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Os Potencialidades Urbanas do município de Mangaratiba

Por:   •  31/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  166 Visualizações

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  1. Mangaratiba - RJ

O município Mangaratiba localiza-se no litoral mais a Oeste do Estado do Rio de Janeiro, na micro região Itaguaí, na faixa litorânea chamada de Costa Verde. Os municípios que ali se encontram têm forte apelo ao turismo e se encontram numa área próxima à divisa do litoral paulista. O estudo a seguir tem por finalidade avaliar o município, segundo os indicadores pesquisados pelo último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2015, no que se diz respeito ao IDHM (índice de desenvolvimento humano municipal) e diagnosticar possíveis causas para condições favoráveis ou não destes indicadores e indicar seu potencial econômico e de desenvolvimento social.

  1.  População

Não se trata de uma cidade muito populosa, conta com pouco mais de 36 mil habitantes (estima-se que em 2017 a população chega a 42 mil), sendo caracterizada pelos parâmetros populacionais do Estado, um município com índices medianos, sendo o quadragésimo quarto mais populoso em um Estado com noventa e duas cidades. Também não possui uma alta densidade demográfica, mesmo com a modesta extensão territorial, com apenas 347,77 quilômetros quadrados, conta com aproximadamente 102 habitantes por quilômetro quadrado, sendo o quadragésimo sétimo nesse indicador no Estado.

A pirâmide etária da cidade possui uma base mais larga embora mostre uma diminuição da população de 0 a 5 anos em relação ao padrão nacional, indicando uma queda na TN (taxa de natalidade), que embora seja ainda alta, mostra um município em desenvolvimento. A faixa etária que contempla maior número de habitantes é a dos jovens de 10 a 18 anos e a população economicamente ativa dos 20 aos 34 anos. Devido ao aumento da população economicamente ativa e diminuição da faixa de 0 a 15 anos, a razão de dependência caiu de 51,81% para 43,41%. Mangaratibanos possuem expectativa de vida de até 75 anos, com isso, a taxa de envelhecimento aumentou de 6,80% a 8,12%. A partir do censo de 2010, a população de mulheres passa a ser superior à dos homens. Cerca de 88% da população se concentra no meio urbano. A mortalidade infantil caiu sensivelmente, de 16,6 a 13,1 óbitos por mil habitantes, indicando melhorias no sistema de saúde, que conta com 16 estabelecimentos de saúde SUS.

  1.  Trabalho e rendimento

Da população economicamente ativa, o município possui 65,2% de população ocupada, totalizando 8.789 habitantes. A parcela da população desocupada corresponde a 7,3% e a população inativa a 27,6% dos habitantes com mais de 18 anos. A média de salário mensal é de 2,2 salários mínimos para os trabalhadores formais. Já a parcela que vive com até meio salário mínimo fica em torno de 34,2%.

Majoritariamente no setor terciário da economia, os mangaratibanos contam com 13,51% no setor de construção, 0,90% nos setores de utilidade pública, 11,67% no comércio e 54,00% no setor de serviços, totalizando cerca de 80% de sua população economicamente ativa ocupada. No setor primário 3,56% dos trabalhadores sendo a menor fonte de renda, seguido do setor secundário, que conta com 6,34% dos trabalhadores, sendo 2,06% na indústria extrativa, 4,28% na indústria de transformação.

  1.  Educação

Talvez a mais notável ascensão dos indicadores no intervalo de 1991 a 2015 tenha sido no setor da educação, com o índice de 96,7% na taxa de escolaridade de crianças de 6 a 14 anos de idade. Esse aumento se mostra, por exemplo, na porcentagem de crianças de 5 a 6 anos em escolas, que no ano de 1991 era de 49,7% e em 2010 chegou a 93,41%, aumentando 43,71 pontos percentuais e superando a média nacional de 91,12%. Crianças de 11 a 13 anos de idade cursando os anos finais do ensino fundamental correspondem a 83,71% em 2010, enquanto em 1991 correspondia a 27%, indicando aumento de 56,70 pontos percentuais. Jovens de 15 a 17 anos cursando o ensino médio correspondem em 2010 a 61,39%, superando em 45,07 pontos percentuais a marca de 1991, que era de 16,32%. Por fim, jovens de 18 a 20 anos de idade com ensino médio completo representavam, em 2010, 41,42%, superando por sua vez a marca de 1991 de 10,49%, mostrando aumento de 30,93 pontos percentuais.

Em 2015 a média do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nos anos iniciais do ensino fundamental era de 5,3, colocando o município na trigésima posição em seu Estado e na primeira posição em sua microrregião. Já a média do IDEB nos anos finais do ensino fundamental foram de 4,3, trazendo a cidade para a trigésima quarta posição no Estado e permanecendo na primeira posição em sua microrregião.

O número de alunos matriculados no ensino fundamental em 2015 foi de 5.384 discentes enquanto no ensino médio os matriculados foram 1.126 alunos. O corpo docente no ensino fundamental contava em 2015 com 489 professores enquanto no ensino médio eram dispostos 90 professores. No quantitativo de instituições de ensino, eram 28 as voltadas para o ensino fundamental e 3 para o ensino médio. Esses números mostram uma grande evasão das escolas no período de transição do ensino fundamental para o médio, podendo ser explicada pela falta de oferta de instituições de ensino na cidade voltadas para o nível médio, pela emigração dos moradores ou pelo trabalho precoce. Apesar disso, a expectativa de anos de estudo chegou em 2010 a 9,63 anos, superando a média do Brasil de 9,17 anos.

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