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A UTILIZAÇÃO DO CONTROLE INTERNO EM UMA PEQUENA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE INSPEÇÃO VEICULAR

Por:   •  29/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.099 Palavras (17 Páginas)  •  164 Visualizações

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A UTILIZAÇÃO DO CONTROLE INTERNO EM UMA PEQUENA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE INSPEÇÃO VEICULAR

Eresllenny Santos de Souza

Fabiana Rodrigues da Silva Cruz

Maria Eduarda Gomes da Silva

1 INTRODUÇÃO

No Brasil na última década foi registrado um crescimento significativo das empresas de prestação de serviços, em partes motivadas pela terceirização de atividades essenciais pelos órgãos do governo, bem como pelo próprio quadro econômico do país que motivou esta área da economia. De acordo com Pesquisa Anual dos Serviços (PAS) 2017 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2017, havia no Brasil 1,3 milhões de empresas prestadoras de serviços não financeiros, responsáveis por empregar 12,3 milhões pessoas no país e, geraram uma receita de R$ 1,5 trilhões. (AGÊNCIA BRASIL, 2019).

A gestão de uma empresa exige preparo, conhecimento e uma equipe de trabalho qualificada e comprometida com a instituição para que seja possível a obtenção dos resultados almejados, sendo o controle interno uma ferramenta importante para assegurar o cumprimento dos objetivos empresariais e a veracidade das informações. (AGÊNCIA BRASIL, 2019). Nesse sentido os Controles Internos (CI) são instrumentos fundamentais para gerir de forma panorâmica todos os departamentos da empresa. Podendo se tornar um sistema de qualidade operacional e consequentemente um diferencial competitivo das organizações, permitindo a geração de informações fidedignas e integridade dos princípios contábeis. ESSE TRECHO JÁ ESTAVA NA INTRODUÇÃO, PRECISO QUE INFORMEM A FONTE DE ONDE FOI EXTRAÍDO. UNIFIQUEI OS DOIS PARÁGRAFOS POR SE TRATAREM DO MESMO ASSUNTO E COMPLEMENTAR UM AO OUTRO E, ASSIM FICAM COM 8 LINHAS CONFORME A ORIENTAÇÃO DA PROF MAIRA

Para a administração econômica e financeira das empresas é necessário que, tanto proprietários quanto os empregados tenham conhecimento adequado para o exercício de suas funções, porém aos gestores é imprescindível atentar para fatos que ocorrem dentro da instituição, acompanhando e avaliando os controles internos das rotinas operacionais, de empregados, de movimentação de estoque, de qualidade do atendimento, e de outras atividades. É notório que um controle interno bem implantado e bem executado sobre cada uma das funções e operações da empresa, possibilita atingir os resultados mais favoráveis com menos perda financeira ou material, protegendo os ativos e produzindo dados confiáveis para administração e para tomadas de decisões da empresa. (AGÊNCIA BRASIL, 2019).

No aspecto contábil, o controle interno compreende no conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pelas entidades voltados para à veracidade e a fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis, abrangendo: proteção dos ativos e demais componentes patrimoniais; geração de relatórios confiáveis pela contabilidade; fornecimento de informações operacionais adequadas e que contribuam para a tomada de decisão; incentivar a adesão às normas, tanto organizacionais como legislações e normativos específicos da atividade; contribuir com a eficiência operacional da empresa além de prever erros, fraudes e desvios e outras inadequações. ( BRANDÃO,2012;CASO,2013).

``Os problemas dos controles internos estão presentes em diversas áreas de uma organização e podem ser vistos como, por exemplo: no setor de vendas, fabricação, compras e tesouraria. Sendo o mais comum dos problemas, a falta de implantação de programas desenvolvidos adequadamente. É fundamental a adoção de recursos tecnológicos e principalmente que sejam estabelecidos sistemas de controle que viabilizem a informação de modo seguro e real, facilitando a tomada de decisão, para que o gestor possa administrar seu negócio, oferecendo serviços de qualidade, bem como garantindo o sucesso da empresa. (CREPALDI, 2011, p.375). ´´

                A busca pela eficiência operacional da empresa visa a obtenção de segurança adequada nas atividades praticadas ao longo da entidade, possibilitando a geração de resultados favoráveis que contribuam para a expansão da entidade e cumprimento dos desejos da administração. Entretanto, quando essa eficiência não ocorre diversos problemas surgem, as instituições funcionam sem o devido registro e controle das informações que são essenciais para seu funcionamento, inclusive quanto às exigências legais impostas às pessoas jurídicas pelos órgãos reguladores. Deste modo, a negligência da empresa como um todo pode resultar em penalidades, multas, processos judiciais e, até ocasionar sua falência, devido à falta de controle de informações basilares quando se trata de gestão empresarial. (COSO 1992; BOYNTON; JOHNSON; KELL, 2002; TSAY, 2010).

É importante destacar que sendo a Contabilidade a ciência que estuda as variações quantitativas e qualitativas ocorrida nos bens, direitos e obrigações das entidades que possuem patrimônios, é notório que para a evidenciação de demonstrações contábeis fidedignas e elaboração de relatórios úteis para a tomada de decisões organizacionais, devem-se efetuar os registros com zelo e obediência às normas, princípios contábeis e à estrutura conceitual da contabilidade e, nesse aspecto os controles internos contribuem sobremaneira, permitindo maior confiabilidade e fidedignidade para tais relatórios. CREPALDI (2010).

Em face ao exposto no que tange a relevância dos controles internos e, os problemas que as empresas podem enfrentar caso não tenham sistemas de controles efetivos, este estudo busca responder a seguinte questão: Como são estruturados, utilizados e avaliados os procedimentos operacionais de controle interno em uma pequena empresa prestadora de serviços de inspeção veicular? Para responder a essa problemática este estudo busca verificar o sistema de controle interno segundo a metodologia proposta pelo COSO II, como ferramenta de gestão, identificando sua estruturação, aplicabilidade, vantagens e limitações no contexto da empresa objeto de estudo.

O desenvolvimento deste estudo contribuirá para a empresa estudada e, para o alargamento da teoria contábil, ao passo em que ao avaliar como são utilizados os controles internos na organização, pode-se obter um diagnóstico do que está ou não funcionando quanto à proteção do patrimônio de quaisquer perdas e riscos devido a erros ou irregularidades que estejam ocorrendo em suas atividades e não estão sendo detectadas pelos controles internos utilizados, bem como a avaliação do cumprimento de normas internas e demais legislações, além de que permitir verificar a aplicação dos princípios teóricos propostos no modelo COSO II, no dia a dia organizacional de uma pequena empresa.

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