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Segunda Guerra Mundial Segundo

Por:   •  11/4/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.687 Palavras (7 Páginas)  •  154 Visualizações

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Segundo as teorias mais aceitas, a Terra surgiu há cerca de 5 bilhões de anos; a vida na Terra, há 3 bilhões de anos; e o homem, há 1,5 milhão de anos. Passando ao largo da discussão das teorias do aparecimento do homem na Terra -  o criacionismo e o evolucionismo-, a antropologia coloca o Australopitecos como o mais antigo ancestral do homem. Dele até a formação do Homo Sapiens, o homem atual, ocorreu um longo processo de "humanização". Nesse processo, o trabalho desempenhou importante papel. A posição ereta fez com que o homem pudesse usar cada vez mais e de modo melhor as mãos, ao mesmo tempo que possibilitava maior dilatação do cérebro, passando a processar melhor as funções cerebrais. Com as mãos disponíveis, já que não precisava delas para o apoio, e com um cérebro mais desenvolvido, o homem passou a produzir seu modo de ser e viver, isto é, produzindo (bens materiais e ideias), o homem se autoproduz.

TEORIAS SOBRE A ORIGEM DO HOMEM

Várias são as teorias sobre a origem do homem, como o criacionismo, o evolucionismo, a panspermia. Todas, evidentemente, causam polêmicas e estudos e instigam discussões acaloradas. Sendo teorias, não podem ser desprezadas enquanto objeto de estudo antes de se obterem provas cientificas convincentes contra ou a favor delas.

CRIACIONISMO 

Essa teoria, de fundo teológico, afirma que o ser humano foi criado por um ser superior fora do âmbito humano. Na verdade, existem muitas expressões de criacionismo, uma vez que a maioria das religiões tem sua versão criacionista. Dessa forma, as mais conhecidas são o criacionismo hinduísta, muçulmano, budista e judaico-cristão. Este último é o mais difundido no mundo ocidental pela nossa conjuntura histórica. A filosofia medieval defendia a ideia do criacionismo divino, chegando mesmo ao ponto de impô-la como única verdade possível

O criacionismo tornou-se, assim, uma tese muito difundida e aceita por grande parte da humanidade. Do ponto de vista estritamente científico, no entanto, não é a tese mais aceita pela comunidade de cientistas, na qual predominam o evolucionismo e suas evidências científicas

A teoria criacionista, por sua vez, encontra alguns adeptos também entre a comunidade científica, da mesma forma que o evolucionismo não exclui necessariamente algumas interpretações teológicas, como a afirmação de alguns teólogos de que Deus criou a vida, com a condição de que ela pudesse evoluir. Essa doutrina foi bastante sustentada pelo teólogo e filósofo católico Teilhard de Chardin. Suas ideias evolutivas vão ao encontro das teorias evolucionistas darwinistas, numa tentativa de unir criacionismo com evolucionismo, partindo de princípios filosóficos permeados de pressupostos científicos, numa demonstração de que essas teorias não são obrigatoriamente antagônicas.

EVOLUCIONISMO 

Também conhecido por transformismo, é a teoria que defende a evolução orgânica de todas as espécies de vida na Terra. A teoria evolucionista foi elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, na relação com o meio ambiente em que elas habitam.

Defendida desde a Antiguidade por pensadores como Anaximandro, Tales e Aristóteles, a tese da evolução dos seres vivos somente se tornou preocupação cientifica com o advento da paleontologia e dos trabalhos de Lamarck e Darwin no século XIX. Até o século XVIII, o criacionismo, então dominante, impedia qualquer discussão sobre a origem da vida. Lamarck foi o precursor do pensamento evolucionista, considerando que o meio determina e modela os organismos. Com base nessa ideia, surgiram os estudos do naturalista inglês Charles Darwin.

No livro A origem das espécies, publicado em 1859, Darwin lançou, com base no trabalho de cientistas que o antecederam e de suas próprias pesquisas, os alicerces mais consistentes da teoria evolucionista, a qual até hoje busca comprovações definitivas.

A bordo do navio Beagle, a expedição de Darwin passou

pelo Brasil, onde ele se encantou com a exuberância da natureza, e, depois, pelo Arquipélago de Galápagos, no Oceano Pacífico, no qual fez suas mais importantes descobertas e inferências. A teoria darwinista defende que a vida se adapta ao ambiente, pois faz parte dele. À medida que o ambiente muda, a vida muda com ele. Caso não se adapte, a vida desaparece. Dessa forma, mudanças ambientais drásticas alteraram o ambiente, de- terminando novos rumos para a vida.

Dentre as alterações que interessam ao estudo, destacam-se as glaciações, importantíssimos eventos geológicos e climáticos que provocaram alterações na fauna e flora de todo o planeta. Basicamente, percebe-se o efeito das glaciações com a queda das temperaturas médias na Terra e com a ampliação da camada de gelo que cobria os polos e as regiões altas. As geleiras que se formaram alteraram a topografia das regiões. Os níveis dos mares e oceanos tenderam a baixar, ampliando o litoral e criando ligações terrestres entre regiões. Ao que tudo indica, essas alterações contribuíram para o surgimento do homem a partir de formas de vida anteriores.

As glaciações determinaram a transformação de áreas de florestas em savanas, obrigando espécies de primatas arborícolas a se deslocarem para o solo. Ao que parece, esse processo ocorreu na África, onde teria surgido o homem.

A teoria evolucionista defende ainda que, uma vez no solo, esses primatas passaram a adotar postura bípede por motivo de adaptação. Foram eles que deram origem aos hominídeos, ancestrais do ser humano. Outros grupos de primatas que continuaram a andar sobre quatro patas deram origem aos macacos antropoides, como gorilas, chimpanzés e orangotangos.

PANSPERMIA

Proposta no fim do século XIX, essa teoria afirma que a vida é fruto de microrganismos dispersos no universo, e que a Terra é apenas um dos muitos planetas que recebeu tais microrganismos, os quais se propagaram com o passar do tempo, dando origem a todas as formas vivas existentes hoje.  

Segundo a panspermia, formulada inicialmente pelo físico sueco Arrhenius, a Terra teria recebido tais partículas provenientes de espaços externos a ela, que chegaram por meio de poeira cósmica e meteoritos. A presença de matéria orgânica em meteoritos encontrados na Terra, como certos tipos de aminoácidos, formaldeído e álcool etílico, foi um dos argumentos apresentados para tal hipótese. No entanto, essa tese foi contestada pelo fato de não ser admitida a sobrevivência de microrganismos a temperaturas tão diferentes da qual são procedentes.

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