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Gestão financeira Pim IV

Por:   •  30/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  14.578 Palavras (59 Páginas)  •  848 Visualizações

Página 1 de 59

UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA








PROJETO MULTIDISCIPLINAR IV – PIM IV
ANÁLISE DA DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS










São Paulo 2014
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA








PROJETO MULTIDISCIPLINAR IV – PIM IV
ANÁLISE DA DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS










UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA







PROJETO MULTIDISCIPLINAR IV – PIM IV
ANÁLISE DA DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS







PROJETO MULTIDISCIPLINAR IV – PIM IV
ANÁLISE DA DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS



Orientador : Bruno Teixeira



Resumo

Nesse trabalho será  apresentado a análise de demonstrações financeiras entre elas balanço patrimonial ,demonstração do resultado , os tipos de liquidez orçamento empresarial e também será abordado a dinâmica das relações interpessoais, como trabalhar em grupo, resolução de conflitos, lideranças e o fator motivacional, dentro da política apresentada pela empresa  Embraer, na qual foi escolhida devido à sua transparência na divulgação de seu planejamento e resultados, que nos permite uma maior precisão na análise através de dados amplamente divulgados. 

Palavra-chave:, planejamento e resultado .

abstract

In this work will be presented the analysis of financial statements including balance sheet, income statement, the types of liquidity corporate budget and will also be discussed the dynamics of interpersonal relationships, working in groups, conflict resolution, leadership and motivational factor within the policy presented by Embraer company, which was chosen because of its transparency in the disclosure of its planning and results, which allows a more precise analysis through widely disseminated data.

Keyword :, planning and outcome.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2.ORÇAMENTO EMPRESARIAL
2.1Orçamento de Vendas
2.1.1Orçamento de Produção
2.1.2Orçamento de Mão-de-obra
2.1.3Orçamento de Matérias-primas
2.1.4Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação
2.1.5Orçamento de Despesas Administrativas
2.1.6Orçamento de Estoque Final
2.1.7Orçamento de Investimento
2.1.8Orçamento de Financiamento
2.1.9Orçamento de Caixa
3.DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
3.1.1Conflitos
3.1.2Tipos de Conflitos
3.1.3Os Dez Mandamentos para a Solução de Conflitos
3.2.Motivação
3.2.1Adquirir Motivação

3.3Homem x Grupos Organizacionais
3.4Homem x Relações Interpessoais
3.5Ambiente
4.ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
4.1Interpretação de Dados e Informações
4.2Índices-padrão
5.ANÁLISE DE ÍNDICES FINANCEIROS
5.1Índices de Liquidez
5.1.1Liquidez Geral
5.1.2Liquidez Corrente
5.1.3Liquidez Imediata
5.1.4Liquidez Seca
5.2Índices de Endividamento
5.2.1Participação de Capitais de Terceiros
5.2.2Composição de Endividamento
5.2.3Garantia do Capital de Terceiros
5.3Índices de Atividade
5.3.1Prazo Médio de Recebimento
5.3.2Prazo Médio de Pagamento
5.3.3Prazo Médio de Estoques
5.4Indicadores e Índices Complementares
5.4.1Giro de Estoque
5.4.2Giro do Ativo Total
5.4.3Prazo Médio de Cobrança
5.4.4Margem Bruta
5.4.5Margem Líquida
5.4.6Taxa de Retorno sobre o Ativo Total (ROA)
5.4.7Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)
6.ANÁLISE HORIZONTAL DEDEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
7.ANÁLISE VERTICAL DE DEMOSNTRATIVOS FINANCEIROS
8.RELATÓRIO DE ANÁLISE FINANCEIRA DA EMBRAER
8.1Balanço Patrimonial 2011 – Embraer
8.2DRE – Demonstrativo dos Resultados do Exercício 2011 – Embraer
8.3Análise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial – Embraer
8.4Análise Vertical e Horizontal do DRE – Embraer
8.5Índices de Liquidez – Embraer
8.5.1Liquidez Geral
8.5.2Liquidez Corrente
8.5.3Liquidez Imediata
8.5.4Liquidez Seca
8.5.5Quadro Resumo
8.6Índices de Endividamento – Embraer
8.6.1Participação de Capitais de Terceiros
8.6.2Composição do Endividamento
8.6.3Garantia do Capital Próprio
8.6.4Quadro Resumo
8.7Índices de Atividade – Embraer
8.7.1Prazo Médio de Recebimento
8.7.2Prazo Médio de Pagamento
8.7.3Prazo Médio de Estoques
8.7.4Quadro Resumo
9.CONSIDERAÇÕES FINAIS
10.REFERÊNCIAS

