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Plano de Negócio

Por:   •  22/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.963 Palavras (8 Páginas)  •  268 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ITAÚ

JOSIAS NEVES

NATAL/RN

2016

Com relação ao descrito na reportagem (Anexo a Tarefa) sobre os Bancos de Varejo, e com base no estudo realizado em seu respectivo banco, comente sobre o aumento da influência dos clientes pessoa jurídica (micro, pequena e média empresas) para os respectivos Bancos no segmento varejo.

O segmento atende pequenas e médias empresas (PMEs) com faturamento anual de até R$ 300 milhões. Além do gerente de relacionamento, que atua como consultor financeiro, o atendimento a esses clientes é realizado também por especialistas em produtos – profissionais com expertise em ativos, cash management, comércio exterior, seguros, investimentos e derivativos. Uma rede de agências com grande capilaridade e infraestrutura tecnológica de vanguarda também está à disposição de nossos clientes.

Financiamos o desenvolvimento das pequenas e médias empresas, que compõem um dos setores mais importantes para o crescimento da economia e a geração de empregos no país.

Para melhor atender os clientes e criar as bases para um crescimento consistente de longo prazo, em 2011, contratamos 1.452 colaboradores e abrimos 64 novos pontos de atendimento presencial. Aproveitamos oportunidades para atender às demandas de setores com grande potencial de expansão, como o de comércio exterior. Desenvolvemos, ainda, uma série de produtos e serviços para facilitar o dia a dia dos exportadores e importadores e para descomplicar as operações de câmbio. Prova disso é o crescimento no uso de soluções eletrônicas, como o Câmbio on-line, que avançou 80,2% em relação a 2010, e o Comexpress, aplicativo de gestão de negócios internacionais, que apresentou um salto de 52,3% no período.

Outro destaque do ano foi a ativação do Projeto Progredir, direcionado aos clientes pessoa jurídica atendidos pelo Itaú Unibanco e pelo Itaú BBA, que participam, em algum nível, da cadeia de fornecedores da Petrobras. Por meio desse projeto, criado a partir de uma parceria entre a Petrobras e alguns bancos brasileiros, os fornecedores da cadeia da estatal passaram a ter crédito garantido pelos recebíveis gerados nos contratos de bens e serviços. Esses contratos, fechados na cadeia e registrados no Portal Progredir, dão transparência na relação comercial, o que diminui o risco da operação e, consequentemente, o custo para os tomadores.

Internamente, é realizado a expansão do Ciemp (Certificação Itaú Empresas), programa de certificação para os colaboradores focado no conhecimento de produtos e serviços específicos para pessoas jurídica. Ele também aborda temas como sustentabilidade, valores, cultura e ética. Até o final de 2013, esperamos ampliar a certificação Ciemp também para as equipes comerciais e de operações.

O Itaú ainda oferece programa de apoio às pequenas e médias empresas com os Seminário Itaú Empresas, que são seminários que abordam assuntos como gestão de pessoas, gestão financeira, tecnologia, marketing, cenário macroeconômico e tributário. Os eventos fazem parte do programa de assessoria empresarial do Itaú Empresas, por meio do qual entregamos conteúdo e informações relevantes para o desenvolvimento de nossos clientes. Em 2011, foram realizados nove eventos, distribuídos em cinco regiões brasileiras, com a participação de quase 2 mil clientes.

Também há o Projeto Visão de Sucesso, que em 2011, o Itaú Empresas fechou a parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento Apoio às pequenas e médias empresas (BID) e o Instituto Endeavor Brasil para o Projeto Visão de Sucesso. A iniciativa prevê a seleção de pequenas e médias empresas (PMEs) para participarem desse programa exclusivo de capacitação técnica e de gestão para negócios, de forma subsidiada. O objetivo é fomentar o empreendedorismo voltado à “base da pirâmide”, formada pela população economicamente classificada como classes C, D e E. O governo coreano, por meio do Fundo Fiduciário de Desenvolvimento de PME IIC-Coreia, está apoiando esse projeto com um programa de assistência técnica de US$ 500 mil. Fundos de contrapartida local totalizam outros US$ 500 mil.

Desde 2007, é avaliado o risco socioambiental na concessão de crédito para pequenas e médias empresas, com base na Política Setorial de Risco Socioambiental. Durante o seu processo de construção, a política passou pela avaliação de stakeholders externos, seguindo as diretrizes da norma AA1000. Em 2011, essa política foi revisada, de modo a refletir a política institucional, ou seja, a Política de Risco Socioambiental do Itaú Unibanco Holding S.A., que não está disponível publicamente. Para a realização da análise de risco socioambiental, são utilizadas ferramentas como a Lista Proibida, a Lista Restrita, a categorização socioambiental, o questionário de autodeclaração socioambiental, as diretrizes setoriais, checklists específicos para determinados setores, visitas a clientes e um canal de comunicação externo (Fale Conosco).

Os clientes são categorizados conforme os riscos socioambientais associados aos seus setores de atividade econômica. A partir dessa categorização, realiza-se a análise de risco socioambiental na concessão de crédito para empresas consideradas A (alto potencial de risco) e B (médio potencial de risco) e que tenham envolvimento em crédito com o banco igual ou superior a R$ 5 milhões.

Como reflexo da adequação da política de risco socioambiental do Itaú Unibanco à Política institucional, em 2011 passamos a analisar as empresas com envolvimento em crédito a partir de R$ 1 milhão dos ramos de atividade enquadrados na Lista Restrita por meio de checklist específico, dada a criticidade de tais setores. Essa nova regra do processo objetiva ampliar o número de empresas que devem passar por esse tipo de análise de risco.

Durante o processo de análise, quando identificado potencial risco, a equipe técnica poderá realizar visitas in loco ou solicitar informações complementares à empresa. Os questionamentos ficam sob o monitoramento da área de análise, e, quando os problemas identificados não podem ser contornados via plano de ação, o crédito não é concedido. Os clientes são analisados periodicamente, e a análise de risco socioambiental é válida por até dois anos.

Não é concedido crédito para empresas que tenham envolvimento com as atividades previstas na Lista Proibida. Periodicamente, verificamos as atualizações do cadastro de empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego, previsto na Portaria Interministerial nº 2, de 12 de maio de 2011.

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