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A Analise DFs Magazine Luiza

Por:   •  12/10/2023  •  Trabalho acadêmico  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  52 Visualizações

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Com base nas demonstrações financeiras da Magazine Luiza, podemos analisar diversas métricas e tendências.

No que diz respeito às aplicações de recursos nos anos de 2019 e 2020, a empresa investiu em média 66% em ativos de alta liquidez e 34% em ativos voltados para a rentabilidade. Isso resultou em aumentos significativos nos investimentos no Ativo Circulante, que cresceu 22%, e no Ativo Não Circulante, com um aumento de 16%.

Dentre as aplicações de alta liquidez, destacam-se Estoques (24%) e Contas a Receber (16%), o que é esperado dada a natureza do negócio da Magazine Luiza, que envolve a venda de produtos físicos e, consequentemente, a necessidade de manter estoques e contas a receber devido a prazos de pagamento e crédito oferecidos aos clientes. Houve uma notável diminuição nas aplicações financeiras, que representavam 24% em 2019 e caíram para 5% em 2020.

No que se refere à origem dos recursos, a empresa recorre mais a fontes de financiamento externas, representando 67%, em comparação com os recursos próprios, que compõem 33%. Isso variou ao longo dos anos, com um aumento de 60% nos recursos de curto prazo e uma diminuição de 10% nos recursos de longo prazo, enquanto o capital próprio diminuiu 3%.

A análise de curto prazo, representada pelo índice de Liquidez Corrente, indica que a empresa possui um excedente de bens e direitos em relação às fontes de financiamento de curto prazo, com um excedente de 29% em 2020, o que a torna capaz de cobrir suas dívidas de curto prazo.

O índice de liquidez seca revela que a empresa depende levemente das vendas de estoques, uma vez que mais de 80% dos ativos estão próximos de recursos em caixa. Quanto maior a dependência dos estoques, maior o esforço necessário para convertê-los em dinheiro.

Na análise da Liquidez Geral, a empresa já possui um valor superior ao montante total de crédito obtido durante o período em análise, o que significa que tem capital suficiente para cumprir suas obrigações financeiras.

Em relação à estrutura de capital, a empresa utiliza mais recursos de terceiros do que recursos próprios para financiar o total investido em ativos (67% em 2020 e 59% em 2019). No entanto, a parte das obrigações provenientes de fontes externas concentra-se principalmente no curto prazo, representando 77% em 2020, o que implica que a empresa possui um período mais limitado para gerar os recursos necessários para quitar essas obrigações.

No que se refere ao retorno para os acionistas, houve um aumento em 2020 (5% em 2020 e 11% em 2019), e com esse aumento, o retorno dos investimentos realizados pelos acionistas passou a ser de aproximadamente 18 anos.

Quanto ao rendimento da empresa, observamos que ela alcançou uma taxa de 1,80%, o que implica que o capital investido (com base no retorno de 2020) levaria cerca de 57 anos para ser recuperado.

No contexto da Margem Bruta, observamos que o custo de bens e serviços consumiu cerca de 73% da Receita Líquida em 2019 e 75% em 2020, deixando uma margem de cerca de 25% para cobrir as necessidades operacionais. Houve uma diminuição de 2% na margem bruta em 2020, o que poderia ter proporcionado mais recursos se a empresa tivesse mantido a margem de 27% do ano anterior. Considerando o aumento de 41% nas vendas, a margem bruta em termos de valor monetário cresceu 28% entre os exercícios.

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