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Contabilidade Analítica: Centros de Gastos, Centros Principais e Auxiliares

Por:   •  9/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.066 Palavras (21 Páginas)  •  859 Visualizações

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Índice

1.        Introdução        2

2.        Divisão Funcional dos gastos        4

3.        Centros de Gastos. Centros Principais e Auxiliares        5

3.1. Centros de Gastos        5

3.2. Classificação dos centros de gastos        7

4.        Repartição dos Gastos pelos centros. Reembolsos        8

4.1. Repartição primário dos gastos        8

4.2. Repartição secundária dos gastos. Reembolsos        8

4.3. Prestações recíprocas        9

4.4. Repartição dos gastos não industriais        10

4.5. Caso Prático        11

5. Análise de algumas naturezas de gastos        14

5.1. Encargos Sociais        14

5.2. Ordenados e salários        14

5.3. Consumos de energia, água e combustíveis        14

5.4. Consumos de vapor        15

5.5. Ferramentas        15

5.6. Conservação        15

5.7. Materiais Diversos        16

5.8. Depreciações do Exercício        16

6. Mapas de Apuramento do Custo de Produção        17

6.1. Mapa dos custos de Produção        17

6.2. Mapa dos gastos de Transformação        17

6.3. Caso Prático        18

7. Conclusão        24

8. Referências Bibliográficas        26

  1. Introdução

        A Contabilidade é uma ciência económica que estuda e analisa o património das entidades assim como o estudo e análise das variações do mesmo.

        Ao longo da sua história, a Contabilidade, tem conseguido responder às necessidades de informação existentes, quer externa quer interna. Num mundo com constantes avanços tecnológicos permitiu aumentar a capacidade de resposta da mesma permitindo evoluir a falta de informação para um excesso de informação e assim ter o conhecimento adequado para ser suporte à tomada de decisões. O ramo da Contabilidade está portanto dividido em duas partes, a Contabilidade Financeira ou Geral e a Contabilidade Analítica ou de Gestão.

        A Contabilidade Financeira ou Geral diz respeito a entidades externas com interesses na organização cujo objetivo é comunicar às entidades externas interessadas de uma forma breve, o funcionamento financeiro passado na organização. Por outro lado, Contabilidade Analítica ou de Gestão é responsável pela parte interna de uma determinada entidade com o objetivo de fornecer informações acerca das decisões tomas pelos gestores e em simultâneo fornecer dados que permitam efetuar o controlo do desempenho funcional.

        Tendo em conta que a Contabilidade Financeira se limita à atividade externa da entidade torna-se insuficiente a informação que diz respeito à parte interna e, naturalmente, para a elaboração dos respetivos relatórios financeiros. Dado isto, torna-se indispensável a Contabilidade Analítica tendo em conta que é necessário obter informações mais pormenorizadas e estruturadas para o conhecimento da realidade económica e financeira de cada uma das atividades desenvolvidas.  

        Anteriormente, a Contabilidade de custos ou Contabilidade Analítica e de Gestão destinava-se a conceber informações sobre os custos dos produtos e das várias tarefas executadas pela entidade, e preocupava-se essencialmente com a afetação de custos. Esta desenvolveu-se devido ao acontecimento da Revolução Industrial que gerou uma nova área de utilização designada por Contabilidade Industrial. Dado este facto, a Contabilidade, aumentou o seu foco não se nuclearizando apenas no apuramento do custo dos produtos e da apreciação dos inventários finais passando para as diferentes técnicas de custeio e, desta forma, a Contabilidade de custos passou a ser chamada em alguns países como Portugal por Contabilidade Analítica.

Sendo assim, contabilidade analítica permite a qualquer agente económico registar com rigor as operações que manteve com outros intervenientes e saber quais as consequências que daí sucederam, não só para a composição como também para o valor do património. Além disso, fornecerá informações e meios apropriados para que os responsáveis da empresa possam tirar lições do passado, justifiquem o presente e preparem o futuro. A necessidade da contabilidade faz-se sentir nas pequenas e grandes unidades económicas, mas o grau de importância varia, como é evidente, com a dimensão da unidade e ainda com a complexidade das operações. A contabilidade é uma importante fonte de informações para todos os possíveis interessados (sócios, gestores, estado, credores, concorrentes, entre outros).

No decorrer da elaboração do seguinte trabalho irá ser abordado o capítulo da Contabilidade Analítica que diz respeito aos Centros de Gastos. Estes baseiam-se na estrutura organizacional da empresa de acordo com as suas funções desenvolvidas e definidas para cada parcela dessa organização, ou seja, são constituídos por áreas da empresa que executam tarefas homogéneas e que permitem agrupar despesas e receitas, para uma análise mais eficiente das mesmas.

Para uma melhor compreensão acerca do tema em si serão estudados os subcapítulos que o complementam, sendo estes, os centros de gastos principais e auxiliares; repartição dos gastos pelos centros; análise de algumas naturezas de gastos e, por fim, mapas de apuramento do custo de produção. De forma a estabelecer uma perceção mais adequada e prática iremos recorrer a certos casos práticos ao logo do desenvolvimento dos subcapítulos.  

  1. Divisão Funcional dos gastos

A empresa pode apurar os gastos funcionais, ou seja, apurar os gastos por funções que originaram esses gastos:

  • Aprovisionamento
  • Transformação
  • Comercial
  • Administração
  • Financeira

Estes gastos necessitam de ser repartidos pelos centros de responsabilidade existentes, devendo estes estar divididos em centros de gastos. Os gastos devem ser apurados pelos centros de gastos de modo a estabelecer o custo dos produtos uma vez que a valorização das diferentes etapas do ciclo produtivo assim o exige.

No entanto, existe alguma dificuldade na repartição de gastos na medida em que não é fácil definir um equilíbrio entre os Gastos Gerais de Fabrico (GGF) e a base de imputação a adotar na sua repartição.

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