Resumo Sobre os Demonstrativos Contábeis

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PEDRO HENRIQUE MORASKI LUNKES

DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

CAMPO MOURÃO, PR

2016

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PEDRO HENRIQUE MORASKI LUNKES

DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

Trabalho realizado pelo aluno Pedro Henrique Moraski Lunkes, do curso de Ciências Econômicas, 1º Ano, turma B, na Universidade Estadual do Paraná, UNESPAR – Campus de Campo Mourão. À Ser apresentado ao professor Moacir, que ministra a disciplina de Introdução à Contabilidade.

CAMPO MOURÃO, PR

2016

INTRODUÇÃO

Durante as praticas contábeis, tanto profissionais quanto de ensino, surgem diversas técnicas e processos que são utilizadas para demonstrar o andamento de cada entidade.

Dentre as mesmas, tem-se o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e o Demonstrativo do Fluxo de Caixa (DFC). Estas que são técnicas que, por mais básicas que possam parecer, levam à alunos por exemplo, à terem certas dificuldades no entendimento das mesmas.

Portanto, uma explicação referente aos demonstrativos já citados faz-se necessária para que haja entendimento mutuo de profissionais e alunos.

1. BALANÇO PATRIMONIAL

O Balanço Patrimonial (BP) pode ser definido como o conjunto de dados, tecnicamente posicionados e contabilizados, de maneira à demonstrar os valores finais após o términos das operações de uma entidade em certo período.

Dentro do mesmo, existem diversas classificações, que posteriormente serão apresentadas. Contudo, faz-se necessária a apresentação do contexto legislativo de classificação dos elementos que compõem um balanço. Que, por hora, faz-se através do Art. 178 do Decreto de Lei nº 6.404/76:

“Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.”

As distinções básicas de um Balanço Patrimonial se dão por:

Tabela 1.1 – Balanço Patrimonial Simplificado

São classificadas como Ativo, todo ou qualquer bem e direito pertencente à empresa, como por exemplo, Duplicatas à Receber, Estoque de Mercadorias ou veículos.

São classificadas como Passivo, toda ou qualquer obrigação que a empresa possua com terceiros ou com seus sócios.

Em cada uma dessas classificações, tem-se outras, que por sua vez, dão as devidas colocações aos valores recorrentes das atividades da entidade. Sendo que as mesmas devem ser consideradas de acordo com o seu grau de liquidez, em ordem decrescente, ou seja, a ordem decrescente ao grau de facilidade em transformar tal bem em dinheiro. Por exemplo, os valores em Caixa tem maior grau de liquidez do que os Estoques de Mercadorias, e os Estoques tem um grau maior que a Mobília e assim por diante.

Portanto, temos a ordem: Caixa, Estoques de Mercadorias, Mobília...

Contudo, cada uma dessas classificações deve encaixar-se na tabela à seguir:

Tabela 1.2 – Classificações Gerais do Balanço Patrimonial

São classificadas como Circulantes, toda ou qualquer obrigação, todos os direitos ou bens, que tenham seu grau de liquidez, ou sejam realizáveis, dentro do prazo de 12 meses(um ano), ou seja, no Curto Prazo.

São classificadas como Não Circulantes, toda ou qualquer obrigação, todos os direitos ou bens, que tenham seu grau de liquidez, ou sejam realizáveis, em um prazo superior à 12 meses(um ano), ou seja, no Longo Prazo.

O Patrimônio Líquido representa o capital que foi investido inicialmente para que a entidade fosse fundada, até os lucros ou reservas realizadas pela entidade.

De acordo com o livro “Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações”, Capítulo 21, página 312:

“No balanço patrimonial, a diferença entre valor dos ativos e o dos passivos e resultado de exercícios futuros representa o Patrimônio Líquido, que é o valor contábil pertencente aos acionistas ou sócios.”

Ou seja, a diferença entre o que a empresa possuí e o que a mesma precisa pagar, representa o Patrimônio Líquido.

Para que o Balanço Patrimonial seja genuíno e legalmente aceito, o mesmo precisa atender além das especificações do Decreto de Lei 6.404/76, mas também os da Deliberação CVM nº 488/05 que estabelece os critérios mínimos de um balanço, assim como a colocação e utilização dos valores expostos nos mesmos e também, tudo aquilo que é passivo de apresentação, ou deverá ser apresentado, por meio de outras documentações e demonstrativos, com seus respectivos critérios e normatizações individuais.

1. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

O objetivo principal da DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, é, como a própria denominação deixa esclarecido, demonstrar os resultados do exercício de uma entidade, ou seja, se houveram lucros ou prejuízos, assim como de onde vieram, em dado período.

Em suma, a DRE é um resumo de tudo que ocorreu em certo período com as contas de uma entidade, de modo à ter um resultado positivo ou negativo ao final de um certo período, como por exemplo, em um ano.

Nenhuma movimentação de capital pertencente à entidade deve ser descartada ou desconsiderada, seja ela entrada ou saída de valores em forma de moeda ou bem.

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