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LYONS DOCUMENT STORAGE CORPORATION: Contabilidade de títulos de dívida.

Por:   •  17/8/2019  •  Resenha  •  919 Palavras (4 Páginas)  •  1.355 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Resenha Crítica de Caso

Marina Paiva

Trabalho da disciplina FUNDAMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA APLICADA

                                                         Tutor: Prof. GERALDO GURGEL FILHO

Rio de Janeiro - RJ

2019

TÍTULO:

LYONS DOCUMENT STORAGE CORPORATION: Contabilidade de títulos de dívida.

REFERÊNCIA:

BRUNS, William J. Lyons Document Storage Corporation: Contabilidade de títulos de dívida. Harvard Business School, junho de 2010.

No Caso Harvard Lyons Documents, de Willian J. Bruns, conhecemos a história da empresa Lyons Documents Storage Corporation, uma empresa familiar de suprimentos de materiais para escritório, até que surgiu na década de 1990 uma oportunidade de ampliar o negócio com armazenamento de documentos. Com a nova e grande demanda, a Lyons enfrentou dificuldades. Foi então que seus administradores decidiram financiar o crescimento da empresa emitindo títulos de dívida em 2 de julho de 1999.        

O armazenamento externo, seguro e de fácil recuperação em depósitos geridos profissionalmente atraía clientes corporativos que queriam economizar espaços em seus edifícios comerciais, onde os custos eram mais altos.

A Lyons, que era uma empresa familiar de suprimentos de materiais para escritório, estava ficando mais concorrida, com a entrada de grandes lojas como Staples Office Depot e Office Max. Assim, para concorrer com este segmento de mercado emergente e de rápido crescimento que fornecia armazenamento externo e seguro de documentos a clientes corporativos, os diretores da Lyons tiveram que agir depressa para garantir espaço de armazenamento e equipamento de transporte. Desta forma, a administração resolveu financiar o crescimento da empresa emitindo títulos de dívida em vez de emitir ações adicionais.

A Lyons, que até o momento tinha operado de forma conservadora, sem nenhuma dívida de longo prazo, emitiu em 02 de julho de 1999 US$ 10 milhões em títulos de 20 anos, oferecendo uma taxa cupom de 8% com juros pagos semestralmente com rendimento de 9%, taxa de mercado da época.

 Após nove anos remunerando adequadamente seus investidores conforme contrato da dívida emitido, o presidente David Lyons se reuniu com sua assistente especial Rene Cook para compartilhar que achava que era a hora de restituir a emissão dos títulos de 1999 e substituí-los por títulos com taxa de juros mais baixas. Ele havia conversado com banqueiros investidores e os títulos atuais pagariam 6% de juros semestrais, equivalendo a US$ 300 mil, totalizando US$ 10 milhões, a princípio, no fim de 10 anos. Com a diminuição da taxa de remuneração a Lyons Company economizaria US$ 200 mil por ano e que ainda teriam que ser pagos  durante 12 anos quando comparado com os títulos antigos.

Considerando esse novo cenário, Sr. Lyons, solicitou que a Cook que analisasse possíveis consequências caso efetuasse a recompra dos títulos de dívida em aberto da empresa usando capital com obtenção de novos títulos com taxa de juros mais baixas. Este solicitou que focasse em quanto os pagamentos anuais de juros da empresa poderia reduzir, como o seu faturamento seria afetado e como esse resgate mudaria a posição financeira conforme apresentado no balanço patrimonial.

Para responder de forma clara e objetiva a solicitação, Rene começou a pesquisa analisando Relatório Anual de 2007 e também utilizou suas antigas anotações de faculdade. Rene verificou que os 2.000 títulos emitidos em 1999 tinham sido com desconto, ou seja, só cerca de US$ 9,1 milhões foram recebidos. Além disso, a assistente buscou na internet o preço de mercado dos títulos da empresa e encontrou US$ 115,42, que significava que a cada título de US$ 1.000 teria que ser recomprado por cerca de US$ 1.154 – refletindo 6% de rendimento que o mercado suportava na época. A empresa teria que gastar US$ 11,4 milhões para aposentar os títulos listados no balanço patrimonial de 2007 que possuía o valor de US$ 9,3 milhões – um prejuízo de US$ 2,1 milhões.

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