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Evolução da profissão de um contador, que costumava ser chamado de "contabilistas" e só era responsável pela manutenção dos livros contabilísticos de negócios

Relatório de pesquisa: Evolução da profissão de um contador, que costumava ser chamado de "contabilistas" e só era responsável pela manutenção dos livros contabilísticos de negócios. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/7/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.861 Palavras (12 Páginas)  •  237 Visualizações

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RESUMO

O mercado de trabalho tem se tornado mais exigente com os profissionais contadores, fazendo com que procurem estar preparados para as mudanças que ocorrem quase diariamente. A qualificação profissional surge como ferramenta fundamental para os que almejam conquistar sucesso em sua carreira. O objetivo geral do estudo é verificar os entraves e avanços no início da profissão contábil, assim como compreender a importância da qualificação contínua e sua relevância como suporte para a conquista do sucesso profissional. Trata-se de uma pesquisa exploratória, as informações serão coletadas através de questionário aplicado a quatro profissionais contadores com diferentes idades e tempo de atuação no mercado de trabalho em Cachoeira do Sul. Este artigo observa principalmente a evolução da profissão de contador que antigamente era conhecido de um modo geral como "guarda-livros" e se encarregava apenas da escrituração dos livros mercantis das empresas comerciais. Entretanto, mais do que uma mudança de nomes, observa-se uma completa e complexa mudança do perfil desse profissional.

Conclui-se que o contador tornou-se essencial, não só nas áreas contábil, tributária e fiscal, mas também no processo de tomada de decisão para as empresas e que a qualificação profissional é ferramenta importante para o sucesso da carreira, pois tem se tornado um diferencial para os profissionais.

Palavras-chave: profissionais contadores, entraves, avanços.

INTRODUÇÃO

A rotina dos profissionais de escritórios contábeis é tomada pelo cumprimento de diversas obrigações junto aos órgãos governamentais. Do nascimento de um novo empreendimento ao abrir uma empresa até encerrar o negócio são incontáveis declarações e documentos remetidos mensalmente às Receitas Federais, estaduais e municipais, à Previdência Social e outras entidades. O envio dos dados toma tempo e representa custos. Já o sistema tributário complexo contribui ainda mais para a burocracia e atrasa a vida destes profissionais.

Os Contadores deixam de ser apenas cumpridores de obrigações fiscais para participar ativamente das decisões estratégicas das empresas. Mas, para tanto, muitos desafios precisam ser enfrentados. A burocracia e as mudanças constantes na legislação tributária seguem como um dos principais entraves para o exercício da profissão. (Gilmara Santos) 25 de Abril de 2014 site: http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/detNoticia.php?cod=1828.

A presente pesquisa tem como objetivo analisar e investigar os entraves e avanços da profissão contábil. Este estudo é importante para identificar e evidenciar estes entraves, para auxiliar os novos profissionais a lidarem com estas mudanças.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A origem da Contabilidade:

A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade.

A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C.

À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registros.

Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc.

Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada.

As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações.

Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças existentes.

Há interessantes relatos bíblicos sobre controles contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou em Lucas capítulo 16, versos 1 a 7: o administrador que fraudou seu senhor, alterando os registros de valores a receber dos devedores.

Em outra parábola de Jesus, há citação de um construtor, que faz contas para verificar se o que dispunha era suficiente para construir uma torre (Lucas 14.28-30).

Tais relatos comprovam que, nos tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum.

O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade.

Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.

Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV.

No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.

Hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores.

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm acesso em 05/06/2014

Definição de Entraves e Avanços:

Avanço: Ação ou resultado de avançar,

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