A Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras
Por: DeboraBrizola • 20/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.651 Palavras (11 Páginas) • 247 Visualizações
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CURSO:
Ciências Contábeis
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS:
Administração Financeira
Análise de Investimento
Contabilidade de Custos
Desenvolvimento Econômico
Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras
ACADÊMICOS:
Mauricio Brizola – RA 2867961627
Debora Pasini – RA 2867961523
TUTOR PRESENCIAL:
DAIANE
PORTO ALEGRE, 29 DE MAIO DE 2017.
Introdução
Mercado de Trabalho, de uma maneira geral, sempre foi um campo de análises e pesquisas. Porém a cada novo período, estas duas atividades se tornam simplesmente a base de qualquer negócio. Cada movimento empresarial, comercial ou de produção, precisa ser planejado e fundamentado em análises e pesquisas, pois precisam prever a “reação” de seu público alvo e assim, consequentemente, seu resultado financeiro.
E é exatamente este o objetivo deste documento. Analisaremos a empresa Cia Hering, afim de auxiliar na tomada de decisões do grupo administrativo da mesma. Em cada tópico trataremos de uma área de análise de negócio, e assim teremos dados muito mais claros à disposição para uma Administração muito mais eficaz.
Características do Negócio
A Cia Hering conta com mais de 7,7 mil colaboradores que trabalham nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, onde estão suas operações industriais, estruturas administrativas, gestão de marcas e de produtos e lojas próprias. No fim de 2016, a empresa contava com 850 fornecedores ativos de insumos, 444 de facções e 181 de sourcing.
Seu modelo de produção híbrido é um diferencial competitivo, porque garante flexibilidade e agilidade para atender seus consumidores. Ele combina produção própria, terceirizada e compra de produtos acabados de fornecedores brasileiros e do exterior (Outsorcing). Dessa forma, são avaliadas as oportunidades de mercado e é escolhida a melhor opção, equilibrando aspectos como custos, operações logísticas e qualidade do produto. Sua estrutura operacional, conta com nove unidades fabris, distribuídas em três polos produtivos – Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte. Em 2016, para ampliar a capacidade logística e otimizar as operações, foram encerradas as atividades da fábrica no município catarinense de Ibirama, realocando parte dos colaboradores em outras unidades.
A estratégia de crescimento dos negócios da Cia Hering está baseada em dois pilares: Produto e Loja. Por meio dela, visam abrir um novo ciclo de inovação que coloca o consumidor no foco de todos os projetos e investimentos que realiza. A última versão de seu planejamento estratégico foi definida em 2014, com objetivos e metas a serem alcançados até 2020, e desdobrada em projetos corporativos desenvolvidos pelas áreas operacionais e administrativas. As iniciativas que foram conduzidas em 2016 tiveram como objetivo aumentar a velocidade de desenvolvimento de novas coleções, melhorar ainda mais a experiência de compra nas lojas físicas, dinamizar a venda de produtos nas webstores e garantir a oferta adequada dos produtos de acordo com as tendências de moda e a entrega de proposta de valor para os consumidores das marcas.
Com relação aos riscos de mercado identificados no negócio, a gestão é realizada com base na Política de Gestão de Riscos Financeiros e na Política de Gestão de Caixa. O gerenciamento desses riscos é de responsabilidade da diretoria financeira e conta com apoio de consultoria externa, que elabora relatórios de exposição aos riscos e de aderência à política.
Os riscos para os quais buscamos proteção são:
• Risco de taxa de câmbio: proteção contra oscilações desfavoráveis no câmbio, principalmente do dólar, que podem gerar o aumento dos preços de insumos e produtos acabados adquiridos pela companhia.
• Risco de preço: acompanhamento de possíveis oscilações dos preços dos insumos utilizados no processo produtivo.
• Risco de crédito: mitigação de possíveis perdas por inadimplência dos clientes.
• Risco de taxa de juros: minimização de possíveis perdas decorrentes de oscilações das taxas de juros incidentes sobre os ativos e passivos financeiros.
Em 2016, o lucro líquido da Cia Hering também apresentou retração de 29,1% na comparação com o ano anterior, totalizando R$ 199,4 milhões. A redução de 8% das vendas brutas e o aumento de 4,7% nas despesas operacionais também impactaram o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que retraiu 21% no mesmo período de comparação. No último ano, seus investimentos somaram R$ 51,3 milhões, redução de 47,1% na comparação com 2015. Essa diferença é resultado do menor montante destinado às instalações industriais após o ciclo que culminou com a inauguração da planta em São Luís de Montes Belos (GO) e a modernização do Centro de Distribuição localizado em Goiás. Além disso, com o término da implementação do SAP, no início de 2016, houve menores demandas de investimentos em tecnologia da informação e sistemas ao longo do ano.
Analise de Indicadores
Com base nas Demonstrações Financeiras (disponíveis no link: ) apresentadas pela Cia Hering no final do período de 2016 iremos desenvolver a seguir as seguintes análises: Liquidez, endividamento, rentabilidade e insolvência.
Indicadores de Liquidez Medem a capacidade financeira da empresa em pagar os compromissos assumidos com seus credores.
Índice de Liquidez Imediata
Indica a capacidade de pagamento do Passivo Circulante apenas com as Disponibilidades (Caixa e Bancos-Aplic. Financeiras)
LI = Disponibilidades / Passivo Circulante
2015
LI = 108.093 / 262.072
LI = 0,41
2016
LI = 204.755 / 275.152
LI = 0,74
Índice de Liquidez Corrente
Indica a capacidade de pagamento das dívidas a curto prazo (12meses). Neste índice usa-se o Ativo Circulante. É necessário deduzir o Grupo Outros por não ter liquidez.
LC = Ativo Circulante / Passivo Circulante
2015
LC = 965.638 / 262.072
LC = 3,68
2016
LC = 1.007.976 / 275.152
LC = 3,66
Índice de Liquidez Seca
Indica a capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo (12 meses), excluindo-se os estoques, por ser considerado um ativo de baixa liquidez.
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