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho acadêmico é mostrar que a  Gestão Financeira apresenta importantes ferramentas que os administradores e gestores financeiros têm a disposição para aperfeiçoar os resultados e criar novas situações favoráveis à empresa.
Este estudo tem como objetivo apresentar uma visão geral sobre a gestão financeira da Embraer, procurando explicar o objetivo da maximização dos resultados através de uma gestão financeira e gerencial da empresa, implicando diretamente na valorização da empresa tanto economicamente como também socialmente. 
Abordará uma breve análise do demonstrativo financeiro, suas dinâmicas das relações interpessoais e o orçamento da empresa.
A Embraer é uma empresa que não está apenas voltada aos resultados, mas também a satisfação de seus clientes e da sociedade de um modo geral. Mesmo estando em um mercado seleto e competitivo a Embraer tem conseguido alcançar níveis de produtividade e geração de resultados acima da média mundial no setor.
A Companhia é um exemplo neste novo cenário de desenvolvimento sustentável, onde se visa o desenvolvimento humano e econômico sem agredir o meio ambiente. Por ser uma empresa de tecnologia de ponta faz altos investimentos na formação e qualificação de seu pessoal. Faz uso de uma moderna política socioambiental voltada ao meio ambiente e a diminuição do meio ambiente. As aeronaves fabricadas pela Embraer atingem e ultrapassam todas as normas internacionais de controle emissão de poluentes e ruídos. 
Em um cenário econômico cheio de incertezas, crises econômicas mundiais e grande concorrência, o planejamento financeiro mostra-se não somente como uma ferramenta para a boa gerencia, mas sim como algo necessário a sobrevivência da empresa, o departamento financeiro da Embraer reserva alguns dados considerados sigilosos e estratégicos, motivo este que dificultou na obtenção de dados concretos.
O administrador financeiro explica que os objetivos são criar uma estratégia econômica, para que a Empresa atinja os objetivos que podem ser de curto ou longo prazo, da maneira mais estruturada e precisa possível. Realizando este processo, a Embraer obtém o seu crescimento financeiro e estrutural planejado com maior facilidade e auxilia a mesma a possuir sustentabilidade em seus empreendimentos.

2. ORÇAMENTO EMPRESARIAL

O orçamento empresarial decorre da estratégia da empresa e elucida com maior grau de detalhe os números e valores correspondentes aos dois instrumentos mais utilizados citados, através de um conjunto ordenado de quadros relativos a certas datas e ou intervalos futuros de tempo que integram e combinam os dados de vendas, produção, compras, estoques, custos, despesas, ativo, etc. Portanto, é o instrumento mais detalhado da administração que as quantificações das ações e resultados em curto prazo e sua estratégia, isto é, reflete os primeiros passos da empresa na direção de seus objetivos de longo prazo.
O orçamento empresarial para Hoji (1999) é composto por doze orçamentos, para Figueiredo e Caggiano (1997) é composto por treze. Nesse trabalho será feita a junção do orçamento de estoque final e do custo do produto vendido em um tópico, e o orçamento dos financiamentos e investimentos em separado, estando todos totalmente interligados. São eles: 
Orçamento de Vendas;
Orçamento de Produção;
Orçamento de Consumo de matéria-prima;
Orçamento de Mão-de-Obra Direta; 
Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação;
Orçamento de Despesas Administrativas e de Vendas;
Orçamento do Estoque Final e do Custo do Produto Vendido;
Orçamento de Investimentos;
Orçamento dos Financiamentos;
Orçamento de Caixa;
Orçamento de Projeção de Demonstração de Resultados;
Projeção de Balanço Patrimonial.

