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Os Planos Urbanísticos na Segunda Guerra mundial

Por:   •  1/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.592 Palavras (7 Páginas)  •  398 Visualizações

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PLANOS URBANISTICOS

O expansionismo alemão durante O III Reich(1933-1935)

Para compreender os pensamentos de Adolf Hitler, se faz necessário retonar a teoria do Espaço Vital, mais conhecida em alemão, como Lebensraum.

A ideia Lebensraum difundiu-se no século XIX, e teve seu ápice durante o imperialismo e o neocolonialismo. A teoria sustentava que a “raça com dotes civilizacionais superiores” necessitaria ampliar seu território para desenvolver-se economicamente. Através da ocupação de terras dos “povos ou raças inferiores”, pois o “espaço vital” seria “desmerecido” por eles.

Assim que Hitler desenvolveu seus ideais, na década de 1920, o conceito produzido por Ratzel foi perfeito para a situação, o espaço vital não era visto somente de forma política e econômica, como também de forma ecológica.

 “A natureza desconhece limites políticos”, escreveu Hitler. “Ela põe forma de vida neste mundo e os deixa livres no jogo pelo poder”. Como política eram natureza, e natureza era luta, não havia pensamento político possível. Essa conclusão era uma formulação extremada de um lugar-comum do século XIX segundo o qual as atividades humanas podem ser entendidas como manifestações biológicas. ” [1]

Minha luta, que Hitler escreveu na época em que

estava na prisão, em 1924:

Para Hitler, os judeus não mereciam envaidecer como civilização influente, pois representaria uma ameaça para o povo, já que teria produzido a própria espoliação do homem.  Porque o pensamento de Hitler era ecológico, tratando os judeus como uma “praga da natureza”.

  • Projeto de expansão para o Leste

Por esse motivo, Hitler executou suas teorias durante a  Operação Barbarossa em 1941. O projeto nazista de expansão territorial tinha como principal alvo o Leste europeu, os eslavos, que eram considerados por Hitler uma raça inferior que deveria ser escravizada.

O segundo passo seria matar de fome a população, assim como o próprio Stalin já havia feito com os ucranianos (1932-1933). Teve seguimento com o extermínio dos judeus  viviam no Leste, (em Auchwitz foram mortos cerca 1.500.000). Hitler acreditava que uma nação, para garantir o alimento, precisava retirar o alimento de outras raças e elimina-la para que não houvesse a necessidade de alimentá-la.

[pic 1] [pic 2]Mapa Europeu depois da 1 Guerra Mundial e Mapa Europeu durante a II Guerra Mundial

“Germânia, a Capital do Mundo”.

O urbanismo é um instrumento de extrema importância para a política. E Adolf Hitler sabia que uma avenida de incontáveis metros de extensão e um imemorial palácio colossal no seu centro fortaleceria seu poder sobre a cidade, ou até em seus planos mais sombrios, do mundo.

Exemplos de grandes civilizações antigas, não faltavam. Como, desde as Pirâmides do Egito, o Palácio de Versalhes na França, Roma e grande capital do E.U.A, Washington. Para tanto, O Terceiro Reich reforçou sentimentos nacionalistas usando como apelo tradições nacionais antigas e o resgate de supostas virtudes nativas (4)

O propósito seria o de criar ruínas inusitadas que durassem mil anos com o objetivo de “dominar a transitoriedade e a efemeridade do mundo”

Para conceber seu plano da Capital do mundo, Hitler fabricou alguns esboços em 1925, e sucumbiu o arquiteto Albert Speer, de projetar a nova Berlim.

 Nessas circunstâncias, a arquitetura moderna teria que ser descartada, pois poderia ser retratada como uma novidade internacional criada por uma pequena vanguarda; e também poderia de transmitir mensagens simples à maioria; que não nascera de raízes culturais e tradições artísticas nacionais. Desse modo, Spper usufruiu os estilos arquitetônicos egípcio, babilônica, clássica, neoclássica. [pic 3]

Plano para reorganizar Berlim. O destaque seria o "Grande Salão", na extremidade do eixo.

 

Maquete do projeto:  expostas  na cidade de Nuremberg.  Albert Speer observando a maquete da “Nova Berlim[pic 4]

A maquete do Grosse Halle (grande salão) ou Salão do povo,representa, por seu tamanho e simbolismo, o edifício mais importante da intervenção urbana prevista para Berlim. Suas dimensões eram tão grandes que teria ofuscado qualquer outra estrutura, incluindo o portal de Brandenburgo. Composta por uma larga avenida central inspirada na Champs-Élysées em Paris, numa extensão de 5 km, excedendo as dimensões da célebre avenida parisiense, que ligaria os terminais ferroviários no eixo norte-sul da capital alemã. Próximo a seu centro se ergueria uma espécie de arco do um palácio com uma cúpula inspirada na Basílica de São Pedro no Vaticano excedendo os 300 metros de altura e que percorreria grandiosos palácios nazistas, enormes hotéis, grandes lojas de departamentos, grandiosos cinemas e edifícios colossais de ministérios governamentais. As fundações do monumento levariam, gravados em pedra, os nomes do 1,8 milhão de alemães mortos na Primeira Guerra Mundial. Seu domo teria 200 metros de altura e 250 de diâmetro.

"Estes planos loucos dizem muito sobre o espírito da arquitectura nazi. Projectada na sua maioria numa escala gigantesca e num estilo neoclássico opressivo e despojado, livremente baseado no estilo do grande arquitecto prussiano Schinkel, o seu objectivo não era simplesmente impressionar mas sim subjugar o espírito humano individual." [1]

Planejamento

[pic 5]

O "Grande Salão", maior do que qualquer domo já construído.  A imagem destaca a relação entre a escala do domo e o portal de Brandenburgo (à direita). 


Para se imaginar, o seu domo do Arco seria tão pesado que os engenheiros, na época, duvidaram se o solo suportaria o peso do monumento. Eles fizeram uma simulação para provar sua teoria. Foi construída uma fundação de concreto armado no formato de um cilindro, chamado de Schwerbelastungskörper. O plano era bem simples, simular a pressão na terra de construções pesadas que de acordo com os cálculos, se a estrutura afundasse seis centímetros no solo seria inviável sua construção. O resultado foi assustador, a estrutura afundo cerca de 18 centímetros, três vezes mais do que o inexecutável. A fundação permanece até hoje no local.[pic 6]

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