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O Plano Prestes Maia

Por:   •  3/4/2021  •  Resenha  •  411 Palavras (2 Páginas)  •  86 Visualizações

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

História da Arquitetura e do Urbanismo: Moderno

Aluna: Esthéfany Mariany de Souza Silva

RA: 004202008864

Resenha Critica sobre o texto “O PLANO “PRESTES MAIA” E A IDEOLOGIA DO PLANEJAMENTO URBANO EM CAMPINAS: O PODER E OS LIMITES DAS IDEIAS DE UM URBANISTA.

 O texto trata-se de uma análise da implantação do Plano de Prestes Maia para melhoramentos urbanos na cidade de Campinas datado no ano de 1938 e se estendendo até no ano de 1960. O plano se associou a grandes marcos urbanos existentes na cidade até hoje, como a Torre do Castelo, o prédio do Fórum Municipal, o prédio dos Correios, o alargamento das avenidas Campos Sales e Francisco Glicério, cujo alargamento foi motivo da demolição da antiga Igreja do Rosario a fim de tornar um local sem feições coloniais e lhe transmitisse um ar de cidade rica e moderna.

 Nos anos de 1930, a velha malha desgastada do centro urbano não interessava mais ao poder local. A racionalização do sistema viário e a renovação urbana do centro da cidade foram importantes na economia paulista e se configurava como uma desejada estratégia de valorização imobiliária que aumentava os lucros auferidos, favorecendo antigos estratos da elite local. Do mesmo modo, a incorporação das áreas mais baratas que atendessem as necessidades habitacionais de um operariado, interessava ao capital industrial, cujo seus custos eram associados ao custo locacional da moradia operaria.

 Em 1934, os pedidos de engenheiros e técnicos da repartição de obra e viação foram atendidos após a contratação de Prestes Maia resultando criação da Comissão de Melhoramentos Urbanos. Ela responde os anseios e pressões do poder econômico e político local, aos setores ligados a indústria, a atividade imobiliária e ao setor de transportes.

 Durante esse período, é visível a modernização por conta das vias alargadas por tornar-se a principal rua comercial, além da expulsão dos cortiços existentes para locais mais afastados. Nisso, surgia cada dia mais atividades imobiliárias atingindo uma magnitude inimaginável, e o Poder Executivo acabou moldando conforme seus interesses sob influência das indústrias e do setor imobiliário, pensando na economia local e não levando de forma digna as diretrizes propostas por Prestes Maia.

 É visível que Campinas não teve falta de planejamento e sim uma má interpretação. Os custos destes planejamentos foram pagos pela população mesmo que não tenha sido utilizado por todos, as desigualdades de renda e os difíceis acessos as cidades aumentaram. Resultando de um plano organizado, rico e eficaz em um plano problemático e totalmente desfigurado.

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