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Uma Linguagem de Padrões

Por:   •  25/9/2018  •  Dissertação  •  808 Palavras (4 Páginas)  •  207 Visualizações

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Disciplina: Ateliê livre

Discentes: José Augusto e Tainá Zunkowski

Docente: Vinícius Linczuk

Capítulo 62 – Lugares Altos 

Uma Linguagem de Padrões 

        O capítulo nos mostra a importância de lugares altos para as comunidades desde as suas formações, onde construíam torres, mirantes e pontos de observação para sua defesa e para observar o território do alto obtendo uma visão ampla. Como nos exemplos dados no texto:

[pic 1]

Acrópole na cidade de Atenas

[pic 2]

Cidade de San Gimignano, casas em formas de torres.

                Segundo o autor, os lugares altos possuem duas funções distintas: Dão a possibilidade das pessoas subirem e verem o mundo visto de cima e, além disso, se torna um ponto de referência para as pessoas que estão nas partes baixas. Isso é muito comum em comunidades pequenas, qualquer lugar relativamente alto comparado com o restante da cidade, serve de ponto de referência: “Eu moro do lado da igreja...”.

        Porém, para visitar esses lugares altos é necessário esforço, esvaziando a mente e preparando o corpo. O acesso fácil e rápido não nos emociona e nos revigora da mesma forma de quando conquistamos e buscamos o topo. Essa observação colocada pelo autor nos faz muito sentido em experiências particulares. Ha alguns meses atrás, fizemos uma visita ao Cristo Redentor, na cidade do Rio de Janeiro, onde buscamos o topo através de bondinho, sem esforço algum. Consequentemente, a emoção que  esperávamos se perdeu pela facilidade da chegada, certamente se fizéssemos a trilha que nos leva até o Cristo em vez de optar pelo bondinho (acesso fácil) seria uma conquista muito grande e a satisfação de ter conseguido chegar com meu esforço me emocionaria muito mais e agregaria muito mais ‘valor’ e ‘beleza’ na vista.

 [pic 3]

A cidade do Rio de Janeiro possui diversos locais altos que podem ser acessados por esforço físico do visitante. Pelo fato de ter vários locais altos, a utilização desses locais acaba sendo corriqueira, além de criar vários pontos de referência na cidade.

Outro ponto destacado no texto é a construção desses lugares altos, sendo de forma esporádica como marcos por toda a cidade, utilizando a topografia local, sem esquecer da escala física. Elaborar muito bem a área em torno da base do local alto é uma tática muito importante para a integração, sendo citado no texto como um ótimo local para uma praça pública pequena, buscar projetar esse espaço com mobiliários para descanso e contemplação de maneira que as pessoas sejam vistas do local alto e possam ter uma visão ampla da vista.

 

[pic 4]

O autor sugere que haja um lugar alto em cada comunidade de 7 mil pessoas e que ele seja alto o suficiente para enxergar toda a comunidade, caso o contrário, se forem menos frequentes e não tão altos, eles tendem a ser especiais de mais e terão menos força quanto marcos urbanos. As pessoas terão receio e “vergonha” de usufruir desse espaço, como a na cidade de Barão de Cotegipe que possuí no máximo 7 mil habitantes e o único marco visual alto que a cidade possuí é a Igreja Matriz, no centro da cidade, que serve também como local de referência, a cidade toda se desenvolveu a seu entorno. Porém, a torre da igreja não é utilizada para visitações, mesmo sendo aberta ao público, as pessoas se sentem acoadas e envergonhadas em utilizá-la, acabou se tornando um lugar alto muito especial, como citado no texto.

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