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O QUE RESTAVA ENTÃO À ARQUITETURA E AO URBANISMO?

Por:   •  22/2/2017  •  Resenha  •  657 Palavras (3 Páginas)  •  259 Visualizações

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O QUE RESTAVA ENTÃO À ARQUITETURA E AO URBANISMO? A NOVA PRAÇA MAUÁ NO RIO DE JANEIRO – GABRIEL KOZLOWSKI

O texto revela a importância da renovação da praça para o resgate da identidade do Rio de Janeiro, por outro lado essa renovação não se dá a partir dos princípios da Arquitetura, mas sim da temática da infraestrutura e da administração pública e isto propõe um questionamento “O que restava então a arquitetura e ao urbanismo?” Tal visão nos dá a percepção de que desde muito antes a Arquitetura era relegada a um segundo plano e isto fez com que a obra tomasse proporções financeiras fora do controle, com poucos precedentes no mundo atual, como exemplo desse desperdício temos a obra do Rio Cheonggyecheon na Coreia obra muito parecida com a renovação da praça Mauá que foi orçada inicialmente em 1 bilhão de reais, mas teve custo final de 7 bilhões, enquanto que a obra na Coreia foi finalizada por 814 milhões, ressaltamos também que 75% do material demolido foi totalmente reutilizado, outro caso é o do Parque High Line em Nova York, que custou 228 milhões de dólares; Só esses dois casos já serviriam como embargo da obra sem contar os profissionais envolvidos e o próprio projeto que fora aprovado sem debates como público interessado e ou outros profissionais da área.

Vale lembrar que no projeto fora dada ênfase ao abstrato em contra partida a elaboração do projeto, do programa da obra, dos matérias utilizados, entre outros. Não obstante vemos os recursos naturais que poderiam dar mais comodidade a população simplesmente foram esquecidos no projeto.

Além das falhas identificadas no projeto, vemos o excessivo nepotismo e principalmente o processo de licitação da parceria público privada (PPP) para gerir toda a área, cujo o consórcio vencedor é formado por empresas investigadas na operação Lava Jato, fato que torna todo o processo comprometido. Vale salientar, que a Lei sobre a parceria público privada ainda é nova e não tão clara para a sociedade, que indaga como uma empresa particular gerencia e ganha sobre uma área pública, pratica comum em uma privatização disfarçada, o que relega ao menos favorecidos somente a obediência e o silencio, pois as referidas área servem somente ao bem privado.

No horizonte da Arquitetura vemos ostracismo dos profissionais principalmente em relação a aceitação de projetos falhos e de profissionais afinados somente com seus patrocinadores. A contra partida seria a disseminação do conhecimento através de oficinas de debates com a finalidade da quebra de paradigmas, da ética, e principalmente a de dar a arquitetura o status que ela merece.

O legado da Arquitetura é não aceitar somente por aceitar e sim debater e buscar alternativas viáveis para o dia-dia das pessoas.

RESENHA

Tirar a importância não seria de bom tom tendo em vista a ideia, não o projeto, de que a praça Mauá daria ao Rio de Janeiro a nostalgia necessária para se reerguer diante do colapso político que vivemos atualmente.

Assim se foram 7 bilhões de reais em algo que poderia dar a população muito mais que uma praça nova e pior administrada pela iniciativa privada.

Se

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