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PERSPECTIVA CASA DE FORNO DE FARINHA

Por:   •  9/7/2020  •  Abstract  •  6.261 Palavras (26 Páginas)  •  127 Visualizações

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PROJETO PADRÃO

CASA DE FARINHA

S U MÁ R I O

  1. INTRODUÇÃO
  2. JUSTIFICATIVA
  3. OBJETIVOS
  4. Geral
  5. Específico
  6. PROCESSAMENTO
  7. Fluxograma
  8. Etapas do Processamento

FARINHA

  1. Colheita da matéria prima
  2. Recepção e preparo da matéria prima
  3. Pubagem
  4. Raspagem e descascamento
  5. Trituração das raízes
  6. Prensagem
  7. Trituração da massa
  8. Torragem
  9. Ensacamento
  10. Armazenagem

TAPIOCA

  1. Decantação
  2. Secagem ao sol
  3. Desintegração
  4. Ensacamento
  5. Armazenagem
  6. PARÂMETROS TÉCNICOS
  7. COEFICIENTES TÉCNICOS
  8. ORÇAMENTO DETALHADO DAS EDIFICAÇÕES DO PROJETO
  9. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
  10. FONTE E USO DOS RECURSOS
  11. CUSTOS E RECEITAS
  12. AVALIAÇÃO FINANCEIRA
  13. Resumo dos Custos e Receitas - Lucro Operacional
  14. Valor Residual dos Investimentos
  15. Fluxo dos Custos e Benefícios do Projeto
  16. Ponto de Nivelamento
  17. Relação Benefício/Custo

12 . MODELO DE GESTÃO DO PROJETO

  1. Administração
  2. Comercialização
  3. IMPACTO AMBIENTAL E MEDIDAS ATENUANTES

ANEXOS

  1. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
  2. PLANTA DE CORTE, FACHADA E COBERTURA
  3. REGULAMENTO DE USO PARA PROJETOS PRODUTIVOS

  1. INTRODUÇÃO

A influência de caráter social da mandioca, no estado do Maranhão, sempre foi e continua sendo bastante expressiva. Mantendo uma hegemonia duradoura entre as culturas de subsistência, seus reflexos no meio rural, colocam-na como “cultura social” das mais eminentes. Em todo o estado é encontrada como fator preponderante e básico da alimentação humana, apesar de não possuir, como é sabido, uma grande parte dos elementos nutritivos, necessários a uma alimentação balanceada.

O cultivo da mandioca em todo o Estado, na sua maior parte, é feito, visando a subsistência própria, situando em plano secundário o interesse comercial. O pequeno produtor, na sua quase totalidade pobre de tudo, tem muitas vezes, na cultura da mandioca, a única fonte de renda de que dispõe. Mesmo assim, ao fazer o seu roçado, o que visa antes de qualquer coisa, é o sustento próprio. Com poucas exceções, ninguém faz a sua plantação visando lucros, deixando para comercializar, apenas o excedente, o que sobrou da parte reservada ao seu gasto.

A forma de exploração da mandioca é das mais rudimentares, sendo extremamente reduzido o número dos que utilizam modernos processos culturais nas suas plantações. Geralmente, os pequenos produtores ocupam áreas que variam de 1,5 a 2,0 hectares, em consórcio, numa prática intinerante.

A forma preponderante de aproveitamento da cultura é a farinha de mesa, que utiliza perto de 90% da matéria prima. A tapioca de  goma, como subproduto da mandioca, só é obtida em escala industrial nos estados das regiões sul e sudeste do país, portanto, distante da nossa região, o que encarece sobre modo o produto. Tendo em vista esta dificuldade, achou-se oportuno incluí-la como fonte de receita para este projeto padrão.

2.  JUSTIFICATIVA

A mandioca é cultivada em todo o território maranhense, normalmente sob o regime de consorciação com outras culturas anuais, num sistema de exploração bem primitivo. Mesmo assim, pondera-se sua importância como cultura de susbsistência, pois exerce uma influência de caráter social muito grande, constituindo na maioria das vezes o principal ingrediente da alimentação, sob forma de farinha de mesa, como também a única fonte de recursos monetários de que dispõe o pequeno produtor.

O Maranhão, tem como principais zonas concentradoras da produção, as microrregiões homogêneas da Baixada Ocidental Maranhense, Pindaré, Itapecuru, Baixo Parnaíba, Médio Mearim e Alto Munim, que são responsáveis por mais da metade da produção total  de raízes no Estado.

A essas potencialidades de produção apresentadas, principalmente pelas suas características edafoclimáticas, favoráveis ao desenvolvimento e expansão dessa cultura, como também sua importância como alimento energético humano e animal, atribui-se o interesse pela difusão de um processo moderno e racional de producão de farinha de mesa, apoiando as comunidades rurais na implantação de agro-indústrias, que venham contribuir para a melhoria da produção, tanto no aspecto quantitativo, como qualitativo, atendendo as exigências do mercado.

3. OBJETIVOS

3.1. Geral

  •   Apoiar as comunidades rurais, oferecendo um modelo de pequenas unidades agro-industriais para a produção de farinha e tapioca de goma, com tecnologia e escala adequada ao mercado da região e aos recursos materiais disponíveis, proporcionando melhoria na renda dos pequenos produtores rurais.

3.2. Específicos

  • Aperfeiçoar o processo de produção de farinha e tapioca, visando a melhoria de qualidade;
  • Despertar o espírito associativista entre os comunitários, com vista a uma melhor estrutura organizacional dos mesmos;
  • Estimular a expansão da área trabalhada com mandioca e a utilização de técnicas que proporcionem aumento de produtividade;
  • Estimular a produção da tapioca de goma como um produto alternativo para o mercado.

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  1. Etapas do Processamento

Visando a obtenção de um produto de qualidade superior, é necessária a observação das etapas que compõe o processo produtivo.

FARINHA

a) COLHEITA DA MATÉRIA-PRIMA

As raízes colhidas devem  ser protegidas do sol e beneficiadas no máximo 24 após a colheita.

b) RECEPÇÃO E LAVAGEM

 As raízes frescas são recebidas e descarregadas no chão, formando amontoados para serem pesados. Nesta etapa é fundamental uma perfeita higiene e limpeza do ambiente. Separam-se o pedúnculo e resto da maniva, que vem junto com as raízes para posterior aproveitamento na alimentação animal.

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