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IMPACTO AMBIENTAL NO NOSSOS ALIMENTOS

Por:   •  6/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.171 Palavras (5 Páginas)  •  410 Visualizações

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UNIRB - FACULDADE REGIONAL DE ALAGOINHAS

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL        LÍBIA XIMENES

CARLOS FELIPE DA CONCEIÇÃO DANTAS – BACHARELADO EM DIREITO 1º SEMESTRE

THIAGO NICLOAS GUNDIM ALMEIDA – BACHARELADO EM DIREITO 1º SEMESTRE

SHEILA ADRIANE SANTOS NASCIMENTO - BACHARELADO EM DIREITO 1º SEMESTRE

MAIANE DE JESUS DA SILVA – ENFERMAGEM 4º SEMESTRE

MANOEL GONÇALVES DOS SANTOS NETO – BACHARELADO EM DIREITO 1º SEMESTRE

  • Introdução

impacto ambiental é definido como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais.

Analisando essa resolução, percebemos que qualquer atividade que o homem exerça no meio ambiente provocará um impacto ambiental. Esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não. Infelizmente, na grande maioria das vezes, os impactos são negativos, acarretando degradação e poluição do meio ambiente.

As regiões mais afetadas pelo fenômeno- o oeste americano, certas áreas da américa e a África subsaariana- são zonas produtora de gado. A criação de animais para consumo humano principal causa da desertificação, tem sacrifício ainda mais recursos do planeta que a agricultura

  • Impacto ambiental

Estima-se que em 2075 a população mundial chegue a 9,5 bilhões de pessoas. O uso de fertilizantes e os objetos das criações de gados contribuíram para que os níveis de nitrogênio mais do que dobrassem desde a década de 1940.

Ao longo do século passado a captação de água fresca para a utilização humana aumentou mais do que o dobro da taxa de crescimento da população. Atualmente, cerca de 3,8 trilhões de m³ de água é usado pela população anualmente. Cerca de 70% deste volume é consumido pelo setor agrícola global, e o nível de uso continuará a aumentar nas próximas décadas.

Dependendo de como o alimento é produzido e as estimativas demográficas, a demanda por água na produção de alimentos pode chegar a 10 – 13 trilhões de m³ anualmente na metade do século. Isto é 2,5 – 3,5 vezes maior do que o uso total humano de água doce hoje.

A proporção de terras que precisamos produzir nossos alimentos é enorme. Cerca de 26% das terras do Planeta, aproximadamente 3,3 bilhões de hectares, são usados para agricultura e pecuária. Essas plantações e criações ocupam espaço que já foi coberto por 33% das florestas temperadas e tropicais e 25% das pradarias naturais.

De acordo com a Earth Save Foundation, a cada ano, a camada superior do solo perdida por conta da agricultura é de 26 bilhões de toneladas. O tempo necessário para se formar 2,5 cm de terra fértil é de 200 a mil anos. A perda de solo está levando muitos lugares outrora férteis se tornarem desertos.

O uso intensivo da terra fez que a desertificação se espalhasse amplamente em muitos países. As regiões mais afetadas pelo fenômeno – o Oeste americano, certas áreas da América Central e do Sul, da Austrália e a África Subsaariana – são zonas produtoras de gado.

  • O impacto da produção de carne na natureza

O Brasil é o maior exportar de carnes do mundo, o que corresponde a cerca de 24% da sua produção. Nosso país possuía, em 2006, cerca de 190 milhões de cabeças de gado e a demanda por carne bovina não só externa, mas interna também.

Mas, o que dizer dos impactos sobre o meio ambiente? Será que o consumo de carne agrava problemas ambientais, tais como o efeito estufa e o aquecimento global?

Estudos mostram que a pecuária bovina é responsável pela emissão pelo menos 50% dos gases-estufa, principalmente do gás carbônico (CO2) e do metano (CO4). O aumento da concentração desses e de outros gases na atmosfera é o que intensifica o efeito estufa, pois eles absorvem uma parcela da radiação infravermelha, aumentando a temperatura do planeta e causando o chamado aquecimento global.

A seguir, estão as principais formas em que isso ocorre:

  1. Desmatamento: As florestas são derrubadas a fim de abrir pastagens para os rebanhos. Para limpar os terrenos, são realizadas queimadas, o que emite os gases-estufa e representa o maior fator de emissão desses gases no Brasil. Em terras brasileiras, isso ocorre na Amazônia e no Cerrado, sendo que 75% do desmate da Amazônia e 56% do desmate no Cerrado estão associados à pecuária. Além de gerar esses gases, o desmatamento destrói habitats naturais, provoca a extinção de espécies, causa a degradação ou erosão dos solos, desencadeia inundações, diminui os recursos hídricos (porque possuirá menos tamponamento florestal), diminui a ocorrência de chuvas, entre outros problemas.
  2. Queimadas: As queimadas também são realizadas periodicamente para renovar a vegetação das pastagens, emitindo mais gases-estufa.
  3. Digestão de animais: A fermentação entérica, isto é, a formação de gases no sistema digestivo do boi, emite metano para a atmosfera, por via oral e fecal.
  4. Outros: Existem outros fatores que são mais difíceis de serem mensurados, mas que também contribuem em muito para o aquecimento global, tais como o transporte da carne, do gado, de rações para os rebanhos, emissões dos solos de pastagens degradadas ou mal manejadas, emissões vindas da produção da ração, emissões do processamento industrial primário da carne que será consumida e assim por diante.

Tudo isso representou um total de 812,9 toneladas de CO2 emitidos pela pecuária brasileira de 2008.

  • Soluções para a redução dos impactos na natureza

1. Reduza o consumo de industrializados (aumentando o consumo de vegetais, frutas e cereais e tubérculos);

2. Quando consumir industrializados, verifique nos ingredientes a quantidade de aditivos (substâncias estranhas, conservantes, corantes, adoçantes, números, códigos) – Prefira os integrais, que possuam menos aditivos, menos processamento, menos refinamentos, menos embalagens etc.

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