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Muito Rico

Por:   •  1/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.167 Palavras (5 Páginas)  •  198 Visualizações

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Expomos abaixo algumas considerações a respeito da disciplina Elementos de Máquinas 1, bem como a respeito de como está sendo conduzido o processo de ensino e aprendizagem da disciplina.

  1. Em primeiro lugar, a última avaliação, aplicada em 29.04.2016, foi uma tragédia... mas que estava prevista pela maioria dos alunos, nos comentários e conversas que antecederam a prova. Todos se sentiram mal preparados, uns mais outros menos, mas todos com a mesma insegurança antes da aplicação da prova, mesmo tendo estudado.
  2. Esse sentimento decorria principalmente em razão do grande volume de conteúdos ministrados e nos muito poucos exercícios propostos, resolvidos e discutidos, em relação a esse volume.
  3. E não nos referimos apenas a exercícios feitos pelo professor em sala de aula. Faltou muito mais exercícios, listas propostas de exercícios pelo professor, para direcionar os estudos (da quase totalidade ou totalidade da turma que não dispõe de tempo integral porque tem que trabalhar).  Ou seja: listas de exercícios com o respectivo solucionário, para que os alunos pudessem comparar o seu desempenho e aprendessem errando e refazendo, até a superação de suas dificuldades. Isso seria uma forma de construir gradativamente o processo de aprendizagem, que assim ficou comprometido.
  4. Some-se a isso, o grande volume de conteúdo muitas vezes “atropelado”, em razão do tempo, ao que tudo indica, insuficiente para tal volume e complexidade. Além disso, foram muitos (e ainda serão!) feriados e recessos nas sextas-feiras, dia em que acontecem as aulas de Elementos de Máquinas 1. Isso contribuiu, e muito, para agravar o problema. O programa pode até estar sendo cumprido, mas logicamente isso não significa APRENDER.
  5. Louve-se o esforço do professor em buscar formas alternativas, como a avaliação de um projeto. Mas pergunta-se: até aqui as deficiências existentes levarão a bom termo a realização de um “projeto” por parte dos alunos?
  6. Assim, repetimos, faltou principalmente exercícios, exercícios, exercícios, inclusive para direcionar os estudos de cada um de nós para conteúdos que o professor considerava mais importantes numa avaliação. Faltou, portanto, mais aplicações de exercícios em sala, além de aplicações de listas para resolver em casa. Se não havia aulas previstas para isto na ementa, em função dos recessos e feriados, isso não é um problema que deve recair sobre os alunos. O certo é que o processo ensino-aprendizagem foi tremendamente prejudicado. E mais do que palavras para demonstrar isso, basta ver as notas que virão...
  7. Aprender por meio de exercícios dirigidos, de modo a estabelecer protocolos para a resolução de problemas diversos. Debater isso em sala de aula, com a participação fundamental do professor, reservar uma parte das aulas, a cada sexta-feira, para debater isso, expor e solucionar dúvidas. Essa é uma prática muito diferente do tradicional “se vira”. Há métodos de aprendizagem mais eficientes do que o “se vira”, que chegamos a ouvir. E é óbvio que todos nós – alunos e professores – precisamos reconhecer e nos adaptar ao fato que não temos na UDF um curso de engenharia em tempo integral (porque precisamos nos dedicar aos respectivos trabalhos).        
  8. Se mais de 80-90% da turma obteve um rendimento inferior a 30 ou 40% na avaliação,                    conclui-se que não foi uma boa avaliação e terá quer ser reformulada. Não é razoável considerar que a imensa maioria da turma não estuda, ou “não quer nada” com a disciplina ou com o curso. Ao contrário, todos são lutadores e esforçados. Ou seja, em casos assim, não adianta pôr a culpa nos alunos, exclusivamente.
  9. Por fim, errar é humano e também é necessário reconhecer as virtudes do Professor Franklin que, certamente reconhecemos que ele possui, como profissional, professor e ser humano. Todos nós temos, contudo, a possibilidade de melhorar, de se aperfeiçoar. A última prova de Elementos de Máquinas 1 servirá para esse fim, embora tenha sido a negação de tudo que sugerimos aqui. Mas não é justo neste momento atribuir a única responsabilidade pelo insucesso aos alunos, qualquer que seja o argumento. Não se trata de um caso isolado de insucesso numa prova, mas de um fracasso da quase da totalidade dos alunos, repetimos. Para casos assim, precisa-se buscar uma solução: a aplicação de uma nova prova (desde que haja as mudanças propostas nos itens 6 e 7 acima) ou outra a critério do professor e da Coordenação, para a possibilidade de uma nota substitutiva (que não seja o exame final).  

Brasília-DF, 02 de maio de 2016.

NOME                                       RGM                                                          ASSINATURA

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