Intervençoes urbanas na Ámerica Latina

UCEFF FACULDADES

THAINARA CRESCELA

FICHAMENTO

CHAPECÓ

2016

UCEFF FACULDADES

THAINARA CRESCELA

FICHAMENTO

 FICHAMENTO das pag. 129 a 183 do livro "Intervenções Urbanas na Ámerica Latina", de  Hélène Rivière e Maurizio Memoli. 

CHAPECÓ

2016

Ideia central do autor

        Intervenções urbanas na América Latina: viver no centro das cidades analisa projetos de revitalização do centro de diversas cidades latino- americanas. As reflexões propostas neste livro pretendem enfocar uma dezena de cidades de norte a sul, da Cidade do México a Buenos Aires e Santiago, passando por São Paulo e Rio de Janeiro. A ideia central do autor é mostrar como e por que diversos programas de reabilitação levam em conta questões que vão desde o patrimônio histórico até o social, da memória à revalorização da urbanidade, da reedificação ao desenvolvimento durável. Tudo isso destacando a importância de politicas habitacionais como parte essencial da reabilitação do centro mostrando que as populações urbanas exercem a principal pressão sobre o teor das ideias nos programas de renovação do espaço central da cidade.

Síntese - visão critica

        O capitulo aborda intervenções urbanas na América latina, principalmente no bairro La Boca em Buenos Aires e no centro histórico na Cidade do México.  Essas intervenções levaram em conta a situação do bairro, história, paisagem, níveis de organização e vulnerabilidade social.

        O programa Recup-Boca pode se pensar que se trata de uma operação que fracassou porem na realidade foi uma operação bem sucedida, mas em pequena escala. O programa no início tinha dois objetivos: melhorar as condições de moradia de uma população de baixa renda e renovar uma zona degradada, após isso seguiu uma lógica muito diferente, visando mais à valorização do espaço que à integração social, realizaram-se trabalhos voltados para a luta contra inundações. Suas repercussões materiais não tiveram o impacto esperado, ainda assim, pode se constatar que ela não apenas permitiu conservar a população original, como também contribuiu para oferecer novas oportunidades aos moradores e aos membros da equipe encarregada do programa.

        Outro assunto abordado foi à recuperação dos centros históricos através da habitação, o objeto de estudo se deu através do centro histórico da Cidade do México. A habitação esta entre as questões mais delicadas no quadro da recuperação dos centros históricos. Na ultima metade do século os centros antigos tiveram um decréscimo populacional considerável, ao invés de se tornarem áreas com atividades financeiras, turísticas e habitacionais, se tornaram vazios urbanos lotado de cortiços e pauperização.  

        Nesse contexto, a habitação começou a aparecer como elemento importante nos programas de reabilitação. Tentando encontrar uma solução para os problemas atuais, procura-se, em certos centros, paralelamente ás ações de melhoria dos espaços públicos, promover uma estratégia de recuperação mista: por um lado, reabilitar o parque social que estiver mais degradado com o fim de manter nele os seus residentes e de garantir melhores condições de vida; por outro lado, repovoar de modo significativo os antigos centros incentivando o aparecimento de uma oferta atraente, moradias novas ou reabilitadas, para outras faixas da população.

 

Paralelo –situação real vivenciada e situação real referência

 

Podemos encontrar um paralelo entre a situação referência e uma situação real vivenciada na própria cidade em que resido. O centro de Chapecó ao longo dos anos deixou de ser o enfoque mobiliário das classes medias e altas, sendo associado a representações negativas como poluição, barulho, ausência de espaços verdes, violência e ilegalidade. Vendo como solução, essas classes preferiram habitar lugares distantes desse centro urbano, assim como condomínios fechados e loteamentos novos e afastados. A mesma situação ocorre em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Cidade do México.