INFORMAÇÃO CONTÁBIL PARA JUSTA TOMADA DE DECISÃO

CONTROLE INTERNO: ALICERCE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL PARA JUSTA TOMADA DE DECISÃO

CANDIDO, Pâmella Nani¹

CARDOSO, Railany Ginelli¹

PATUSSI, Maíra Abreu¹

MARQUES, Luciano²

RESUMO

Este artigo trata de uma ferramenta interna auxiliadora na tomada de decisão e crescimento de uma entidade: o controle interno. O controle interno foca nas operações, atuando na qualidade da informação contábil e a partir dela, auxilia e norteia a administração da entidade. Seguindo o princípio contábil da Continuidade, uma entidade deve atentar-se para todo e qualquer detalhe que gere informação útil e se esta informação pode afetar seus negócios futuros, a fim de manter-se no mercado atuante independente de crises econômicas ou sazonalidade de demanda. Explana-se então, através de uma pesquisa bibliográfica centrada nas contribuições de Araujo (1998), Attie (2010), Franco e Marra (2001) e outros pesquisadores, bem como estudo de caso em uma empresa do ramo supermercadista, que o controle interno, por avaliar e regulamentar os desempenhos operacionais da entidade tem total importância para a geração de dados contábeis necessários e fidedignos à entidade e demais interessados, fazendo com que ele torne-se um atributo de ataque e não de defesa no mercado atuante desta, propiciando aos gestores ferramentas mais adequadas para o alcance dos objetivos traçados para e empresa no que se refere aos seus resultados e desempenhos operacionais e de lucratividade.  

Palavras-chave: Controle interno. Informação contábil. Ferramenta interna.

ABSTRACT

This article deals with an internal tool that helps the decision making and growth of an entity: internal control. Internal control focuses on operations, acting on the quality of accounting information and from it, assists and guides the administration of the entity. Following the accounting principle of Continuity, an entity must pay attention to any detail that generates useful information and whether this information may affect its future business in order to remain in the market regardless of economic crises or demand seasonality. It is then explained, through a bibliographical research centered on the contributions of Araujo (1998), Attie (2010), Franco and Marra (2001) and other researchers, as well as case study in a supermarket company, that internal control, for evaluating and regulating the entity's operational performance, is of utmost importance for the generation of reliable and necessary accounting data for the entity and other interested parties, making it an attribute of attack and not of defense in the active market of this entity, propitiating to managers the most appropriate tools to achieve the objectives set for the company in terms of its results and operational performance and profitability.
Key-words: Internal control. Accounting information. Internal tool.

INTRODUÇÃO

Este artigo tem como objetivo tratar de uma ferramenta interna que auxilia na tomada de decisão e crescimento de uma entidade: os controles internos, ao qual foca nas operações, atuando na qualidade da informação contábil. Seguindo o princípio contábil da Continuidade, uma entidade deve atentar-se para todo e qualquer detalhe que gere informação útil e se esta informação pode afetar seus negócios futuros, a fim de manter-se e prosperar no mercado, independente de crises econômicas, sazonalidades de demanda ou crises no setor de atuação.

Nos ambientes de concorrência acirrada, tem espaço garantido no mercado a empresa bem planejada, estruturada, com objetivos traçados e domínio sobre as ferramentas de gestão que permitem alcançá-los, como por exemplo, os métodos de controle de custos, de fluxos de caixa, de capacitação de funcionários e de controles internos.

        Com um sistema adequado de controle interno as informações coletadas ganham confiabilidade e sustentam decisões bem fundamentadas, propiciando melhor chance para sobrevivência e crescimento da empresa no mercado.

        Neste sentido e com base em ATTIE (1986), a confiabilidade dos resultados gerados por esse fluxo transforma simples dados em informações e a partir destes os empresários, utilizando-se de sua experiência administrativa e formação acadêmica, tem a possibilidade de tomar decisões mais adequadas, com vistas aos alcances dos objetivos previamente traçados para a empresa.  

A necessidade da empresa de obtenção rápida e concreta de receitas e a obrigação que as receitas estas não sejam superadas pelas despesas e custos, faz com que entidades adotem procedimentos e formas de trabalho alheios à conhecimento ou preparação de seus empreendedores ou empregados. Estes procedimentos podem mais prejudicar do que colaborar para o desenvolvimento da entidade, o que só será averiguado assertivamente através de controles internos.

        Tendo como base esta perspectiva e cenário, o objetivo geral deste artigo é demonstrar a importância do controle interno dentro de qualquer entidade, apontando como ele auxilia no processo de tomada de decisões, fornecendo dados e informações de real relevância e fidedignidade para os gestores. Para tanto, serão pontuados nesta pesquisa os seguintes objetivos específicos:

- Apontar a importância e os benefícios do controle interno como ferramenta de gestão empresarial e embasamento para a tomada de decisão;

- Identificar os tipos de controles internos utilizados na empresa avaliada.

Explana-se então, através de uma pesquisa bibliográfica e estudo de caso, que as ferramentas de controle interno, por avaliar e regulamentar os desempenhos operacionais da entidade geram dados contábeis necessários e fidedignos à entidade e demais interessados, tornando o controle interno um atributo de importância para a sobrevivência e expansão da empresa no mercado.

1. DESENVOLVIMENTO

O grupo norte-americano de entidades profissionais COSO (Comitê de Organizações Patrocinadoras) define que “controles internos são processos operados pelo conselho de administração, pela administração e outras pessoas, desenhados para fornecer segurança razoável quanto à consecução de objetivos nas seguintes categorias: confiabilidade de informações financeiras; obediência (compliance) às leis e regulamentos aplicáveis; eficácia e eficiência de operações.”