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A Dependência Química

Por:   •  6/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.634 Palavras (15 Páginas)  •  118 Visualizações

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PSICOLOGIA APLICADA AS ORGANIZAÇÕES

ERICK FERREIRA DA COSTA

JOÃO LUCAS PAULINO

LETÍCIA DE MELLO LIMA

MARCELA CRISTINA DE ANDRADE TEIXEIRA

NICOLAS

DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Suzano

2019


 ERICK FERREIRA DA COSTA - ADM

JOÃO LUCAS PAULINO - ADM

LETÍCIA DE MELLO LIMA - ADM

MARCELA CRISTINA DE ANDRADE TEIXEIRA - ADM

NICOLAS - CON

DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Trabalho solicitado pelo professor André, na disciplina de psicologia aplicada nas organizações sobre o tema de “Dependência Química” no objetivo de adquirir nota no TDE.  

Suzano

2019

Sumário

INTRODUÇÃO        3

O QUE É        4

COMO É CAUSADO        4

CAUSAS        8

CONSEQUÊNCIAS        8

DEPENDÊNCIA QUÍMICA DENTRO DA EMPRESA        9

CONSEQUÊNCIAS PARA O COLABORADOR        11

DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A DEPENDÊNCIA        12

INTERVENÇÃO        13

Clínicas de recuperação para dependentes químicos:        14

Quanto tempo demora a recuperação:        14

CONCLUSÃO        16

BIBLIOGRAFIA        18

INTRODUÇÃO

A dependência química é hoje em dia considerado uma doença crônica, é uma doença causada pela deficiência do sistema de recompensa cerebral, essa causa pode trazer consequências para o dependente não só no âmbito social como empresarial. Pesquisas apontam que até antes da maior idade cerca de 62% das pessoas já experimentou alguma droga de abuso, com essa estatística é fácil concluir que a dependência química é um real problema na sociedade, mas como alguém vira um dependente químico? quais problemas a dependência pode causar? Como interferem em nossas vidas sociais e organizacionais? E principalmente como trazer uma solução a essa situação tão presente na sociedade?

Nesse trabalho iremos trazer uma básica explicação direcionada ao assunto de dependência química, visando ao leitor a compreensão da situação que nos permeia atualmente.  


O QUE É

O termo dependência química é muito conhecido na sociedade, o seu significado é autoexplicativo, como o próprio nome diz, alguém que tem dependência química é alguém passa a ser dependente de química, no caso, drogas psicoativas, tal pessoa passa a ser necessitada biologicamente. A expressão nos indica um estado físico e mental onde pessoas que consomem drogas de abusos se sentem encurraladas por si mesmo e suas vontades pelos alucinógenos. A sua total dependência é ocorrida conforme o uso, uma pessoa que consome com frequência, tem a alta tendência de se tornar um dependente químico.

COMO É CAUSADO

Hoje em dia muitos acham que os dependentes químicos estão em tal situação por comodismo, porém não é bem assim, muitas das vezes o dependente busca uma escapatória dessa situação e não a encontra, ele tenta resistir e o corpo pede cada vez mais por necessidade.

A dependência química é uma desordem neurológica do qual afeta “O sistema de recompensa no cérebro”. O sistema de recompensa cerebral reforça a sensação de prazer. Para o psiquiatra Rodrigo Grassi, pesquisador do instituto do cérebro no Rio Grande do Sul e Professor da PUCRS, a utilidade do sistema de recompensa cerebral é para motivar a busca da sobrevivência, é ele quem garante alguém ir atrás de algum alimento para comer quando está com fome, porque a pessoa saberá que depois de comer irá se sentir bem, ou seja, ele torna a atividade de comer em algo agradável para que você possa realiza-la.

É as drogas de abusos que se apropria desse sistema para transformas uma necessidade natural em uma necessidade por drogas. Para entender como as drogas explora esse sistema é substancial a compreensão de algumas partes do cérebro.

O cérebro é composto por bilhões de neurônios, conhecidas como células nervosas, elas se comunicam através de mensageiros químicos chamados de neurotransmissores. Quando um neurônio é bem estimulado ele libera um impulso elétrico chamado de potencial de ação que percorre pelo axônio até a terminação nervosa.

[pic 2]

Fonte: Anatomiaemfoco.com.br, edição própria.

Chegando na terminação nervosa, ela é exposta na fenda sináptica que é um espaço entre os neurônios em seguida o neurotransmissor se liga na parte receptiva do neurônio vizinho, gerando um sinal nele e sendo transmitida informação para esse neurônio.[pic 3]

Fonte: Psicoativo.com, edição própria.

As vias de recompensa no cérebro envolvem a transmissão do neurotransmissor dopamina, sendo como ponto de partida da área Tegmental ventral e percorre até o córtex pré-frontal para ser avaliada. O córtex irá dizer se estamos satisfeitos com algo ou não, com o intenso uso de drogas esse sistema vai se enfraquecendo. Sentir uma sensação agradável em alguma situação, estimula a criação de dopamina na área Tegmental ventral, levando esse sinal para o córtex. [pic 4]

Fonte: iriamstar.com, edição própria.

Quando criado a dopamina no neurônio, ela percorre pelo axônio e é liberada na fenda sináptica, em seguida ela se liga ao receptor de dopamina, onde irá mandar o sinal que pode ser considerada por uma sensação de prazer ou efeito de recompensa.

Fonte: Brasil Escola – uol.[pic 5]

Logo em seguida, as moléculas de dopamina são removidas da fenda sináptica e voltam para o neurônio transmissor, esse fato é ocorrido graças ao transportador de dopamina, onde suga de volta para o neurônio transmissor.

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