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O ZONEAMENTO SOCIOECONÔMICO ECOLÓGICO

Por:   •  10/11/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.780 Palavras (8 Páginas)  •  262 Visualizações

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Curso de Arquitetura e Urbanismo

Coordenação do Curso de Graduação, Planejamento Urbano e Regional

Alunas:  Adriana Azevedo da Costa e

            Daniela Muniz de Oliveira

Professora: Danielle Ferraz Garcia

ZONEAMENTO SOCIOECONÔMICO ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO – ZSEE

Cuiabá - MT

Novembro / 2017

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Zoneamento Socioeconômico Ecológico do Estado de Mato Grosso – ZSEE

Trabalho apresentado à disciplina “Planejamento Urbano e Regional” do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário - UNIC, como requisito da avaliação parcial da aprendizagem.

Cuiabá - MT

Novembro / 2017

INTRODUÇÃO

Neste trabalho será apresentado sobre o Zoneamento Socioeconômico Ecológico do Estado de Mato Grosso – ZSEE, que trata da realidade matogrossense em seus diversos aspectos - físico, biótico e socioeconômico - em escala suficiente para identificar potencialidades e fragilidades. Permitindo definir os usos mais corretos para os mais diversos ambientes que compõem o estado de Mato Grosso.

  1. RESENHA ZONEAMENTO SOCIOECONÔMICO ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO – ZSEE
  1. O QUE É UM ZSEE

O ZSEE é um instrumento de planejamento e gestão territorial tendo como objetivo principal a melhoria das condições de vida da população matogrossense dando grande enfoque nas atividades sustentáveis, econômicas e ambientais. Ele se baseia em um estudo realizado com a população matogrossense no qual mostra sua realidade e aponta os pontos físicos, biótico e socioeconômico.

  1. OBJETIVOS DO ZSEE – MT

O ZSEE de MT possui 4 objetivos, sendo eles:

  • Planejar de forma integrada e participativa atividades sociais, econômicas e ambientais;
  • Orientar o Uso Sustentável dos Recursos Naturais;
  • Manter e ampliar a capacidade produtiva, através de instrumentos e mecanismos técnicos e financeiros.
  • Assegurar a Melhoria das Condições de Vida da população.

Esses objetivos agem de maneira a contribuir no desenvolvimento do ZSSE de modo que ele seja executado para que atenda às necessidades do matogrossenses ao mesmo tempo que preserva o meio ambiente e seus recursos naturais.

  1. AS FASES DO PROCESSO
  • O ZSEE começou a ser elaborado no ano de 1989 pelo SEPLAN/MT e era conhecido como Zoneamento Agroecológico.
  • Em 1992 passou a ser chamado por Bases Geográficas para o Zoneamento Socioeconômico Ecológico.
  • Foi concluído em 2002 e somente em 2004 que foi encaminhado para Assembléia Legislativa.
  • Em 2005 foi avaliado pelo Embrapa e somente no final de 2007 que essa avaliação foi apresentada
  • Em abril de 2008 ela foi validada por 47 representantes de empresas públicas e privadas.
  • Em 2011 houve a suspenção pelo Ministério Público Estadual, ficando suspenso por 5 anos.
  • Atualmente está passando por um processo de revisão.

Como vimos acima nessa pequena linha do tempo podemos perceber que levou muito tempo para validar esse instrumento, no qual o mesmo foi elaborado em 1989 e foi validado somente em 2008 levando 19 anos para ser reconhecido. Isso mostra um desinteresse da parte publica sendo esse instrumento de suma importância para a preservação do meio ambiente e garantindo assim a manutenção e renovação para as gerações futuras.

O que podemos perceber é que para desenvolver esse instrumento cada zona foi estudada levando em consideração sua potencialidade e fragilidade, isso permite tomar medidas de acordo com sua necessidade e real situação.

Para dar diretrizes coerentes o ZSEE dividiu Matogrosso em categorias e subcategorias no qual assim permitiu dar diretrizes para atuação, ficando assim:

  • 4 categorias de uso;
  • 8 subcategorias;
  • 97 zonas e subzonas;
  • 167 áreas de terra indígena e de conservação (Federal, Estadual e Municipal);
  • 15 áreas de proteção de seus componentes naturais (SEMA/IBAMA).
  1. CATEGORIAS DO MAPA ZSEE / MT 2008        

        O mapa ZSEE / MT 2008 foi entregue a Assembleia Legislativa de Mato Grosso para a discussão com a sociedade matogrossense, no qual é revisado pelos parlamentares-estaduais para que seja publicada em lei. O mapa foi dividido em categorias e subcategorias, para melhor compreensão foi usado cores.

        O mapa é divido por 4 categorias, sendo elas:

  1. Categoria 1 - Áreas com estrutura produtiva consolidada ou a consolidar.

Compreende as regiões: Barra do Garças, Cáceres, Diamantino, Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Tangará da Serra. Nessas áreas há o fortalecimento da agricultura moderna e a recuperação das áreas de preservação permanente.

  1. Categoria 2 – Áreas que requerem readequação dos sistemas de manejo

        São áreas que ficam próximas a áreas especiais ou que precisam de manejos específicos, podem ser utilizadas desde que atendam as diretrizes estabelecidas.

        Dividem-se em três subcategorias:

  1. Áreas para recuperação ambiental

São áreas antigas que se transformaram em núcleos urbanos densos e populosos que necessitam de soluções saneamento ambiental, infraestrutura viária e de suporte à produção.

  1. Áreas para reordenação da estrutura produtiva

São áreas que possuem elevado potencial para a agropecuária e para a atividade mineral, mas com capacidade moderada de suporte e de oferta de recursos naturais.

  1. Áreas para conservação e/ou recuperação de recursos hídricos        

                  Áreas que são consideradas estratégicas, abrigam nascentes e zona de recarga dos rios formadores das bacias dos rios Amazonas e Paraguai.

  1. Categoria 3 – Áreas que requerem manejo especifico

                Áreas que devem se compatibilizar as atividades econômicas com proteção do ambiente natural.

                Essa categoria é dividida em três subcategorias:

  1. Áreas em ambientes com elevado potencial florestal

Áreas de interesse para manutenção ou melhoria de seu estado de conservação. Essa categoria possui três situações: cobertura conservada, com significativo potencial biótico; florestas remanescentes, de relevância ecológica; e ambientes com potencial para atividades florestais ou turísticas.

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