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Trabalho Sobre Arcos Romanos

Por:   •  11/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.193 Palavras (5 Páginas)  •  90 Visualizações

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História e arquitetura romana

No Egito Antigo até a Mesopotâmia é possível encontrar arcos e semiarcos primitivos, um deles é a câmera mortuária da pirâmide do faraó Miquerinos, em Gizé. Posteriormente os arcos e as abóbodas que foram introduzidos na península Italica por meio dos etruscos, incentivarão a arquitetura, a engenharia e o senso estético romano. Um dos primeiros exemplos de construção de edifícios monumentais na linguagem das ordens clássicas é a Porta Augusta, em Perugia.

Os romanos desenvolveram sistemas complexos de arcadas, abóbodas que envolvem desde as postas das cidades, esgotos e monumentos triunfais e entre muitos outros.

A datar do fim do século VII a.c. as estruturas e construções em madeiras passam a ser substituída pelo calcário. De acordo com Jhon Sumerson que foi um dos principais historiadores da arquitetura britânica do século XX, é quase certo que a ordem dórica se originou de um modelo primitivo de edificação em madeira. O trabalho dos carpinteiros vai tomando forma e se tornando ungidas a fim de conseguirem perdurar em toda sua representação em pedra, ao referir-se a ordem dórica deve-se lembrar de uma regra geral em que diz que o estilo Dórico faz referência ao gênero masculino, o Jônico faz referência ao feminino e o Corintio se refere as virginais, no entanto também há algumas exceções a essa regra.

Quando se fala da arquitetura romana além dos arcos em geral, também pode-se pensar em suas colunas e sobre o espaçamento que há entre cada uma, estabeleceu-se alguns tipos de intercolúnios como:

Colunas em pares

Cisterna. Istambul, 2012, Foto Marcos Guimarães retirado de: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/15.170/8170

Colunas em pares espaçados

Basílica de Constantino ou Maxêncio, retirada de: https://cronicasmacaenses.com/2020/04/18/arco-de-tito-e-entorno-no-forum-romano-da-roma-antiga/

Colunas espaçadas em ritmos “estreito-largo-estreito”

Imagem retirada de: http://arqplanta.blogspot.com/2015/05/arquitetura-classica-romana.html

Colunas em associação rítmica de pilastra

Teatro de Marcelo, em Roma. Retirado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_da_Roma_Antiga

Colunas e meia coluna

Imagem retirada de: https://www.st-peters-basilica-tickets.com/pt/st-peters-basilica/

De acordo dom Ernest Gombrich um dos historiadores da arte mais notáveis do século XX, especialmente por seus estudos sobre o renascimento, ainda que os templos greco-romano sejam reconhecidos por serem vastos e imponentes, não se igualam de alguma forma a grandiosidade das construções egípcias, isso ocorreu pelo fato de que possivelmente, os gregos e romanos não possuíam algum governante divino, a fim de ter autoridade para poder empreender edificações igualmente colossais, semelhante as pirâmides.

Em geral, as plantas arquitetônicas retangulares possuíam a naos (cella) interna, que era o núcleo dos templos gregos. Lugar para as imagens e divindades, como os altares, e os pórticos(pronaos) que são átrios cobertos com colunas. Os templos maiores possuíam colunas que amparavam todo o prédio, também conhecido como peristico e alguns dispunham de colunatas duplas e até triplas.

Na imagem a seguir representará alguns outros estilos dos templos gregos e romanos, bem como o próstilo, em que possui colunas nas regiões frontais do templo, anfiprótilo com colunas posicionadas nos lados sucessivos e anteriores, in antis uma “anta” que são pilares ligeiramente salientes em que termina nas paredes da cella e do naos, possui função estrutural. E este também possui uma variação espelhada que ficou conhecida como duplo in antis, perípteros colunas alinhadas ao redor das paredes da naos, que servia como local de procissão um exemplo é o Pathernon de Atenas, dípteros equivalente ao perípteros, no entanto com duas filas de colunas, pseudodípteros meias colunas nas paredes da naos sem função estrutural. Tholos(monópteros) tempos redondos que podem ou não ter colunas e com abóbodas circulares ou cônicas.

Imagens retiradas do livro “Roma antiga” de Marcelo Albuquerque(2017), em: https://ler.amazon.com.br/?asin=B08G8XNNDF

O templo tempietto, que está no monte Ganicolo, antiga colina de Roma no complexo de São Piedro in Montorio, foi construído por Donato Bramante entre 1502-1503. Pode ser considerado uma preciosidade arquitetônica do renascimento e serviu como inspiração no Tholos clássico, desvendando a proporção e a geometria entre as partes do projeto.

Para templos pequenos é utilizado o formato circular e com o corpo cilíndrico com diâmetro de 4m, servindo apenas como função simbólica e memorável, dispões de nichos altos e profundos, sendo que 4 deles serão reservados para as pequenas estátuas dos evangelistas com exceção de São Pedro, que será posicionado no altar. Os pisos que necessitou de um grande dispêndio de dinheiro, pois é composto por azulejos de policromo em mármore,

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