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“OS ASTECAS NA VÉSPERA DA CONQUISTA ESPANHOLA” – Jacques Soustelle (Capítulo I – A CIDADE)

Por:   •  30/4/2018  •  Abstract  •  769 Palavras (4 Páginas)  •  1.073 Visualizações

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Resumo: “OS ASTECAS NA VÉSPERA DA CONQUISTA ESPANHOLA” – Jacques Soustelle (Capítulo I – A CIDADE)

“ORIGEM. SITUAÇÃO”

O nome da cidade asteca “México-Tenochtitlán” gera incertezas quanto ao significado de uma de suas palavras. “Tenochtitlán” é explicado como a terra da figueira-da-barbaria (“tenochtli”) de fruto duro, representado no glifo da cidade por um cacto nascendo em um rochedo; “México”, por sua vez, possui duas vertentes: uma a qual se baseia no desenho simbólico, que contem uma águia pousada no cacto com uma serpente no bico, e que seria o grande deus nacional (Uitzilopochtli), e outra que leva em consideração a etimologia de “metztli” e “xictli” (“lua” e “umbigo” / “centro”, respectivamente) que designaria o sentido de “cidade que está no meio do lago/lua”.

Inicialmente, os astecas não se distinguiam tanto dos outros povos ribeirinhos. Aqueles permutavam peixes e animais aquáticos por pedra e madeiras, numa espécie de troca comercial, afim de construírem sua cidade. O local foi escolhido em função da aparição da águia e da serpente a Quauhcoatl, um sacerdote, onde foi construído o templo de Uitzilopochtli.

Ao longo dos anos, esse templo foi aperfeiçoado, tornando-se um centro religioso nacional. Esse foi o ponto de irradiação do crescimento da cidade e do surgimento de palácios imperiais.

Nesse local, circundavam pântanos e, portanto, tratava-se de uma espécie de ilha, vizinha a outras ilhotas. Assim, se fez necessário a criação de um terreno sólido a partir do acúmulo de lama, a abertura e o aterramento de canais, além da construção de estradas e pontes.

“EXTENSÃO E POPULAÇÃO”

A cidade de México, durante o período da conquista espanhola, englobava tanto a cidade de Tenochtitlán quanto a de Tlatelolco, uma vez que as conturbadas relações entre ambas levaram a uma guerra que culminou na perda de individualidade da última. Desse modo, a região asteca expandiu-se, constituindo uma configuração generalizada de um quadrado de mil hectares de área.

Essa superfície transformara-se geometricamente em uma rede de canais e de aterros que ordenou-se em torno do grande templo, da praça de Tlatelolco e dos bairros, ou “calpulli” (território de uso coletivo de algumas famílias, sob administração autônoma dos “calpullec”).

Além do “calpulli”, outra forma de divisão da cidade se fez pouco após a fundação de México: quatro seções em relação ao grande templo. Essa se tornou tão costumeira que fora conservada pelos espanhóis mesmo após a colonização, tornando-a uma rede de comando.

Por meio de testemunhos e dados que levam em conta a poligamia e a existência de servidores de estrato inferior, estima-se que houve entre quinhentos e setenta a setecentas mil pessoas.

“ASPECTO GERAL, VIAS E TRÂNSITO”

Nos relatos de Cortés, observava-se na cidade asteca ruas largas, retas e paralelas aos canais por onde passavam as canoas, e também os aquedutos que abasteciam a cidade. Os relatos expressam, ainda, a surpresa pela organização e pela ordenação do mercado e das casas (muitas das quais eram simples, baixas e retangulares, além de valorizarem a dinâmica nos pátios internos), e pelo luxo das moradias que eram mais próximas das casas de deus (“teocalli”) e dos palácios imperiais.

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