2.1. Orçamentos de vendas
O orçamento de vendas tem como objetivo principal determinar a necessidade e o valor dos produtos que serão vendidos, calcular os impostos com base nas estimativas de vendas, e analisar as vendas.

2.1.1. Orçamento de produção
Tem como função determinar quantos (níveis) produtos a empresa deverá produzir, correlacionando-os com as vendas previstas, a capacidade de produção, sem deixar de considerar os estoques de produtos que já estão acabados e os que estão em elaboração.

2.1.2. Orçamento de mão-de-obra
Tem a função de estimar a quantidade e o valor total das horas necessárias da mão-de-obra ligada diretamente à produção do produto, e pode ser: mão-de-obra utilizada na transformação das matérias-primas, no transporte do produto no processo de produção, até na formação do produto.

2.1.3. Orçamento de matérias – primas
O orçamento de matérias - primas tem como função determinar quanto e qual será o valor das matérias - primas a consumir e quantas deverão ser compradas, para suportar o volume que foi planejado na produção do produto final.

2.1.4. Orçamentos de custos indiretos de fabricação
Abrangem aqueles custos decorrentes do processo produtivo que não podem ser identificados diretamente com os respectivos produtos e, devido a isso, devem ser agregados ao custo do produto em forma de rateio.

2.1.5. Orçamento de despesas administrativas
Orçamento das despesas administrativas e com vendas têm a função de estimar os recursos necessários para dar apoio às vendas orçadas, e em sua maioria são despesas fixas, mas também abrangem as despesas variáveis.

2.1.6. Orçamento de estoque final
O orçamento do estoque final é a projeção do valor do estoque final de matéria - prima e dos produtos acabados. A projeção é calculada através do custo unitário estimado de estoque, multiplicado pela quantidade do nível estimado de estoques.

2.1.7. Orçamento de investimento
Tem como finalidade estimar os valores de aquisições e vendas do ativo permanente, bem com identificar as cotas da depreciação e amortizá-las. O planejamento financeiro da empresa deve incluir também o aumento e reduções dos ativos permanentes (imobilizados), sendo eles “obras civis, equipamentos, reformas, melhoramento, substituições e outras decisões”.

2.1.8. Orçamento de financiamento
Tem como função apurar a falta de caixa suficiente e obter recursos necessários para financiar as atividades da empresa. Esses financiamentos podem ser em moeda nacional ou estrangeira.

2.1.9. Orçamento de caixa
O orçamento de caixa é uma ferramenta utilizada pelos administradores financeiros para analisar as entradas e saídas de caixa previstas no período de um ano, e assim analisar as necessidades de caixa no curto prazo.

3. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
A interação em qualquer ambiente que seja nasce da aceitação, desprendimento e acolhimento, e no mundo atribulado em que vivemos às vezes não nos damos conta disto. Relacionar-se é dar e receber ao mesmo tempo é abrir-se para o novo. 
Passamos mais tempo em nosso ambiente de trabalho do que em nosso lar, e ainda assim não nos damos conta de como é importante estar em um ambiente saudável, e o quanto isto depende de cada um.
Durante algumas horas refletiremos qual o nosso papel e importância na qualidade do ambiente em que trabalhamos. 
Para se estabelecer um bom relacionamento interpessoal (entre pessoas) é necessário que se cumpram algumas regras básicas:
1) Ter um bom relacionamento consigo mesmo (intrapessoal), ou seja, desenvolver o autoconhecimento, saber lidar com as próprias emoções, trabalhar as limitações, desenvolver a capacidade de superação e buscar o aprimoramento contínuo.
2) Desenvolver uma comunicação eficaz.
3) Saber se colocar no lugar do outro, entendendo que as pessoas são diferentes em suas maneiras de pensar e de agir.
4) Saber ouvir ativamente, respeitando as razões do outro.
5) Desenvolver e estimular o trabalho em equipe.
6) Evitar os conflitos desnecessários.
7) Aprender a dar e receber feedback.
8) Praticar liderança.
9) Buscar a motivação.
10) Cuidar do marketing pessoal.

3.1.1. Conflitos
Toda relação gera conflitos e estes conflitos ocorrem pela divergência de opiniões, ponto de vista ou interesses. Resolver os conflitos implica em primeiro lugar identificá-los e classificá-los em alguns tipos.

