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Resumo Teorias da Arte

Por:   •  26/6/2019  •  Resenha  •  792 Palavras (4 Páginas)  •  452 Visualizações

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 ARQUITETURA E URBANISMO

ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE

Resumo

Documentário: Cauquelin, Anne. Teorias da Arte. São Paulo: Martins, 2005.

O capítulo 1 do livro, intitulado de as teorias ambientais, inicia-se com uma citação ao livro de Nietzsche, O nascimento da tragédia e explica que a tragédia era a expressão, inexcedível, do gênio grego, misturando a embriaguez dionisíaca e a ordem apolínea, num conjunto de harmonia e ilusão.

Sócrates acaba com a expressão da chegada do “homem teórico” e faz soar a tragédia antiga com uma visão estética do mundo. A moral e a dialética serão substituídas e Dionísio e Apolo farão breves retornos às escondidas. Como previsto por Nietzsche, ocorrou a oscilação da arte na direção de uma ordem que ignora sua expressão para se estabelecer no discurso, o logos, no qual se refletirá, mantido a distância pela razão ou mesmo pelo raciocínio.

Dando continuídade, o capítulo fala sobre a visão de Platão nesse aspecto. No seu ponto de vista, a ordem filosófica envolve a arte como uma atividadde dentre outras, para a qual é preciso encontrar um lugar no curso das ciências e das técnocas, hierarquizada pelo logos. Ou seja, uma ordem de pensamento que situa a arte e os conceitos a ela ligados no domínio da filosofia. Seguindo do pensamento de Platão, um questionamento: de que arte se trata e quais são os princípios básicos que regem essa prática?

  1. O Duplo discurso

Na obra de Platão, não há discurso exclusivamente ligado à arte, apenas notações dispersas a respeito, ora da prática de certas artees, ora da ideia de belo. Isso é, a ideia de arte não é arte, é separada dela, deixando a arte, sua prática, o “fazer”, muito longe de podeer realizar o belo e até de aspirar a ele. É expressado a surpresa com o rigor com que Platão julgou a poesia, a qual ele expulsou da cidade, a música, que elanguescia os corpos, a pintura, afastada em dois graus de verdade e além disso tudo, todas as artes manuais que não usassem do cálculo nem o raciocínio, a régua e a medida.

Dessa forma, a questão da arte é remetida a seu nada, e podemos então nos perguntar como Platão e o platonismo conseguiram “fundar” a atividade artística a partir dessas premissas desencorajadoras.

Esse discurso pejorativo é duplicado por outro: o que diz repeito ao belo.

  1. A tríade inseparável

Para Platão, o belo é o rosto do bem e da verdade. São três princípios intimamente ligados: nada pode ser considerado belo se não for verdadeiro. Essa tríade é o princípio da ordem que dá acesso à inteligibilidade e sem a qual o mundo seria apenas caos. Esse princípio único dá aos seres sua consistência não pode ser encontrado no diverso, no heterogêneo, no misturado, no sensível, nos fenômenos nem na arte tal como é praticada.

Não é possível separar o belo como entidade autônoma nem a verdade, sua união indissolúvel é o bem supremo. Assim, o belo se move junto com seus dois cúmplices, o bem e o verdadeiro, um uma esfera superior, a dos princípios ou formas.

3. Uma tradução desconcertante

Esse discurso de separação da prática da arte da visão do belo e da passagem por meio dos degraus do conhecimento até a intuição é completamente reconstruído na interpretação dos neoplatônicos. Reconstruído, transformado, invertido. A arte será alçada ao nível das formas, desligada das atividades práticas inferiores, ela entrará no reino das Ideias.

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