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Novas ideias sobre o espaço

Por:   •  20/3/2017  •  Resenha  •  1.193 Palavras (5 Páginas)  •  397 Visualizações

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             Centro Universitário SENAC – São Paulo

3º semestre

Arquitetura e Urbanismo

                                                                       Prof° Rosa Cohen          

   

                                        Alunas: Gabriela Ventura

Jaqueline Amine

Luiza Azevedo

Natalice Nunes        

                                                           Turma : B          

                                                 

RICKEY,G - Construtivismo :Origens e Evolução. São Paulo :Editora Cosac & Naify -2002.

 Novas ideias Sobre o espaço

Diferentes conceitos sobre o espaço. Era discutido o espaço mais do que a linha, a cor,a luz,o tratamento da superfície ou sentido. Uma ordem espacial coerente era permitida e quase bem vinda.

 

Os primeiros Construtivistas já haviam trabalhado em um espaço já estabelecido pelos cubistas como, por exemplo, Picasso que mostrava em suas obras um espaço de pouca profundidade, controlado por um entendimento prévio da perspectiva, e finito. Embora não delineado como tal, esse espaço também era um “objeto”, que concorria com um violão, com a fruta, o violão ou a pessoa que o habitava. Tão logo esses objetos foram removidos pelos pioneiros da arte não figurativa que, o espaço por volta das formas não figurativas  perdeu sua finitude. Agora esse espaço em torno, começa parecer se projetar ou retroceder do plano. Os quadrados, retângulos e círculos eram ilhas no espaço, a clássica relação figura- fundo.

 Além da relações espaciais de figura-fundo  e volume vazio, surgiu relações onde suas formas cobriam toda a superfície, não havia fundo. Apareceu o efeito de baixo relevo.

 As esculturas cubistas de vários artistas eram todas concebidas como massa erguida do vazio. Gabo, porém, descobriu o espaço interior, faziam esculturas com materiais transparentes que revelavam esse espaço, usando planos flutuantes de plástico e varas. Mais tarde para fixar a superfície de plástico e dar-lhe direção, cortou linhas nele, que finalmente, deram lugar a cordas esticadas. O espaço interior e exterior era claramente demarcado.

   

As novas ideias sobre o espaço incluem a: manipulação do espaço como material plástico que pode ser modulado, compartimentado, expandido, contraído e arranjado, como a argila, a madeira, a pedra ou o metal o são a: eliminação de qualquer distinção de natureza entre espaço interior e exterior  em escultura ; a ausência de predominância do volume sobre o vazio, do positivo sobre o negativo; uso de muito material pobre para ocupar os espaços; a renúncia de estruturas monolíticas, compostas, isoladas; e trabalhos indeterminados sugerindo extensão infinita.

A transformação do antigo conceito de figura-fundo em pinturas que davam a ideia de um espaço contínuo, quase que transbordando além da tela, como uma janela para o ininterrupto - uma técnica de pintura que torna isso visível e usada por cada artista, estabelecendo um vínculo entre a pintura e o espaço. A figura é tanto o espaço quanto o fundo. As pinturas de Günter Fruhtrunk, rejeita essa relação de figura-fundo por meio de divisões de luz e sombra, sugerindo simultaneamente ondulações, recessões, transparência e sobreposição através de vazios de diferentes larguras. A superfície da tela torna-se um espaço de profundidade.

Joachim Albrecht e Richard Mortensen tentam um seguimento semelhante, porém primitivo. Criam dobras implícitas de faixas ao longo da tela dando uma ilusão de perspectiva. Os círculos em três tons do Interação C15, do grupo “Equipo 57”, podem ser lidos como branco sobre preto ou preto sobre branco, mas não como cinza sobre preto ou sobre branco, sendo que o primeiro permanece como meio termo. A redução do tamanho das formas sugere uma passagem por um túnel.

Jean Dewasne e Olle Baertling criam situações de figura-fundo semelhantes, onde qualquer parte do desenho pode ser visto como avançando ou recuando do resto.

O mural da parede de entrada de Beartling, no New York City Center – Estocolmo, dirige o olhar por situações espaciais enfáticas, porém ambíguas. O material usado teria sido o mármore...O pintor rejeitou a ideia de efeitos da própria matéria prima, em vez disso, introduziu linhas de força através do uso da cor...Os triângulos em azul, amarelo e vermelho, à esquerda, dominam o vermelho e o preto, assim como o branco e o amarelo frios das áreas à direita.

O Cetro de vidro de Yenceslav Richter, em sua esfera de tubos de vidro, atinge uma ocupação, definição e revelação do espaço, semelhante a François Morellet em Esfera, feita de varas de alumínio. Essas superfícies, estabelecem volumes e vazios que são intercambiáveis e teoricamente contínuos, como uma estrutura cristalina.

Os planos dobrados no espaço de David Hall exploram o dentro e o fora, a inclusão, a compressão, a libertação do espaço e a modulação da luz. O afilamento e proporção dos planos sugerem uma perspectiva que entra em contradição com a experiência.

A obra Estudo, de Piero Dorazio, pede aos olhos e à mente que penetrem a grade de linhas pintadas rumo ao espaço profundo e indeterminado que ele cria atrás da tela. Em silêncio desabitado a obra leva a um espaço mais definido, existe um intervalo controlado entre as linhas e pela consequente ondulação da superfície, que ao final desaparece em um espaço de sólido preto. Objeto, de Chistian Megert, cria uma ilusão de recessão infinita para um espaço preto, por meio de espelhos dispostos face a face.

Riley, na obra Curva reta, desenha linhas curvas ao longo de uma grade linear, com intervalos, aumentando a qualidade óptica. O alargamento e estreitamento, juntamente à curvatura, constrói uma perspectiva, empurrando as figuras para dentro e para fora do espaço.

As cordas de Gabi e de Moore implantaram um elemento linear na escultura, que sempre foi pensada como arte pública. De 1926 à 1928, Calder e Picasso criam figuras de arame, desde então vários artistas levaram a ideia adiante, tornando-se especialistas em construções lineares no espaço.

O termo construtivismo é caracterizado pelos pintores Gabo, Moorem Malevitch, entre outros já citado - pelo fato de todos utilizarem os traços da arte geométrica buscando o movimento, junto com a perspectiva, as cores, luz e sombra.

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