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Técnicas de Estabilização de Taludes

Por:   •  12/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.251 Palavras (14 Páginas)  •  263 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 1]

Técnicas de Estabilização de Taludes

Obras da Terra

CAMPINAS

2014

  1. OBJETIVOS DAS TÉCNICAS DE ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES

Talude é definido como sendo uma superfície com uma inclinação que delimita um maciço terroso ou rochoso. Alguns taludes, sejam naturais ou artificiais (encostas), podem apresentar problemas de instabilidade superficial ou profunda.  As instabilidades podem originar desprendimentos de rochas ou diferentes tipos de deslizamentos. Estes movimentos descontrolados e de grande volume, geram um problema e perigo tanto para suas infraestruturas, como para a vida das pessoas.

Existem técnicas que com o objetivo de trazer instabilidade a esses taludes, dentre essas técnicas estão os tratamentos superficiais, solos grampeados, cortinas atirantadas, solos reforçados, geossinteticas e drenagem do solo, dentre eles alguns citados abaixo.

  1. TRATAMENTOS SUPERFICIAIS

Os tratamentos de superfície consiste na alteração da superfície através de transformação química ou aplicação de revestimentos, inclusive na eliminação de camadas não desejadas. Os métodos utilizados usam recursos químicos, mecânicos, e elétricos separados ou em combinações.

Para qualquer tipo de tratamento superficial deve-se verificar a compatibilidade entre o ligante e o agregado, ou seja, a adesividade e a adesão, mais importantes neste caso do que qualquer outro tipo de revestimento betuminoso. Deve ser lembrado de que essa compatibilidade é mutua, ou seja, a falta de adesividade não é culpa exclusiva do agregado, nem tampouco do ligante.

Os aspectos mais importantes a considerar na adesividade e na coesão do conjunto agregado e ligante são a facilidade do envolvimento do agregado pelo ligante, a resistência posterior contra o deslocamento do ligante pela ação do trafego e da água e a qualidade da coesão obtida do conjunto.

Para os tratamentos superficiais é feito um espalhamento de um ligante asfáltico sobre a base de um pavimento, seguido da aplicação do agregado e compactação com equipamento, o rolo de pneus. Eles podem ser divididos em simples (uma camada de ligante e um agregado), duplos (duas camadas de cada) ou triplos (três camadas de cada).

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FIGURA 2.1: Espalhamento de um ligante asfáltico, com Rolo Pneu.

Este tratamento é indicado para pavimentos desgastados e trincados, após recuperações e reperfilamentos, contra reflexão de trincas, melhorando o índice de conforto e revitalização de superfícies. Suas vantagens são a maior durabilidade, aderência superficial, redução do custo em relação, camada intermediária para capas de rolamento como selamento interfacial. O tratamento superficial simples neste caso, os Ligantes Betuminosos empregados podem ser o cimento asfáltico de petróleo; o asfalto diluído e a emulsão asfáltica.

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FIGURA 2.2: Inicio de um tratamento superficial

Os equipamentos utilizados para execução deste tratamento simples são os Veículos automotores, para transporte do agregado; o distribuidor mecânico do agregado mineral (espalhador); o equipamento de aquecimento do material betuminoso, capaz de aquecer o mesmo e mantê-lo dentro dos limites especificados de temperatura; o espargidor que é um caminhão-tanque equipado com barra espargidora e caneta distribuidor com bomba reguladora de pressão tacômetro, termômetro e conta-giro de bomba de ligante; as vassouras adequadas para o trabalho; os rolos pneumáticos autopropulsores, que são dotados de pneus que permitam calibragem. São utilizados também pequenas ferramentas como pás, enxadas, garfos, rastelos etc. è necessário um tanque de depósito com capacidade adequada ao porte do serviço. Para um bom acabamento dos bordos, deve ser usada uma corda como balizamento.

A execução do trabalho só pode ser realizadas nas condições ambientais sem chuva e em temperatura acima de 10ºC, intrínsecas as especificações e métodos de ensaios de cada um dos ligantes empregados. O controle tecnológico dos materiais e do serviço deve estar condicionado aos métodos convencionais, além de atender às especificações particulares da obra, às gerais do órgão contratante, ou à DNER-ESP-308/97. 

Para os tratamentos superficial duplo e triplo os ligantes betuminosos utilizados podem ser o Cimento asfáltico de petróleo, o Asfalto diluído e o Emulsão asfáltica.

Os equipamentos utilizados para execução do tratamento superficial duplo e triplo são quase os menos do tratamento superficial simples, sendo os veículos automotores para transporte do agregado; o distribuidor mecânico do agregado mineral (espalhador); o equipamento de aquecimento do material betuminoso, capaz de aquecer o mesmo e mantê-lo dentro dos limites especificado de temperatura; o espargidor que é um caminhão-tanque equipado com barra espargidora e caneta distribuidora, com bomba reguladora de pressão tacômetro, com termômetro e conta-giro de bomba de ligante; as vassouras, do tipo adequado; os rolos pneumáticos autopropulsores, com pneus que permitam calibragem; pode ser utilizado o do tipo tandem para acabamento. Às pequenas ferramentas são pás, enxadas, garfos, rastelos etc. É preciso um tanque de depósito com capacidade adequada ao porte de serviço.
        O controle tecnológico dos materiais e do serviço deve estar condicionado aos métodos convencionais, além de observar as especificações particulares da própria obra, gerais, do órgão contratante, ou a DNER-ESP-309/97 (para o duplo) e DNER-ESP-310/97 (para o triplo).

A emulsão asfáltica deve possuir a ruptura mais veloz possível para garantir sua adesão e fixação imediata sobre o agregado, podendo ser empregadas a Emulsão Asfáltica Catiônica de Ruptura Rápida - R-2C, ou a Emulsão Asfáltica Catiônica de Ruptura Rápida modificada por polímero elastomérico- RR2C-E, ambas com 67% de resíduo seco.

 Outros tipos de ligantes também podem ser utilizados no serviço de Tratamento Superficial, tais como: CAP 85/100, CR-250 e Asfaltos Modificados de Petróleo com Borracha moída de pneus.

  1. SOLO GRAMPEADO

O solo grampeado consiste em uma técnica que reforça o solo em que se empregam inclusões semirrígidas denominadas grampos. O grampeamento do solo é um reforço obtido através da inclusão de elementos resistentes à flexão composta, denominados grampos, que podem ser barras de aço, barras sintéticas de seção cilíndrica ou retangular, microestacas ou, em casos especiais, estacas. Os grampos são instalados sub horizontalmente, de forma a introduzir esforços resistentes de tração e cisalhamento.

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