O Tipo de Desligamento: Demissão Sem Justa Causa

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IDENTIFICAÇÃO DO COLABORADOR
Nome: Elisabeth		Admissão: 05/09/2022	Desligamento:	25/05/2023
Cargo: Auxiliar Fiscal			Superior:	Denise
Tipo de desligamento: Demissão sem justa causa

ENTREVISTA DE DESLIGAMENTO

1. Qual o motivo do seu desligamento?

Obtive uma proposta melhor, com um cargo melhor.

1. O que você faria para melhorar a situação que o está levando a sair?

A empresa devia ter feito uma avaliação para acompanhar meu desempenho, só foram atribuindo responsabilidades e nem previsão de revisão salarial / cargo mencionaram, somente foi cogitado após a minha iniciativa, onde deixei claro “não quero me aquecer pelo mercado afora”, eu sou esforçada e corro atrás dos meus objetivos, encarei todos meus medos e receios, mesmo assim dei meu melhor em todos os dias que passei na Gerencer, porém não posso ser reconhecida somente por palavras.

1. O que você sugere de mudança na empresa?

Valorizar o colaborador de acordo com o seu crescimento e desempenho dentro da empresa. Ninguém possui o mesmo tempo de aprendizagem igual, devido a este fato, nivelar os cargos, como Aux Junior, Assistente 1, 2, 3 e assim por diante.

1. Como era o relacionamento com sua equipe e gestor?

Ótima, sem reclamações a fazer, exceto uma comparação feita entre o desempenho de um funcionário com o meu, ele já tinha experiências anteriores, uma vez que, entrei como estagiária e não possuía conhecimentos quando me propuseram a assumir a vaga em aberto de auxiliar.

1. Você recebeu treinamento suficiente para o desenvolvimento das suas atividades?

Sim, tanto treinamentos quanto as dúvidas que ocorriam no decorrer do dia a dia, foram todas sanadas. A participação do Consultor Tributário fez uma grande diferença no meu desenvolvimento.

1. Você conseguiu ver alguma possibilidade de crescimento profissional?

Por minha parte sim, considerando meus esforços e as responsabilidades que foram colocas, sempre fui em busca de um crescimento profissional dentro da empresa, porém isso não ocorreu. Gostaria de mencionar mais uma vez, a avaliação e comparação de desempenho e aprendizagem, que cada um possui um tempo, alguns desenvolvem e assimilam as tarefas mais rápido e outros não. A avalição sobre os cargos e quais os níveis em que a pessoa está, deve ser feito para que não ocorra “injustiças”.

1. Qual a sua opinião sobre o salário e benefícios oferecidos pela empresa?

Poderia possuir mais benefícios, incentivos educacionais, muitos ficam acomodados por já saberem o processo e a empresa não favorece que busca ser diferenciado dentro  da empresa.  Em relação ao salário, pode melhor um pouco e levar em consideração os níveis dos colaboradores.

Você retornaria para empresa? Por quê?

Talvez, gosto da gestão, das pessoas, do ambiente e das iniciativas que a Gerencer tem. Precisaria de uma grande mudança.

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1. Deixe aqui algum comentário, críticas ou sugestões:

A comparação entre um colaborador e outro é muito, não significa que, quem está à anos na empresa, na época fez ou não coisas, que todos precisam ser iguais, se tal pessoa demorou 1 ano para subir de cargo, todos precisam ser iguais, esses tipos de avaliações são individuais, não fazendo comparativo, isso não incentiva o colaborador em nada, isso frusta e consequentemente desmotiva quem está em busca de fazer uma carreira sem “ passar por cima de ninguém”.

Uma situação que me coloquei como exemplo, uma suposição, exceto os estagiários, qualquer auxiliar que entrar na empresa, o salário é igual para os auxiliares que estão a mais tempo, enquanto o auxiliar (eu) tinham uma grande demanda de trabalho e responsabilidades, um auxiliar sem nenhum conhecimento estava com o mesmo piso salarial, no meu ponto de vista, é injusto, assim como seria injusto quando entrei, se houvesse uma situação contrária. Sem contar os descontos que temos, o valor líquido é menor do que o salários dos estagiários, que usufruem dos mesmos benefícios do CLT. Poderiam rever situações como estas, esperar o reajuste salarial anual, para verificar quem deve ou não se enquadrar, não é uma boa análise, pois dentro de um ano o colaborador pode atingir níveis, que a gestão não consegue acompanhar. Avaliar o desempenho periodicamente, é preciso conhecer os níveis e saber quais tem um esforço em aprendizagem e quais estão acomodados e são os famosos “robozinhos” dentro da empresa.