Resumo sobre o ecletismo

O Ecletismo

No período do Ecletismo, chegaram- se a conclusão de que deveriam reproduzir isoladamente os estilos antigos, selecionando neles o que parecesse melhor.

As novas técnicas de construção tinham resolvidos os problemas espaciais, então não tinha como ignora-las, embora tivessem certa rejeição quanto aos novos materiais, tais como o ferro, incorporando- os disfarçadamente nas grandes obras.

Essas realizações tinham como centralidade a ecole des beaux arts de Paris, acabaram por constituir um mistura formal, posteriormente, conhecido como ecletismo arquitetônico.

O excesso de decorações aplicado às obras, escondendo as técnicas, levou esse período a um descrédito estético, principalmente após o surgimento do período racionalista.

A remodelação de Paris e a Belle époque

Em Paris, no período de Napoleão III, houve a criação de um sistema de grandes avenidas (boulevard), vindo de concepção neobarroca, projeto dirigido por Haussmann, consistia na devastação de grandes áreas, com o objetivo de embelezar a cidade e a torna-la mais segura.

Nos boulevard, exibia uma burguesia avida por novidades, formas de lazer e de conforto oferecido por novas tecnologias. Dai surge o consumismo, onde floresce o período da belle époque.

Aspirações modernizadoras

Na metade do século XIX, difundiu teoria que pretendia explicar as diversidades de situações em que viviam os povos.

Teoria q se baseia num sistema de evolução histórica e de limitações de desenvolvimento impostas pelas condições locais de meio físico e de raça. O que justificava a superioridade da Europa ocidental. E a inferioridade do Brasil despertou o interesse de muitos estudiosos.

As ideias de “modernização” havia se espalhado. Os países como o Brasil,” atrasados” nos ciclos da evolução, restaram forçar as etapas, esquecendo os cerceamentos deterministas de “raça” e “meio”, na busca de conseguir ascender aos padrões superiores da” civilização” pela escada do “progresso”.

Transposições físicas e espaciais para o meio brasileiro

Ano subsequente à proclamação da republica, alterado constantemente pelas inovações tecnológicas e as relações de dependência com o capitalismo internacional.

A valorização da cidade, exigindo modificações dos espaços urbanos, incentivou o surgimento de forma que permitissem o conforto ou que favorecessem a exibição das classes dirigentes. Seriam, portanto, fatos consequentes tanto à transposição da vida social de uma Europa belle époque.

Nessas circunstancias, o ecletismo arquitetônico iria encontrar aceitação em uma sociedade em plena mutação, na qual o capitalismo começava a impor novas normas, alterando as relações com o mundo rural.

Entre a belle époque e a versão brasileira havia diferenças ambientais.

A renovação da cidade brasileira

As intervenções de Haussmann tiveram sucesso universal. Antes do projeto de Haussmann, outros foram propostos que era voltado a ocupar áreas não ocupadas demograficamente, objetivando a expansão e não a remodelação urbana.

Com a chegada da nova ordem republicana, que as transformações urbanas eclodem em todo o Pais.

A Renovação no Ceara

No Ceara, as renovações ocorreram na medida do possível, devido às limitações econômicas. Então foi feito o ajardinamento de praças, modificando a aparência urbana. Para manter uma harmonização do conjunto urbano, foi aprovado o código de posturas de obra, para tentar impedir as construções que não se integrassem nas linhas gerais definidas pelo código.