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O capital intelectual nas organizações

Por:   •  6/9/2016  •  Artigo  •  3.245 Palavras (13 Páginas)  •  210 Visualizações

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O CAPITAL INTELECTUAL NAS ORGANIZAÇÕES: Um estudo de caso em

empresa de pequeno porte do setor alimentício

Valéria Cristina Rodrigues1

Francisco Igo Leite Soares2

RESUMO

O estudo busca verificar o grau de satisfação dos colaboradores de uma empresa do ramo

alimentício localizada no município de Martins, Rio Grande do Norte, bem como o grau de

motivação dos mesmos e seu sentimento de valorização frente à organização. Isso porque

garantir a satisfação dos colaboradores dentro da organização é quesito crucial para que os

mesmos sintam-se motivados a caminhar no sentido de alcançar os objetivos da empresa. Para

realizá-lo foi aplicado a tais colaboradores um questionário composto de doze perguntas. Antes,

porém, realizou-se um levantamento bibliográfico em artigos, revistas, periódicos e web sites

que expunham conteúdo relevante à fundamentação teórica desse estudo. Da análise dos dados

obtidos, contatou-se que os colaboradores estão satisfeitos com o seu trabalho, porém – no que

concerne à motivação e ao sentimento de valorização frente à organização – prevalecem as

opiniões que giram em torno do “às vezes”, o que transmite a ideia de que ainda há o que

melhorar por parte dos gestores.

Palavras-chave: Colaborador. Capital intelectual. Capital humano.

1 INTRODUÇÃO

Os mercados vivenciam atualmente um meio de alta competitividade, e nesse meio

qualquer esforço capaz de atrair e fidelizar a clientela é bem-vindo. Nesse sentido, um ponto

que merece especial atenção dos empresários e gestores de organizações, devido ao potencial

para se tornar um diferencial positivo, é o capital humano dessas.

O capital humano está presente no ambiente organizacional por meio de diversas frentes.

Manter um bom relacionamento com os clientes – de modo pessoal e acolhedor, capaz de

satisfazer ambas as partes – é fundamental para que tais clientes desejem tornar a fazer negócios

com as empresas. Utilizar do conhecimento e da intelectualidade de seus funcionários,

buscando utilizá-los para crescer e vencer desafios também é uma frente que merece atenção.

Garantir, porém, a satisfação dos colaboradores dentro da organização é quesito crucial

para que os mesmos sintam-se motivados a caminhar no sentido de alcançar os objetivos da

empresa. É a partir dessa observação que surge a necessidade de pesquisar o tema abordado

nesse artigo.

1

Graduada em Ciências Contábeis (UERN), pós-graduanda em Contabilidade Gerencial com foco em

Controladoria pela Faculdade do Seridó, e-mail: vcr.valeria@gmail.com

2

Mestre em Engenharia de Petróleo e Gás (UnP), Especialista em Gestão Empresarial (FIJ) e em Docência no

Ensino Superior (UnP), Graduado em Ciências Contábeis (UERN), e-mail: igoleite@ig.com.br Esse estudo busca analisar as relações de valorização do capital intelectual nas

organizações, dando ênfase especial ao comportamento do capital humano dessas organizações,

relacionando-o com quesitos econômico-financeiros.

Com ele, objetiva-se verificar o grau de satisfação dos colaboradores pesquisados, bem

como os seus níveis de motivação para desempenhar os serviços que lhes são designados,

atentando para o seu sentimento de valorização frente à empresa.

Tal estudo se justifica devido à importância que o saber humano tem recebido nos

últimos tempos para a economia moderna, levando-se em consideração também que tal saber

sempre foi fundamental para que as organizações alcançassem os seus objetivos.

O objeto de estudo dessa pesquisa foram os colaboradores que trabalham em uma

empresa de pequeno porte do setor alimentício, localizada no município de Martins, estado do

Rio Grande do Norte.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 BREVE HISTÓRICO ACERCA DO CAPITAL INTELECTUAL

O ser humano começou a ser visto como um bem de capital em meados do século XVIII,

por meio das ideias expressadas por pensadores como Wellian Farr, Ernest Engel e Theodor

Wiltstein. Porém, a evidenciação do valor de um funcionário, bem como do valor do serviço

por ele realizado só veio a ser realizada em 1991, através da publicação de um artigo na revista

Fortune, cujo autor era Thomas Stewart (LUCENA, 2007).

Tal artigo, cujo título era “Your company’s most valuable asset: intelectual

...

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