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Resenha Crítica: A Arquitetura no Novo Milênio (capitulo 1- O Campo da arquitetura no limiar do século XXI)

Por:   •  17/8/2016  •  Resenha  •  523 Palavras (3 Páginas)  •  2.022 Visualizações

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BENEVOLO, Leonardo.A Arquitetura no novo milênio. Estação Liberdade. São Paulo, 2007(Capitulo 1 O campo da arquitetura no limar do século XXI).

        

O autor traz neste capitulo o paradigma da arquitetura moderna do último terço do século XVIII ao final do século XX. Este capitulo fala do conjunto das modificações introduzidas pelo homem sobre a superfície terrestre, que sofreu transformações sucessivas cujo efeito se encontra na paisagem de hoje.

Fala do desmantelamento das estruturas do tradicionalismo pelas sociedades antigas das técnicas pré-industriais, formalidades que inicializou nos países europeus com a tentativa de modernizar cidades e zonas rurais, suprimindo as normas tradicionais de controle.

No decorrer do século XX vem o esgotamento do ambiente natural que já habitado pelo homem, esse evento veio juntamente com a ruina total ou parcial do patrimônio edificado antigo, também a destruição do ambiente geográfico e histórico gerada pela evolução europeia.

Depois da Europa, a modernização industrial ataca também outros países no mundo inteiro e colide com os cenários construídos pelos colonizadores europeus, que são as copias feias daqueles da pátria mãe, mas com suas diferentes heranças antigas que acaba gerando sua destruição até hoje em larga escala.

Isso vem gerando um modelo de urbanização moderno, iniciado por volta do século XIX cujas características são:

Uma partilha do solo urbano e territorial entre a administração pública e a propriedade fundiária privada, onde a administração pública reserva para si uma parte menor.

Uma divisão do trabalho necessário para as interseções em dois gêneros, o técnico e o artístico, onde seu pressuposto geral é a contraposição moderna entre duas culturas, ressaltada e criticada de modo geral por Snow.

Uma definição do repertório formal no qual extrair essas variantes que inclui todos os modelos oferecidos pelas muitas épocas do passado e por todos os países, o modelo até aqui descrito não é um programa teórico traduzido em pratica, mas o resultado histórico de tendências culturais e econômicas e heterogêneas e interagentes.

Um segundo modelo de urbanismo, baseado na experiência dos reparos ao primeiro modelo já ocorrida entre os dois séculos são: uma nova abordagem integral da projetação do ambiente construído, que rejeita a distinção entre as duas abordagens tradicionais, a técnica e a artística.

  Um campo mais novo e mais vasto d escolhas formais não depende de modelos do passado e livre de sujeição às regras de perspectivas, geram uma nova divisão das tarefas, entre a administração pública e os outros operadores, articulada no tempo, mais que no espaço.

Há um último procedimento de urbanização que não é certo chamar de modelo porque seu caráter principal é a desvinculação em relação as formalidades legais.

Em muitos lugares ainda não alcançados pelo desenvolvimento internacional, esse procedimento é a simples continuação, em linha de ação, dos antigos processos de assentamento. Chamado de desenvolvimento clandestino onde convive com aquele regular.

Em fim este capítulo do livro discute sobre a necessidade de a cultura arquitetônica refletir sobre o cenário físico mundial. Relacionado ainda os modelos de formação das cidades do século 19-primeiro modelo de urbanização moderno ao atual.

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