3.1.2. Tipos de conflitos

1) Conflito interno. Constituem as nossas dissonâncias internas. Campo das relações intrapessoais.
2) Conflito externo. Ocorre nas nossas relações interpessoais e podem ser:
3) Conflito de interesse. Tudo que contrapõe aos nossos interesses sejam eles materiais, de posição na sociedade, local de trabalho e etc.

4) Conflito de valores. Crenças e valores. Quando gerado este conflito, torna-se de difícil solução, pois entra no campo moral e cultural.5) Conflito de direitos. Ocorre quando somos lesados ou nos vemos envolvidos em situações de implicações legais.
Um ponto importante é que os conflitos podem ter níveis de gravidades variados, começando com o conflito percebido, passando pelo conflito vivido e chegando ao conflito manifestado.

3.1.3. Dez mandamentos para solução de conflitos
1) Seja um bom ouvinte e não responda até a pessoa terminar.
2) Identifique e defina o problema básico, trazer outras questões suscita mais conflitos;
3) Defina a área de concordância e discordância;
4) Identifique sua contribuição no problema e sugira que o outro faça o mesmo, evite dizer o erro dele, pois a tendência é o revide, e as críticas;
5) Confesse que você também tem problema;
6) Dê sugestões de como você pode mudar seu comportamento e atitude, ore com a pessoa por isso;
7) Pratique a tolerância, a empatia, coloque-se no lugar do outro sem pretensões, sinta sua dificuldade e deficiência;
8) Transforme tempestade em copo d’água – se o problema existe, para que superdimencioná-lo e desesperar-se? Resolve ou melhora-o? Estresse diminui dias de vida, lembre-se! 
9) Exerça autocontrole! Não são as pessoas que lhe descontrolam, é você quem faz isso e a responsabilidade é toda sua;
10) Escolha uma boa hora e ocasião para dialogar sobre as divergências, em parte é o segredo para um diálogo produtivo para ambas as partes. 

3.2. Motivação
Em psicologia, motivação é a força propulsora (desejo) por trás de todas as ações de um organismo. A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que amotivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de forma particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo.

3.2.1. Adquirir motivação
Uma excelente forma de motivação é através da visualização. Visualizar seu objetivo e sentir as sensações do sucesso — como se ele já tivesse acontecido — faz com que você se torne mais confiante. Por exemplo, se o seu objetivo é passar no vestibular, imagine você sendo aprovado, depois de tanto esforço e dedicação. Sinta a emoção como se você tivesse acabado de ver o seu nome na lista de aprovados.
Outra maneira de obter motivação é mantendo contato com pessoas com os mesmos sonhos e ideais que o seu. Criar grupos de estudo com pessoas otimistas e animadas — um incentivando e ajudando o outro — faz com que todos se mantenham ativos e estudando de forma eficiente.

3.3. Homem x grupos organizacionais
O grupo organizacional abriga em seu interior diversos subgrupos menores, que são formados de acordo com algumas variáveis como estrutura organizacional, atividade, tarefas, interesses, afinidades, dentre outras. 

Estes subgrupos podem ser denominados de Formais ou Informais, e estão relacionados entre si, onde de suas formações outros subgrupos menores poderão ser formados.

É importante observar que o desempenho de um subgrupo muitas vezes não depende somente da competência de seus integrantes, mas também das diversas formas de como este interage com os demais subgrupos organizacionais. Desta forma, teremos uma organização socialmente saudável. 

3.4. Homem x relações interpessoais

As relações interpessoais são para o homem tão inerente quanto à sua própria existência. O homem é um ser gregário, ou seja, predominantemente social, e assim, é desde o momento de seu nascimento quando tece sua primeira relação com os grupos família e sociedade. 
Para se estabelecer uma relação interpessoal basta haver mais de uma pessoa, neste caso, dependendo dos fatores que levaram a este encontro esta relação terá maior ou menor duração. Se os motivos foram a semelhança de objetivos o natural é que esta relação tenda a se fortalecer. Caso contrário, se esta relação se formou a partir de opiniões antagônicas, a tendência é que esta relação tenha o mínimo de duração, no caso da divergência persistir.
Uma relação iniciada a partir de divergências, somente terá duração maior, caso os indivíduos que compõem esta relação, cheguem a um denominador comum sobre o assunto. Nas organizações de trabalho acontece da mesma forma. 
A nossa entrada na organização já é por si uma grande relação, onde no interior desta, formaremos outras tantas relações que irão de alguma forma se relacionar entre si. 
Uma particularidade bastante importante é que neste caso estamos falando de relações entre pessoas até então desconhecidas umas das outras, que irão fazer parte de um ambiente bem dinâmico e muitas vezes bastante competitivo.

