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O Livro Contabilidade

Por:   •  16/9/2021  •  Monografia  •  2.243 Palavras (9 Páginas)  •  119 Visualizações

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LOJAS AMERICANAS S.A

Análise das demonstrações contábeis dos anos 2016 e 2017

06/2020

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Elaborado por: Ludmila Parreira Borges

Disciplina: Contabilidade Financeira

Turma: 0520-0_2


Introdução

A empresa Lojas Americanas S.A, apresentou resultados positivos no ano de 2017 em relação a 2016. Desta forma, para compreender melhor a evolução destes resultados, foi realizando uma análise do balanço patrimonial dos dois respectivos anos, uma vez que esta análise “visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pelas empresas, à posição econômico-financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras” (Assaf Neto, 2020, p. 45).

A análise utilizou os indicadores de liquidez e solvência, indicadores de endividamento e risco, indicadores de lucratividade, indicadores de rentabilidade, capital de giro, indicadores de prazos médios, análise vertical e horizontal, abrangendo o Balanço Patrimonial e D.R.E.

Para o melhor entendimento desta análise, a memória de calculo está disponibilizada anexa a este relatório, em formato de planilha xis.


Desenvolvimento

Análise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial

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Análise vertical e horizontal da D.R.E.

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Índice de Liquidez geral

A empresa apresentou uma liquidez geral de R$ 0,69 em 2016 e R$ 0,86 em 2017, ou seja, para cada R$ 1,00 de obrigações a empresa possui R$ 0,69 e 0,86 de ativo para pagar suas dívidas de curto e longo prazo. Mesmo havendo um aumento de 25,8% de um ano para o outro, a empresa ainda demostra que seus capitais de terceiros financiam grande parte do ativo circulante e o Realizável a longo prazo.

Índice de Liquidez Corrente

Em 2016 a empresa obteve R$ 1,52 de liquidez corrente, ou seja, para cada R$ 1,00 de passivo circulante a empresa teve excedente de R$ 0,52 para cumprir com seus compromissos de curto prazo. Já em 2017, a empresa apresentou um excedente de R$ 0,82 para cada R$ 1,00 de obrigações de curto prazo, obtendo, desta forma, um Índice de Liquidez Corrente de R$ 1,82, demonstrando ser uma empresa segura para investimento no curto prazo.

Índice de Liquidez Seca

A empresa demonstrou que, em 2016 ela teve capacidade de pagar suas dívidas de curto prazo, independentemente do estoque, sendo que para cada R$ 1,00 real de dívida ela dispôs de R$ 0,03 de excedente. O mesmo ocorre em 2017 apresentando um índice de liquidez Seca de R$ 1,38, com R$ 0,38 de excedente, ou seja, 34,5% a mais em relação ao ano anterior. Desta forma notamos que a empresa possui Ativo circulante líquido suficiente para saldar suas dívidas de curto prazo.

Alinhada aos valores de índice de liquidez imediata, notamos que a empresa apresenta uma situação de solvência satisfatória e uma boa liquidez.

Índice de liquidez imediata

Em 2016, a empresa apresentou um índice de liquidez imediata equivalente a R$ 0,07, desta forma, para cada R$ 1,00 de passivo circulante, a empresa dispunha de R$ 0,07 para pagar suas obrigações de curto prazo. Já em 2017, este índice aumentou para R$ 0,37, melhorando sua disponibilidade de pagamento imediato.

Para analisar de forma clara este índice, deve-se atentar para a análise horizontal e vertical, na qual mostra que em 2016, a maior parte do seu ativo circulante, o equivalente a 17%, foi alocado em estoque e apenas 2% do ativo circulante na conta Disponível. Já em 2017 a conta Disponível teve um salto de R$ 293.239,00 para R$ 2.029.213,00, equivalendo a 12% do ativo, algo que pode ser visto na conta Receitas Financeira na DRE que obteve, em 2017, um aumento de 19% em relação ao ano anterior.

Endividamento Geral

A empresa teve uma taxa de endividamento de 84,33% em 2016 e 73,44% em 2017, havendo uma redução de -13%. Desse modo, pode-se afirmar que mesmo mostrando uma queda de um ano para o outro, o grau de endividamento continua alto, tornando a empresa dependente de capital de terceiros já que em 2016 apenas 15,59% do capital investido no período provêm de recursos próprios. O mesmo acontece em 2017, em que 26,56% provem do patrimônio líquido.

Embora haja uma melhora de um ano para outro, essa redução da taxa percentual do endividamento geral não é suficiente para favorecer a empresa, já que esta deve em curto e longo prazo, algo que fica evidente quando realizamos a análise vertical na qual 59% do seu passivo total investido em empréstimos e financiamentos no primeiro ano. Em 2017, essa taxa foi 55%, o que pode significar uma estratégia empresarial baseada em capital de terceiros.

Composição do endividamento

A composição do endividamento da empresa foi de 40,17% em 2016 e 43,19% em 2017. Neste índice nota-se que houve um pequeno crescimento no percentual no ano de 2017, equivalente a 2,96%. Este aumento não gera grandes alterações na composição do endividamento, embora a empresa demonstre uma tendência evolutiva no seu endividamento de curto prazo, já que para cada R$ 100,00 de obrigações totais, ela teve, em 2016 e 2017, R$ 40,23 e R$ 43,19 concentrados no passivo circulante. Pode-se observar a composição do endividamento na análise vertical do balanço, na qual o passivo circulante representou 40% e 43% do passivo total.

Pode-se observar esta dificuldade em quitar suas dívidas de curto prazo ao observar o Índice de Liquidez Imediata que, embora tenha evoluído de 0,07 para 0,37 de 2016 para 2017, configura em valores baixos para arcar estas obrigações de curto prazo, se apoiando nas receitas para a quitação dessas obrigações.

Imobilização do Capital Próprio

A empresa apresentou uma queda de -49% do Imobilizado de Capital próprio entre os dois anos analisados. Em 2016, este índice foi de 270,70%, o que demonstra uma grande dependência de capital de terceiros. Com a amenização desta dependência em 2017, já que o índice caiu para 138,20%, por meio de um aporte financeiro de capital social de 172%. Nota-se que os recursos de capitais de terceiros, utilizados nos dois anos, foram de grande importância para complementar os investimentos nos recursos permanentes.

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