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MEMÓRIAS DE UM ORIENTADOR DE TESES

Por:   •  5/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  963 Palavras (4 Páginas)  •  259 Visualizações

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FALANDO SOBRE TEORIAS E MODELOS NAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Gilberto Andrade Martins

O texto se inicia abordando que o termo teoria tem sido empregado de diferentes maneiras para indicar questões diferentes. Dentro desse contexto, o autor coloca que a revisão de literatura para construção de um trabalho científico permite encontrar expressões contraditórias e ambíguas: conceitos como ‘teoria’, ‘orientação teórica’, ‘marco teórico’, ‘esquema teórico’, ‘referencial teórico’ são utilizados como sinônimos. A depender da concepção, o termo teoria serve para indicar uma série de ideias que uma pessoa tem a respeito de algo. Outra concepção é considerar as teorias como conjunto de ideias incompreensíveis e não comprováveis, geralmente verbalizadas por professores e cientistas. O autor expõe que existem aqueles que concebem teoria como um esquema conceitual, e neste sentido a teoria é entendida como um conjunto de conceitos relacionados que representam a natureza de uma realidade.

As modalidades e o grau de confirmação, que uma teoria deve ter para ser declarada teoria científica não são definidos por um critério único. O nível de compreensão de uma teoria é um dos principais elementos de sua validade; uma teoria deve ser formada por um conjunto de regras de inferência que permita previsões de dados e de fatos, sendo esta a principal função de uma teoria.

É uma característica a possibilidade de estruturar as uniformidades e as regularidades explicadas e corroboradas pelas leis em um sistema cada vez mais amplo e coerente, com a vantagem de corrigi-las e melhora-las.

Não é sem razão que o trabalho científico prescinde de referenciais teóricos. O avanço da ciência pressupõe aumento da sistematização e explicação dos fenômenos, daí a necessidade de teorias que proporcionem sentido a proposições factuais.

A reunião obscura de informações inviabiliza a compreensão desses fenômenos que se investigam – a teorização pode atenuar esses erros involuntários. A flexibilidade da ‘explicação causal’ e das ‘leis universais’ podem orientar uma adequada conceitualização de teoria para disciplinas da área social.

A análise conceitual terá a tarefa de definir e esclarecer os termos que aparecerão na teoria, sem, no entanto, confundir um jogo de conceitos com uma teoria. Os conceitos figuram em uma teoria pelas ligações formais que os unam entre si em proposições. Toda teoria deve poder ser contestada em sua totalidade pelos fatos que ela investiga. A construção de modelos estatísticos auxilia no teste e hipóteses.

Para o autor diferentes teorias produzem diferentes instrumentos, diferentes observações e interpretações e, o que se deve enfatizar, diferentes resultados. Além disso, Martins enfatiza que a função mais importante de uma teoria é explicar: dizer por quê? como? quando? os fenômenos ocorrem. Outra função da teoria é sistematizar e dar ordem ao conhecimento sobre um fenômeno da realidade. Também, uma função da teoria – associada com a função de explicar – é a da predição, isto é, fazer inferências sobre o futuro, orientar como se vai manifestar ou ocorrer um fenômeno, dadas certas condições.

Após abordar as definições e funções da teoria, o autor fala do significado dos modelos, mencionando que, assim como acontece com o conceito de teoria, a significação de modelo também é bastante difusa. A teoria, vista como um conjunto de conhecimentos com graus diversos de sistematização e credibilidade se propõe a explicar, elucidar, interpretar e unificar um dado domínio de fenômenos sociais, sendo contraposta ao conceito de modelo - conjunto de conhecimentos sobre a estrutura e/ou comportamento de um sistema com a finalidade de explicar e prever, de acordo com teorias científicas bem formuladas, as propriedades do sistema. Um modelo tem como objetivo especificar a natureza e a importância de relações entre variáveis, constructos, fatores etc. que possam oferecer, com base em teorias científicas, explicações e explanações de um dado sistema. O autor define o modelo como a teoria do sistema.

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