O Ecletismo

ECLETISMO

na arquitetura brasileira

O ecletismo na arquitetura, é a combinação e seleção de diferentes estilos arquitetonicos historicos para a produção de um novo estilo. Acredita-se que nele está a combinação das melhores obras dos estilos anteriores como o clássico, medieval, renascentista, neoclássico, e barroco. As principais cacteristicas do ecletismo na arquitetura são que as obras apresentavam um ar dramatico, expressivo, trazendo emoção, conforto e exuberancia; o uso de porões, que traziam privacidade; as edificações tinham base, corpo e coroamento; havia o uso de ornamentos e simetria na composição dos projetos; tambem utilizavam estatuas para a estetica e função dos predios; sendo assim a caracteristica que mais marca este periodo é a utilização de novos materias, como a madeira, o ferro e o cobre, assim a estrutura dos telhados ficaram mais perfeitas; elementos arquitetonicos começam a serem usados como a platibanda, o arco, as bandeiras e pinaculos; tambem a o surgimento de cores claras e tons pasteis. A preocupação em reconhecer e valorizar este estilo surgiu a pouco tempo, pois este já foi chamado até de “anti-arquitetura”, a cerca de mais de vinte anos havia um preconceito grande sobre relação a essa arquitetura. No Brasil, este movimento nasceu no século XIX, no contexto do academicismo e foi propagado pela Academia Imperial de Belas Artes e pela Escola Nacional de Belas Artes. Alguns exemplos da arquitetura eclética são o Teatro Amazonas (1884-96) em Manaus, a Confeitaria Rocco (1910-12), em Porto Alegre e Jockey Club Campineiro(1925), em Campinas, entre outras. Citando as palavras de Carlos Ramos, arquiteto paulista: “O ecletismo foi um estado de espirito, uma coletividade embebida de uma libertação romantica, que todas as vezes acaba traindo a razão”.

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