3.5. Ambiente

Toda a dinâmica das relações interpessoais sempre irá acontecer dentro de um ambiente que envia e recebe interferência dos indivíduos, atores destas relações. Onde este ambiente pode ser interno, ou seja, o interior das próprias organizações ou externo a elas. 
Em relação ao ambiente interno, fatores como estrutura organizacional, modelo de administração e clima organizacional precisam ser observados. Estes aspectos ditarão os modos de como as relações se desenvolverão, tanto entre indivíduos como entre os diversos grupos formam-se a partir do grupo base que é a organização. 
O ambiente externo influencia nas relações por se encontrar neste ambiente toda a bagagem pessoal dos indivíduos, que formam este grupo formal chamado organização. 
Outras variáveis como política, economia e cultura também fazem parte deste ambiente externo e têm atuação direta nas relações interpessoais. 
Deste modo, podemos observar a intensidade como o ambiente influencia nas relações interpessoais, onde um clima de confiança mútua, cooperação e coleguismo será um terreno fértil para o desenvolvimento de relações positivas e duradouras, beneficiando assim colaboradores e instituição. De modo contrário, influências negativas, sejam elas internas ou externas à organização, serão as desencadeadoras principais de relações nada recomendáveis.

4. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A análise de índices envolve métodos de calcular e interpretar índices financeiros para avaliar o desempenho da empresa. Os insumos básicos para a análise de índices são a demonstração de resultado do exercício e o balanço patrimonial da empresa. 

4.1. Interpretação de Dados e Informações
Dados são números ou descrição de objetos e eventos que isoladamente não provocam nenhuma reação ao leitor.
Informações representam para quem recebe uma comunicação que pode produzir reação ou decisão, frequentemente acompanhada por um efeito surpresa.

4.2. Índices – Padrão
São quocientes alcançados a partir de cálculos das demonstrações financeiras de diversas empresas que exercem o mesmo ramo de atividade e que tenham um porte semelhante 

5.ANÁLISE DE ÍNDICES FINANCEIROS
A análise de índices envolve métodos de calcular e interpretar índices financeiros para avaliar o desempenho da empresa. Os insumos básicos para a análise de índices são a demonstração de resultado do exercício e o balanço patrimonial da empresa. 

5.1. Índices de Liquidez
Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações. Sendo de grande importância para a administração da continuidade da empresa, as variações destes índices devem ser motivos de estudos para os gestores.
As informações para o cálculo destes índices são retiradas unicamente do Balanço patrimonial, demonstração contábil que evidência a posição patrimonial da entidade, devendo ser atualizadas constantemente para uma correta análise.
5.1.1. Índice de Liquidez Geral
A capacidade de uma empresa de atender a suas obrigações em curto prazo na data do vencimento. 
Relação:
Ativo Circulante + Realizável em Longo Prazo/ Passivo Circulante + Exigível em Longo Prazo

5.1.2. Índice de Liquidez Corrente
Uma medida de liquidez calculada ao se dividir o ativo circulante da empresa por seu passivo circulante. 
Relação do que tem disponível no caixa com o ele tem para pagar em curto prazo. 
Para cada real que eu devo no curto prazo, o valor da resposta é o quanto a empresa tem disponível para pagar. 
Relação:
Ativo Circulante /Passivo Circulante

5.1.3. Índice de Liquidez Imediata
Índice conservador que considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da situação acurto-prazo da empresa.
Relação:
Disponível / Passivo Circulante

5.1.4. Índice de liquidez seca
Similar à liquidez corrente a liquidez seca exclui do cálculo acima os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos. O resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações.
Relação:
Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante

5.2. Índices de Endividamento
Estes índices revelam o grau de endividamento da empresa. A análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo com Recursos Próprios (Patrimônio Liquido) ou de Terceiros (Passivo Circulante + Exigível em Longo Prazo) e em que proporção.

