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Análise do Balanço Patrimonial da Lojas Americanas

Por:   •  28/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.765 Palavras (20 Páginas)  •  1.219 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E EXATAS

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ALÍCIA CRISTINA PULITA 201410144

ANDREZZA BEATRIZ SILVA VIEIRA 201510515

ARTHUR BUENO FERNANDES 201410895

FELIPE NUNES DA SILVA 201410093

CONTABILIDADE E FINANÇÃS

Análise do Balanço Patrimonial da Lojas Americanas

UBERABA

2016

1. INTRODUÇÃO

        A Lojas Americanas foi fundada em 1929 na cidade de Niterói-RJ, com sua sede instalada no Rio de Janeiro. Ela comercializa até 60 mil itens de mais de 2000 fornecedores em todo Brasil. Em 2015 foi considerada a Companhia de varejo mais valiosa do Brasil, com a melhor reputação no país. Além disso, possui 1.041 lojas em 399 municípios em todos estados brasileiros e no DF. A Lojas Americanas conta com 4 centros de distribuição localizados em Uberlândia-MG, Recife –PE, Barueri-SP e Nova Iguaçu –RJ.

        Considera-se que a Lojas Americanas constitui uma estrutura de atendimento multicanal, se dividindo entre mais de 1000 lojas físicas e a B2W Digital, uma companhia que possui o propósito de conectar pessoas, negócios, produtos e serviços em uma mesma plataforma digital. A Lojas Americanas detém 55,61% de participação no capital da B2W. Líder do comércio eletrônico na América Latina, a controlada B2W atua nas frentes e-commerce; plataformas de serviços de crédito ao consumidos; plataforma de tecnologia; plataforma de logística e distribuição; atendimento ao cliente e Marketplace.

        Neste relatório, apresentamos uma análise contábil referente a Lojas Americanas - embasado no seu Relatório da Administração 2015 - e a atual situação financeira da empresa.

2. BALANÇO PATRIMONIAL

2.1 ATIVOS

2.1.1 Ativos Circulantes

  • Caixa e equivalente de caixa

Sendo o item de maior liquidez, as Lojas Americanas apresentam uma divisão do mesmo em recursos em caixa, recursos em banco e Certificados de Depósito Bancário (CDB’s), este último sendo um tipo de investimento em forma de títulos que os bancos emitem para captar dinheiro, havendo a remuneração com juros dependendo do montante investido. O balanço patrimonial demonstra um decréscimo no valor relacionado aos recursos em caixa entre os anos 2014 e 2015, mas apresenta um crescimento presente nos recursos em banco e CDB’s, o que permite o aumento geral desse item entre os anos referentes, para controladora e consolidado.

  • Títulos e valores mobiliários

A empresa realiza investimentos em fundos de investimentos em direitos creditórios com a finalidade de adquirir direitos de créditos de titularidade da B2W e da companhia Cedentes. O valor justo por meio do resultado dos Fundos de Investimentos (FIDC) obteve um encolhimento de aproximadamente 57% em 2015 do valor referente em 2014.

O rendimento adquirido através dos Certificados de Depósito Bancário também diminuiu em aproximadamente 57,5% em referência a controladora e apresentou uma menor diminuição acerca do consolidado, sendo estimado em aproximados 33%.

Fundos de renda fixa também demonstraram uma baixa no rendimento de 2014 para 2015, em uma porcentagem de 50,4% para controladora e 59,4% para consolidado.

As debêntures compromissadas, títulos privados em que o vendedor assume o compromisso de recompra e o comprador assume o compromisso de revenda, apresentaram uma diminuição de 2,8% na controladora e um aumento de 46,15% no consolidado.

Essas subdivisões dos títulos e valores mobiliários uma diminuição geral em relação a controladora, mas um aumento considerável em relação ao consolidado. Este fato demonstra uma grande participação das “controladas” das Lojas Americanas, sendo responsáveis por aumentar consideravelmente os ativos da mesma, sendo em 2015 o consolidado relacionado a este item 57,62% maior que a controladora.

  • Contas a receber de clientes

Compreende o montante advindo de cartões de crédito, fundo de Investimento em direitos creditórios (FIDC), débitos eletrônicos e cheques e demais contas a receber. Para controladora e consolidada, houve crescimento em todos elementos citados anteriormente entre os anos 2014 e 2015.

A parcela estimada pela empresa que não seria recebida, devido aos maus pagadores, foi contabilizada no balanço patrimonial e então deduzida através da provisão para créditos de liquidação duvidosa. Segundo MARION, o cálculo é realizado através do percentual obtido pela média considerada como incobrável em períodos anteriores.

Em contas a receber também se realizou o ajuste a valor presente, o qual é responsável por estimar o valor corrente de um fluxo de caixa futuro para demonstrar o valor real da operação na data de emissão do demonstrativo financeiro. Ou seja, caso a entidade alongue seus prazos de pagamento, o ajuste a valor presente tem com finalidade trazer para o valor atual os direitos e obrigações da empresa que serão realizados ou exigidos em uma data futura. Sendo esse item referente a contas a receber, deduziu-se um valor crescente entre os anos 2014 e 2015 na controladora e consolidado.

  • Estoques

Os estoques marcaram um crescimento geral na controladora e consolidada entre os anos analisados. As parcelas responsáveis por esse crescimento são mercadorias nas lojas, mercadorias nos centros de distribuição e suprimentos e embalagens.

Mercadorias nas lojas representou um crescimento de 36% entre os anos, pertencente a controladora e consolidado.

Mercadorias nos centros de distribuição, no entanto, marcou um decréscimo na controladora de aproximadamente 18,9% e uma diminuição menos expressiva de 1,1% no consolidado.

Mesmo que inerente a entidade analisada, a provisão para perdas e obsolescência foi contabilizada, registrando um aumento nos anos para a controladora e também consolidado. Assim como a provisão para perdas e obsolescência, o ajuste ao valor presente referente aos estoques também foi realizada e também representou um aumento para controladora e consolidado.

  • Impostos a recuperar

Para a controladora, houve um aumento de 24,2% entre 2014 e 2015. O aumento para o consolidado foi de 13,3% entre os anos analisados. Para esse resultado, contabilizou-se o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na comercialização de mercadorias, sendo diminuído para a controladora em aproximadamente 0,5% e ampliado no consolidado em 11,8% entre 2014 e 2015. Esses saldos são possíveis devido a lei complementar 102/2000, a qual assegura que um bem possuidor de uma taxa de depreciação inferior a 25% ao ano ganha-se um retorno fiscal, relacionado a impostos a recuperar e crédito imobilizado, que também foi abordado no balanço patrimonial analisado, referindo-se a um leve aumento de 0,1% entre os anos ditos, tanto para consolidado e para controladora.

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