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Contabilidade comercial

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.867 Palavras (24 Páginas)  •  260 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Devido aos avanços tecnológico existentes, as empresas estão em constantes mudanças e cada vez mais necessitam de controles precisos e de informações oportunas sobre seu negócio.

No decorrer de qualquer atividade empresarial, as tomadas de decisão são de grande importância para que essas possam adequar as suas operações às novas situações, e a Contabilidade vem sendo grande aliada aos gestores nesse processo decisório. 

Conforme “Padoveze 1996”, A Contabilidade deve ser vista como um instrumento essencial para a gestão das organizações e não somente um meio para atender às exigências legais.

Tendo em vista esse conceito, avaliar o desempenho econômico-financeiro da empresa a fim de melhor conhecer e discutir os problemas existentes na organização é uma das funções diárias dos gestores, e que para isso contam  com o auxílio da Contabilidade e seus Profissionais. 

Esta produção textual tem o objetivo de discorrer, conceituar e exemplificar, sobre temas relacionados ao processo contábil em empresas comerciais tais como as suas aplicações financeiras, na temática constante da vida dessas empresas.  Sendo assim se faz necessário entender aplicabilidades dos processos que envolvem as atividades empresariais.

1- CONTABILIDADE COMERCIAL

        

Com a dinâmica do processo administrativo, criando novas dimensões em consequência do desenvolvimento das atividades comerciais, as empresas são consequentemente desafiadas e pressionadas pela complexidade do comportamento do mercado, forçando a criação de novas pesquisas contábeis, em busca de aprimorar as técnicas de mensuração e informações destinadas á classe empresarial em termos de planejamento contábil.

A estrutura do patrimônio da empresa comercial, embasada na circulação das mercadorias, face á complexidade das atividades processadas, envolve não só o mercado de consumo e de produção, como também o relacionamento de sustentação, representados pelo conceito solidez e linha de crédito junto aos fornecedores e instituições financeiras, que definem o seu comportamento.

O patrimônio contábil é demonstrado por um equilíbrio de valores positivos e negativos, que representam os investimentos e os financiamentos, através dos saldos das contas que integram o seu Plano.

2 -  DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE

A Contabilidade Mundial estabeleceu regras a serem seguidas na prática contábil, que são denominadas de Postulados, Princípios e Convenções, os quais classificam e delimitam seu campo de atuação, servindo para facilitar a utilização da Contabilidade no dia-dia.

A Resolução 750 do Conselho Federal de Contabilidade de 29.12.1993 estabeleceu a obrigatoriedade da observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade no exercício da profissão contábil.

São três os princípios mundialmente utilizados: Entidade contábil, Continuidade e Competência, tendo essa última por vez, grande peso na Demonstração do Resultado da Entidade.

À medida que a prática e a Ciência Contábil foram sendo organizadas e estruturadas, pesquisadores procuraram identificar e compilar quais os princípios que as orientavam, em especial a função de registrar todos os fatos que afetam o patrimônio de uma entidade. Os Princípios Contábeis tornaram-se regras que passaram a ser seguidas e aceitas por todos e hoje constituem a principal teoria que sustenta e fundamenta a Contabilidade.

2.1 - PRINCÍPIO DA ENTIDADE

O Princípio da entidade O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Segundo esse princípio o Patrimônio da pessoa jurídica, no caso a entidade, não se confunde com o dos sócios ou proprietários.

2.2 - PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

O Princípio da Continuidade afirma que o patrimônio da Entidade na sua composição qualitativa e quantitativa, depende das condições em que provavelmente se desenvolverão as operações da mesma, e pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. A continuidade significa que a Contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo, ou seja, é a hipótese básica de que a entidade cujo patrimônio está sendo contabilizado não está destinada a liquidação ou a qualquer forma de extinção, mas, sim, a continuar operando por tempo indeterminado.

A situação limite na aplicação do princípio da Continuidade é quando há a completa cessação das atividades da Entidade, mas isso não significa que em nenhuma situação se abandona a idéia da continuidade. É claro que quando existirem evidências de que a empresa irá se descontinuar em decorrência de dificuldade financeira, de deliberação dos próprios sócios ou de qualquer outra causa, esse fato terá então de ser necessariamente considerado.

Entretanto, a partir do momento em que se trabalha com a hipótese de descontinuidade da empresa, a maioria dos demais princípios contábeis passa a não ser mais utilizada, e os princípios de avaliação e de classificação das demonstrações contábeis alteram-se completamente. Por exemplo, se não fosse a existência do Princípio Contábil da Continuidade, simplesmente não seria possível ter-se uma boa parte das despesas antecipadas, ou, ainda, o Imobilizado registrado pelo valor de aquisição. Na hipótese da descontinuidade, a única forma possível de avaliar os elementos ativos de um patrimônio é com base nos seus possíveis valores a serem obtidos em caso de sua efetiva alienação ou liquidação.

        

2.3 - PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre e simultaneamente quando se correlacionarem. Esse princípio pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas, determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo, ainda, diretrizes para classificação das mutações patrimoniais.

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