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PRODUTOS AGRÍCOLAS COM COLHEITAS EM PERÍODOS DIFERENTES

Por:   •  3/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.947 Palavras (20 Páginas)  •  512 Visualizações

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO        

2 -  ANO AGRÍCOLA VERSUS EXERCÍCIO SOCIAL        

3 – PRODUTOS AGRÍCOLAS COM COLHEITAS EM PERÍODOS DIFERENTES        

4 - ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS NA PROPRIEDADE AGROPECUÁRIA.        

5 – OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DE CONTAS        

5.1 – INVENTÁRIO PERMANENTE        

5.2 – INVENTÁRIO PERIÓDICO        

6 – CONTABILIZAÇÃO NA ATIVIDADE AGRÍCOLA        

6.1 – CULTURAS TEMPORÁRIAS        

7 – CUSTOS X DESPESAS        

7.1 COLHEITA        

7.2 – CUSTO DE ARMAZENAMENTO        

7.3 – FLUXO CONTABIL DA CULTURA TEMPORÁRIA        

8 – DEPRECIAÇÃO, EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO NA CULTURA PERMANENTE        

8.1 – MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS        

8.2 – EXAUSTÃO        

8.3 – AMORTIZAÇÃO        

9 - IMPOSTO DE RENDA NA ATIVIDADE RURAL        

10 – ATIVIDADE RURAL        

11 – PLANEJAMENTO NA ATIVIDADE RUAL        

12 – LIVRO CAIXA        

13 – ESCRITURAÇÃO DO LIVRO CAIXA        

14 – RECEITA BRUTA DA ATIVIDADE RURAL        

15 – CONCLUSÃO        

16 – BIBLIOGRAFIA        

1 – INTRODUÇÃO

No processo de modernização e crescimento econômico do Brasil, revela-se a força do agronegócio por sua importante participação na economia interna e externa. No entanto, o agronegócio ainda enfrenta problemas estruturais com a Administração e a Contabilidade. Assim, o estudo da Contabilidade Rural  torna-se relevante uma vez que fornece ao gestor a melhor combinação dos recursos disponíveis para atingir melhores resultados.

A contabilidade pode ser estudada de modo geral para todas as empresas ou particular, aplicada a certo ramo de atividade ou setor da economia.

Na atividade rural não poderia ser diferente. Pode-se estudar de modo geral ou específico um determinado setor do agronegócio, por meio da:

Contabilidade Agrícola e Contabilidade Rural, que compreendem a Contabilidade Geral aplicada às propriedades rurais de produção vegetal;

Contabilidade da Zootécnica, que é a Contabilidade Geral aplicada às propriedades rurais de produção animal;

Contabilidade da Agroindústria, que é a Contabilidade Geral aplicada ás indústrias rurais.

O presente estudo foca a Contabilidade Geral aplicada às propriedades agropecuária.

2 -  ANO AGRÍCOLA VERSUS EXERCÍCIO SOCIAL

Tratando-se de atividade agrícola, ocorrem questionamentos relacionados ao exercício social. Uma pergunta que surge, segundo Marion (2002), diz respeito ao término do exercício social. Este deveria ser encerrado normalmente, em 31/12 de determinado ano, como ocorre com a maioria das empresas comerciais ou industriais, coincidindo com o ano civil?

Para essa questão a resposta é não, pois, segundo Marion (2002), deve ser observado que as empresas, de modo geral, têm receitas e despesas constantes durante os meses do ano, não havendo dificuldades quanto à fixação do mês de encerramento do exercício social para a apuração do resultado. Assim, qualquer mês refletirá o resultado distribuído de maneira quase equitativa ao longo dos doze meses de determinado período. Por essa razão, a opção pelo mês de dezembro não é só por se tratar do último mês do ano, mas também pela redução ou até interrupção da atividade operacional, propiciando férias coletivas e, consequentemente, condições mais adequadas para o inventário das mercadorias. Isso, porém, não ocorre com a atividade agrícola, em que a receita é encontrada, normalmente, durante ou logo após a colheita.

Ao contrário de outras atividades, cuja comercialização se distribui ao longo dos doze meses, a produção agrícola é essencialmente sazonal e concentra-se em determinado período, que pode traduzir-se em alguns dias de um determinado mês do ano.

Ao término da colheita e, quase sempre, da sua comercialização, ocorre o encerramento do ano agrícola, período em que se planta, colhe e, normalmente, comercializa a safra.

Nesse caso, considera-se o ano agrícola o inicio do plantio até o término da colheita, pois não existe melhor momento para se medir o resultado do período do que logo após a colheita e sua respectiva comercialização. Não há razão para esperar seis ou oito meses até o final do ano (quando a colheita é feita no início do ano) para se mensurar o resultado (lucro ou prejuízo) da safra. Por exemplo, supondo-se que o ano agrícola termine em março, o exercício social poderá ser encerrado no dia 31, e assim sucessivamente.

Não obstante, pode ocorrer que alguns produtores, em vez de comercializar o produto logo após a colheita, prefiram armazená-lo a espera de melhor preço. Nesse caso, pelo fato de não haver venda, não é possível apurar o resultado contábil, porém o produtor pode apurar o resultado econômico da atividade. Basta conhecer os custos de produção e o valor de comercialização do produto.

3 – PRODUTOS AGRÍCOLAS COM COLHEITAS EM PERÍODOS DIFERENTES

Há propriedades em que o produtor diversifica suas culturas. Essas culturas geralmente apresentam colheitas em períodos diferentes no ano. Nesse caso, como apurar o resultado do ano agrícola?

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