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A CONTABILIDADE NO CONTEXTO INTERNACIONAL: França

Por:   •  7/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.949 Palavras (16 Páginas)  •  2.266 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE BELO HORIZONTE

Felipe Alves Barros de Souza

Jean Henrique

Jéssica Soares Borges

João Bosco

Lara de Jesus

Tatiana Flávia Pinheiro¹

A CONTABILIDADE NO CONTEXTO INTERNACIONAL: França²

RESUMO

O presente artigo relata sobre a necessidade de ter uma contabilidade internacional harmonizada a partir do principio de que com o mundo globalizado, precisou diminuir as diferenças contábeis em cada país. Mas como todo processo de mudanças existe as vantagens e as desvantagens, e adequar essa nova contabilidade já com cada país tendo suas características contábeis, esta gerando muita resistência e muita discursão em vários aspectos. Neste artigo leva-se em conta a França, e as suas características contábeis, princípios e como foi à elaboração do Plano geral de contas, e como está sendo realizado o processo de harmonização do IRFS na França, pois a mesma ainda resiste a esse processo. Relata também, a economia francesa que se baseia, na agricultura, pecuária, indústria e indústria automobilística, e a sua localização, no oeste europeu. A bandeira que tem o lema da revolução francesa que é “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Os dados considerados mostram as características francesas contábeis, e o processo de harmonização contábil que foi adotado desde o ano de 2005.

PALAVRAS-CHAVE

Harmonização; Desafios; IFRS; França.

________________________________________

 Alunos discentes do curso de Ciências Contábeis 2° período/ 2° semestre 2014. Professor orientador: Francisco de Abreu Lima Filho.

 O presente artigo faz parte da Atividade de Simulação Profissional Integrada- ASPI da FACISABH.

1.Introdução

A Atividade de Simulação Profissional Integrada (ASPI) é uma atividade que compõe os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e Graduação Tecnológica, na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte (FACISABH). Esta atividade é desenvolvida pelos alunos a cada seis meses. Seu principal objetivo é formar profissionais competentes, com conhecimento de um modo geral, e preparados para o mercado de trabalho, tendo uma visão diferenciada no ambiente profissional, para no futuro, estes profissionais estarem em uma grande empresa, ou se tornarem gestores preparados para conduzir a entidade.

A cada fim de semestre, é selecionado o tema da ASPI (Atividade de Simulação Profissional Integrada) para os períodos dos cursos da FACISABH. No segundo semestre de 2014, o tema escolhido para o 2º período de Ciências Contábeis noite foi “A Contabilidade no Contexto Internacional”.

São características da ASPI: o trabalho realizado em equipe, a apresentação escrita no formato de artigo com as normas da ABNT, a apresentação oral, a originalidade e utilização de conceitos, a metodologia e as ferramentas das disciplinas do curso.

Sendo assim, o trabalho a seguir apresenta com ênfase a França. Serão apresentadas informações sobre a cultura do país, a sua economia, como foi o processo de implantação do IFRS no país, os obstáculos que existiram e ainda existem nesse processo, além das características sociais.

Com base no que foi escrito acima, entraremos com mais detalhes sobre a contabilidade da França no contexto internacional.

2. Desenvolvimento

2.1 A necessidade da harmonização contábil

A tecnologia avançada aproximou as nações decorrendo a globalização. Em virtude disto, houve a necessidade de diminuir as diferenças contábeis internacionais e a maneira encontrada foi através da harmonização dos padrões contábeis.

“Tanto em nível de empresas, entidades profissionais, clientes, instituições de ensino, há um consenso favorável para uma harmonização de padrões contábeis” (NIYAMA, Jorge Katsumi, CONTABILIDADE INTERNACIONAL (pag.39)

A harmonização diferentemente da padronização, permite que cada país consiga se adequar as normas, mantendo suas características culturais.

Há como vantagens da harmonização contábil, a apresentação de demonstrações contábeis mais coerentes pelos países emergentes, à facilidade de implementação dessas normas nos países onde não há uma padronização própria, reduz custos de auditoria e, ajuda as multinacionais no controle das informações contábeis de suas empresas instaladas pelo mundo.

As desvantagens se dão, no credenciamento de profissionais da área em seus currículos para atuar em outros países, no fato de não existir organismos de profissionais em contabilidade atuantes para intervir no processo de harmonização e nas dificuldades de harmonizações fiscais em países onde a contabilidade e atrelada à tributação, havendo necessidade de ajustes através do sistema legal. O nacionalismo é outro fator negativo, porque os países não querem perder sua autoridade fiscal.

“Há que se considerar, entretanto, algumas dificuldades de natureza prática e operacional que são extremamente importantes no processo de harmonização contábil internacional.” (NIYAMA, Jorge Katsumi, CONTABILIDADE INTERNACIONAL) (pg.39)

Essa convergência das normas contábeis ao redor do mundo, esta deixando de ser algo distante da realidade, depois das normas de IFRS (International Financial Reporting Standards), que está sendo adotada pelas economias mais relevantes do mundo, deve se compreender os esforços e consequências envolvidas nesse processo de harmonização contábil em esfera mundial.

A harmonização tornou-se um grande desafio para Ciência contábil, e está reconhecida como linguagem universal de negócios da globalização.

A contabilidade é a linguagem dos negócios, é nela que os principais agentes financeiros buscam por informações e avaliam o risco de investimento. Sendo assim, os relatórios contábeis, são peças fundamentais para os investidores, que desejam mensurar a conveniência e a oportunidade para concretizar negócios. Sua importância ultrapassou fronteiras servindo como instrumento de processo decisório em nível internacional, principalmente no atual cenário de globalização dos mercados.

A partir de 2005, os países membros da Comunidade Europeia já vinham adotando as Normas Internacionais de Contabilidade como conjuntos oficiais de normas contábeis.

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