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PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.595 Palavras (11 Páginas)  •  232 Visualizações

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PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA:

Nutrição Animal

1 INTRODUÇÃO

A proposta de realização deste estudo incita o discente de ciências contábeis a buscar informações e familiarizar-se à atividade prática profissional. Na pesquisa sobre a atividade a desenvolver, inicialmente definiu-se o ramo de Comércio de Rações para bovinos de leite. O respectivo enquadramento no CNAE: G 4790-3 Comércio ambulante e outros tipos de comércio varejista.

Dentro dessa linha, apresentou-se a justificativa de tal escolha e o histórico do comércio no brasil. Seguindo, adentrando na área contábil, procurou-se descrever acerca da tributação, livros fiscais e contábeis, encargos trabalhistas e demonstrações contábeis pertinentes nesse tipo de empresa.

Na segunda etapa, propondo a criação da empresa, foram levantados dados e valores a serem aplicados e investidos nesta atividade, tanto na estrutura de capital e física de pessoal. Por fim, projetando as compras e respectivas vendas, custos e despesas, para chegar ao fluxo de caixa provável do exercício da empresa.

2 PESQUISA DA ATIVIDADE

Neste capítulo é descrita a atividade escolhida para pesquisa, justificando essa escolha e comentando acerca de sua evolução histórica. Posteriormente, apresentam-se itens de natureza contábil essenciais para a manutenção de uma atividade comercial, discorrendo sobre tributação, livros fiscais e contábeis, encargos trabalhistas e demonstrações contábeis.

2.1 JUSTIFICATIVA

A atividade econômica escolhida para elaboração deste trabalho foi o comércio varejista de produtos para nutrição animal – ração. Dentre os diversos segmentos existentes nesse campo, optou-se por atender o setor de bovinocultura leiteira, onde a complementação alimentar com ração traz significativos resultados, e também por ser uma atividade econômica de grande representatividade na região.

A escolha deste tipo de empreendimento foi motivada, principalmente, pela experiência pessoal em trabalhar com a atividade agropecuária, onde por diversas ocasiões representantes comerciais visitaram a propriedade a fim de comercializar esse tipo de produto.

Dentre as disciplinas curriculares que foram abordadas durante o curso que trazem informações valiosas para esta pesquisa, pode-se citar a Contabilidade Intermediária, o Planejamento Tributário e a Contabilidade de Custos. Através destas será possível pôr em prática conceitos já apreendidos sobre avaliação dos estoques, apuração do custo de mercadorias vendidas, incidência de impostos sobre compra, venda, formação do preço de venda, necessidade de capital de giro e demais assuntos presentes no cotidiano comercial.

2.2 HISTÓRICO

O comércio é a atividade que movimenta diferentes produtos, com uma finalidade lucrativa, através da troca, da venda ou da compra de mercadorias.

Atualmente, o comércio é basicamente a troca de produtos por dinheiro. Mas na antiguidade, era bem diferente. Segundo Varotto (2006), a história do comércio no Brasil está intimamente ligada à história do povoamento da terra, sendo que a primeira forma de comércio que se tem notícia existiu sob a forma de escambo: se o alimento estocado nos celeiros não fosse suficiente, o recurso era realizar trocas com outros grupos.

O comércio propriamente dito nasce com as formações populacionais nas primeiras vilas litorâneas, se restringindo aos empórios de importação de escravos e manufaturas e de exportação de açúcar, e posteriormente ouro, pedras preciosas e outras poucas mercadorias. O cenário comercial modificou-se com a vinda da família real portuguesa e grande quantidade de imigrantes europeus. Por volta de 1870, o café era o principal produto de exportação e substitui-se o trabalho escravo pelo assalariado. Posteriormente, intensifica-se a industrialização e a modernização urbana, ampliando e sofisticando o varejo brasileiro.

Sousa (2014) lembra que desde os primórdios das atividades comerciais, a quantidade de trabalho empregada para a fabricação de uma riqueza ou mercadoria era um pressuposto fundamental para que o preço dela fosse determinado. Assim sendo, a dificuldade de produção de uma riqueza ou a raridade da mesma seriam fatores essenciais que indicariam o seu preço elevado. Em contrapartida, outra mercadoria de fácil obtenção ou de fabricação simples teria uma valoração bem menor.

Progressivamente, percebe-se que o desenvolvimento do comércio estipulou uma valoração não limitada ao custo natural da mercadoria. Transporte, impostos, salários e outros gastos foram incorporados paulatinamente ao processo de fabricação de tais riquezas. Foi dessa forma que a atividade comercial passou a ganhar ainda mais complexidade entre seus envolvidos e atualmente, a compreensão das atividades comerciais abarca um universo cada vez maior de fatores e variantes.

2.3 TRIBUTAÇÃO

As empresas comerciais são entidades destinadas à compra e venda de mercadorias em geral, sobre essas operações incidem impostos federais estaduais e municipais. Tributo é uma obrigação de pagar, criada por lei, impondo aos indivíduos o dever de entregar parte de suas rendas e patrimônio para a manutenção e desenvolvimento do Estado. Divide-se em imposto, taxa, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições. (PROENÇA, 2014).

Considerando a exigência de tributação do lucro real, Proença (2014, p. 18) assim define: “Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações previstas ou autorizadas na legislação e corresponde à base de cálculo do imposto devido pelas pessoas jurídicas”. Assim tem-se:

1. PIS/PASEP: Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público é contribuição federal, com alíquota de 1,65%, incidente sobre o faturamento ou receita de pessoas jurídicas e destinadas ao financiamento da seguridade social.

2. COFINS: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, também de nível federal, incidente sobre o faturamento ou receita de pessoas jurídicas. A alíquota é de 7,6%.

3. ICMS: Imposto estadual não cumulativo, incidente sobre operação de circulação de mercadorias e prestação de serviços de comunicação e de transporte interestadual e intermunicipal. O fato da mercadoria ou do serviço ser emitido por uma nota fiscal indica a incidência do ICMS. Cada estado possui sua própria alíquota, sendo em Santa Catarina a alíquota da ração para animais não

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