Na Análise do Endividamento há necessidade de detectar as características deste indicador:
a) Empresas que recorrem a dívidas como um complemento de Capitais Próprios para realizar aplicações produtivas no seu Ativo (ampliação, expansão, modernização, etc.). Este endividamento é sadio, mesmo sendo um tanto elevado, pois as aplicações produtivas deverão gerar recursos para saldar o compromisso assumido.
b) Empresas que recorrem a dívidas para pagar outras dívidas que estão vencendo. Por não gerarem recursos para saldar os seus compromissos, elas recorrem a empréstimos sucessivos. Permanecendo este círculo vicioso, a empresa será uma séria candidata à insolvência e, consequentemente, à falência.

5.2.1. Participação de Capitais de Terceiros
O  índice de Participação do Capital de Terceiros (PCT) nos indica quanto o capital deterceiros representa sobre o capital próprio investido no negócio.
Relação:
Passivo Circulante + Exigíveis em Longo Prazo / Patrimônio Líquido

5.2.2. Composição do Endividamento
 A Composição de Endividamento (CE) nos indica quanto do capital de terceiros está alocado em compromissos de curto prazo.
Relação:
Passivo Circulante / Patrimônio Líquido

5.2.3. Garantia do Capital de Terceiros
A Garantia do Capital de Terceiros (GCT) nos indica quanto há de capital próprio para garantir capital de terceiros.
Relação:
Patrimônio Líquido / Passivo Circulante + Exigíveis em Longo Prazo

5.3. Índices de Atividade

Os índices de Atividade permitem analisar aspectos do capital de giro da empresa por meio do ciclo financeiro. Permitem verificar a velocidade com que a empresa recebe suas vendas, paga suas contas ou renova seus estoques.

5.3.1. Prazo Médio de Recebimento
Mostra o prazo médio das vendas praticado com os clientes ao longo do ano.
De modo geral, quanto menor, melhor. 

Relação:
Duplicatas a Receber / Receita de Vendas x 360

5.3.2. Prazo Médio de Pagamento
Esse índice é útil para identificar a idade média das duplicatas a pagar, ou em quantos dias pagamos nossas duplicatas. Está diretamente relacionado às condições de crédito obtidas pela empresa.
De modo geral, quanto maior, melhor. 

Relação:
Fornecedores / Compras x 360 

5.3.3. Prazo Médio de Estoques
Mostra o prazo médio que os produtos ficam parados no estoque ao longo do ano, considerando o período desde a entrada da matéria-prima até a saída do produto acabado. 
De modo geral, quanto menor, melhor. 

Relação:
Estoques / Custo Médio das Vendas x 360


5.4. Indicadores e ÍndicesComplementares

Os índices que serão mostrados a seguir são apenas alguns dos existentes para complementar a análise das demonstrações financeiras.
Esses índices complementares são de grande importância para se analisar as demonstrações financeiras / contábeis das empresas, como: o índice de rotação de estoques e de créditos, os índices de desempenho da empresa como o ROA e o ROE, os indicadores de capital de giro, enfim índices que têm influência direta no controle interno, impactando diretamente nas tomadas de decisões dos gestores. 
É importante frisar que tais decisões são influenciadas pelo modelo de gestão adotado. Os procedimentos internos também fazem parte do meio do controle organizacional e podem ser entendidas como: “conjunto das normas e procedimentos e de controles internos formais estabelecidos com o propósito de padronizar o comportamento administrativo” (NASCIMENTO EREGINATO, 2006). Ou seja, tais procedimentos monitoram de maneira continua as ações executadas pelos membros da organização. Segundo Figueiredo e Caggiano (2006), o modelo de gestão é um conjunto de princípios e definições que decorrem de crenças especificas e traduzem o conjunto de ideias, crenças e valores dos principais executivos, impactando assim todos os demais subsistemas empresariais.


