudo na área da arquitetura com construções de catedrais, incorporando a pintura e a escultura, desenvolvendo-se principalmente em um contexto religioso relacionado com princípios estéticos e filosóficos (PROENÇA, 2014).

No século XII tem início uma economia fundamentada no comércio, devido o declínio do sistema feudal. Isso faz com que o centro da vida social se desloque do campo para as cidades e apareça uma ascensão de novas categorias sociais. A arquitetura predominante ainda é a românica, mas surgem indícios das mudanças que conduzirão a uma revolução profunda na arte de projetar e construir grandes edifícios (PROENÇA, 2014; ESTEVAM, 2014).

A arquitetura gótica é o resultado dos progressos da engenharia, que tornaram possível a construção de abóbadas mais eficientes e a concentração dos respectivos impulsos em alguns pontos críticos, o que permitiu suprimir as grossas paredes do românico (JANSON, 2007).

2 A CATEDRAL DA SÉ E A ARTE GÓTICA

No século XVI, essa nova arquitetura, perdeu seu caráter depreciativo e ficou definitivamente ligada à arquitetura de arcos ogivais. Entretanto a característica mais importante da arquitetura gótica é a abóboda de nervuras que deixa visíveis os arcos que formam sua estrutura. O que permitiu a construção desse novo tipo de abóboda foi o emprego do arco ogival, e sua consequência imediata a possibilidade de construir igrejas mais altas. Além disso, o desenho da ogiva, que se alonga e aponta para o alto acentua a impressão de altura e verticalidade. Outro recurso arquitetônico usado no estilo gótico foram os pilares, chamados tecnicamente de suportes de apoio, dispostos em espaços regulares. Com esse suporte o edifício não precisaria forçosamente de grossas paredes para sustentar sua estrutura. A consequência estética mais importante desse novo ponto de apoio da construção foi a substituição das sólidas paredes com janelas estreitas, do estilo românico, pela combinação de pequenas áreas de paredes com grandes áreas preenchidas por vidros coloridos e trabalhados.

A arquitetura gótica pode ser considerada uma arquitetura ornamentada com a presença dos vitrais e a rosácea na fachada. Os vitrais criavam uma atmosfera luminosa no interior das catedrais com a entrada da luz solar por meio dos vidros coloridos, tornando um ambiente solene. Enquanto a rosácea é um elemento muito importante, pois sua forma circular remete a dois símbolos: o sol, símbolo de Cristo e a rosa, símbolo de Maria. A rosácea também tem a função de constituir fonte de luz (PROENÇA, 2014).

        

[pic 1]

Figura 1: Fachada lateral da Catedral de Notre Dame na França, principal monumento da arquitetura Gótica

Fonte: disponível em https://www.pariscityvision.com/pt/paris/lugares-marcantes-de-paris/notre-dame-de-paris

[pic 2]

Figura 2: Imagem interna da Catedral de Notre Dame.

https://www.dicasparis.com.br/2015/03/catedral-de-notre-dame-paris-franca.html

Foi a catedral de Notre-Dame de Paris que introduziu um novo recurso técnico: o arcobotante. Esse arco transmite a pressão de uma abóbada da parte superior de uma parede para os contrafortes externos. Isso fez com que as paredes laterais não tivessem mais a função de sustentar as abóbodas. Assim, o edifício gótico pôde abusar do emprego das grandes aberturas preenchidas com belíssimos vitrais (PROENÇA, 2014).

A arquitetura Gótica medieval trouxe uma tentativa de elevar a vida cotidiana até os céus para “tocar a face de Deus” pela construção de catedrais cada vez mais verticalizadas. A igreja era, geralmente, o único edifício de pedra em toda a redondeza; constituía a única construção de considerável envergadura muitas léguas em redor, e seu campanário um ponto de referência para todos os que vinham de longe. Aos domingos e durante o culto, todos os habitantes da cidade ali podiam encontrar-se (GOMBRICH, 1999).

O estilo gótico, utilizado na construção da Catedral da Sé localizada na cidade de São Paulo, caracteriza-se, por sua construção em cruz latina, possuindo cinco naves e transepto com uma cúpula sobre o cruzeiro; na fachada podemos contemplar um portal principal encimado por uma grande rosácea; contendo também, duas torres altas que flanqueiam a fachada. Assim como nota-se na Catedral da Sé, o sistema de construção gótico possui a utilização de arcos pontiagudos, aperfeiçoados do estilo românico, que foi de significativa importância, pois conseguiram distribuir a pressão das colunas, sustentando o teto de pedra, transformando a edificação em um esqueleto linear aberto, substituindo o corpo emparedado (BELL, 2008). Constituída por abóbodas, por vitrais que permitem a reflexão do mundo físico, através de formas, posição, geometria específica e proporções correspondentes ao mundo cósmico, sendo projetadas para transmitir esse aspecto, adquirindo um elo entre o plano material e o plano espiritual (BENUTTI, 2011; SANTOS, 2014).

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