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Os lixões e seus problemas inerentes

Por:   •  8/11/2017  •  Artigo  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  284 Visualizações

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Os lixões e seus problemas inerentes

                                                                                                           

                                                                                              Leandro G. A. Baião

    Graduando em Engenharia Civil, 8’ Período

                                                     Faculdade Pitágoras

Com as mudanças de conceito apresentados com a concepção da revolução industrial, na primeira metade do século XX no Brasil, vieram também muitos avanços em diversas áreas. O setor de tecnologia, por exemplo, teve um avanço exponencial nessa época (principalmente, com a criação da linha de produção) devido a esses novos conceitos aplicados ao setor, além da grande explosão demográfica causada pelo fenômeno do “êxodo rural”. Com esse crescimento súbito a sociedade se deparou com um problema novo, o acúmulo de lixo em áreas urbanas, o que possibilitou o surgimento de um conceito novo para a época, o lixão.

A definição de lixão é: “Aterro sanitário (que é o nome técnico) é um local destinado à decomposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, da indústria de construção e também resíduos sólidos retirados do esgoto.”, ou seja, lixão é um local específico, geralmente afastado do meio urbano, onde se acumula o lixo e tenta-se elimina-lo.

Sem se aprofundar muito em termos e conceitos mais modernos, o que quero ilustrar é que com o surgimento dessa ferramenta surgiram também diversos problemas associados a eles, desde problemas logísticos (onde e como armazenar esse lixo) passando por problemas de ordem de saúde pública até problemas sociais (pessoas sendo escravizadas e vivendo nesses locais) surgiram.

Tratando especialmente de saúde pública, um dos maiores problemas relacionados ao tema, o clima favorável e a condição propícia do local atraem animais de diversas classes e raças que disseminam doenças com facilidade. Esses espécimes são categorizados como vetores, ou seja, seres vivos que servem como intermediários de doenças, carregam vírus, bactérias que a eles não prejudicam em nada, mas fazem esses chegar a terceiros (seres humanos, por exemplo) proliferando doenças através desse processo.

Os principais e mais perigosos vetores encontrados nos lixões são Ratos (que transmitem “Leptospirose”, e “Peste Bubônica”, por exemplo); Mosquitos (de diversas espécies, associados a agua parada, por exemplo, podem transmitir doenças mais séria como “Dengue” e “Febre Amarela”), Baratas e Formigas (portadores de Micróbios, que podem transmitir Giardíase, Cólera e Diarreia) dentre outros.

Tornou-se então, a existência desses lixões, existindo neles muitas formas diferentes de vida, dentre eles muitos “vetores” de espécies diferentes e variadas, e consequentemente oferecendo riscos em vários níveis distintos se aproveitando das condições ótimas encontradas nesses ambientes para os mesmos se reproduzirem e proliferarem doenças em geral, uma situação de grande ameaça à saúde pública, exigindo dos governantes ações emergências para tentativa de amenização desde o começo da discussão acerca do tema.

O tema e discutido com a tenção que merece mais ou menos ao mesmo tempo em que se acentuou a discussão sobre a temática ambiental (criação das legislações específicas sobre impacto ambiental e a criação do tema “Impactos Ambientais”, segunda metade do século XX) e vem sendo amplamente discutido por órgãos específicos desde então, assim como novas técnicas de destinação do lixo (como aterros controlados, e técnicas de reciclagem) mas estamos longe de achar uma solução definitiva para o tema, que devido a conceitos mais modernos e tecnologia, evoluiu, mas está longe do ideal para a sociedade.

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