5.4.1. Giro de Estoque
Mensura a atividade ou a liquidez do estoque de uma empresa e indica o total de vezes que o capital gira no ano. 
Quantas vezes a empresa teve que repor o estoque durante o período (comércio e indústria, serviços não).
Idade média do estoque é a média de tempo que o estoque é mantido pela empresa, sempre em dias e arredonda para mais. 
Relação:
Custo dos Produtos Vendidos / SaldoMédio dos Estoques.

5.4.2. Giro do ativo total
Indica a eficiência com a qual a empresa usa seus ativos para gerar vendas. Quanto maior o giro, maior a eficiência. 
Relação:
Receita Operacional Líquida /Saldo Médio do Ativo Operacional

5.4.3. Prazo Médio de Cobrança
A média de tempo necessária para cobrar duplicatas a receber. Período médio de pagamento A média de tempo necessário para saldar as duplicatas a pagar. 
Analisando o endividamento é o aumento do risco e retorno ao uso de financiamento a custo fixo, tal como dívida e ações preferenciais. 

5.4.4. Margem bruta
É o que sobra de uma venda (Lucro – despesas). Mensura a percentagem de cada venda em unidade monetária que sobra após a empresa ter pagado por seus produtos. 
Relação:
Lucro Bruto / Receita Operacional Líquida.

5.4.5. Margem líquida
Mensura a percentagem proveniente das vendas, que resta após todos os custos e despesas, incluindo juros e imposto de renda, terem sidos reduzidos. O que sobra para a empresa depois de quitar tudo menos distribuição de lucros. 
Relação:
Lucro Líquido/ Receita Operacional Líquida.

5.4.6. Taxa de retorno sobre o ativo total (ROA)
Mensura a eficiência global da empresa em gerar lucros com seus ativos disponíveis; também chamado de retorno sobre o investimento (ROI). Quanto maior for o rendimento da empresa sobre o total dos ativos, melhor. 
Relação: 
Lucro Líquido/ Ativos Totais.

5.4.7. Taxa de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
Mensura o retorno sobre o investimento dos proprietários na empresa. Quanto maior o retorno, melhor para os proprietários.
Relação:
Lucro Líquido após o IR / Patrimônio Líquido.


6. ANÁLISE HORIZONTAL DE DEMOSNTRATIVOSFINANCEIROS
A Análise Horizontal dedica-se a elucidar como está ocorrendo a evolução de cada item ou conjunto de itens constantes das demonstrações no decorrer dos tempos. É chamada de horizontal por duas razões: 
- estabelece o primeiro ano ou o ano-base para a análise e a partir deste verifica qual foi a evolução nos anos seguintes; 
- preocupa-se com o crescimento ou decrescimento de itens ou conjunto de itens específicos, ou seja, não compara um item com outro no mesmo período e sim o mesmo item a cada período. 

7. ANÁLISE VERTICAL DE DEMOSNTRATIVOS FINANCEIROS
Uma das grandes utilidades da Análise Vertical concentra-se na verificação da estrutura de composição dos itens das demonstrações e a sua evolução no tempo, com enfoque especial, também, ao estudo de tendências. 
A ideia desta análise consiste no seguinte: estabelecer um item como base e a partir daí verificar quanto cada um dos demais itens representa em relação àquele escolhido como base. 
De outra forma, é a análise da estrutura da demonstração de resultados e do balanço patrimonial, buscando evidenciar as participações dos elementos patrimoniais e de resultados dentro do total, como segue abaixo demonstrado no balanço patrimonial da empresa.

8. RELATÓRIO DE ANÁLISE FINANCEIRA DA EMBRAER 
Nos próximos itens serão apresentadas partes de um relatório das análises financeiras dos Demonstrativos Financeiros da empresa Embraer. 
Esse relatório serve apenas para exemplificar na prática a utilidade da análise das demonstrações financeiras para o gestor
Esse relatório não abrange outras áreas como economia, administração geral, marketing e direito, pelo motivo de não fazerem parte do conteúdo programático deste projeto.

8.1. Balanço patrimonial Embraer 2010 / 2011

EMBRAER - S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
(em milhões de Reais)



ATIVO                                                                 2010                          2011
CIRCULANTE

...

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