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TEORIA DA CONTABILIDADE: Influência das doutrinas contábeis na contabilidade brasileira

Por:   •  10/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  641 Visualizações

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TEORIA DA CONTABILIDADE:

Influência das doutrinas contábeis na contabilidade brasileira

Ao estudar a evolução histórica da contabilidade brasileira, percebendo as influências das escolas europeia e americana, e distinguindo as diferentes doutrinas, a que conclusão pode-se chegar sobre a influência na contabilidade brasileira das diferentes doutrinas e escolas?

Ao estudar as características da contabilidade brasileira, percebe-se que no Brasil todas as escolas influenciaram na nossa contabilidade. A Escola Contista que defendia que a contabilidade deveria preocupar-se principalmente com o processo de escrituração a partir das partidas dobradas. Cujo objetivo das contas é registrar os valores a receber e a pagar. Onde as contas deveriam representar pessoas de carne e osso e o sócio capitalista era um credor da empresa, sendo a empresa devedora dos recursos aos seus sócios, característica que deixou sua marca na contabilidade brasileira (método das partidas dobradas, a conta capital social que representa os recursos que a entidade deve aos seus sócios ou acionistas ). Da Escola Administrativa onde a contabilidade é uma ciência da administração das entidades e o seu objeto de estudo são as leis que governam as empresas. Quando no estágio de implementação da contabilidade no Brasil, a contabilidade ainda não recebia a qualificação de ciência, e era ensinada como uma disciplina da cadeira de direito. Como era o posicionamento de Francesco Villa, principal pensador dessa escola, que não acreditava que a contabilidade fosse uma ciência, pois seus princípios e vários modos de aplicação não servem de base para afirmá-la como ciência. Para essa escola, não era somente a escrituração dos fatos contábeis, mas também um conjunto dos conhecimentos econômicos e administrativos que dão suporte à gestão das entidades. A influência da Escola Personalista que defendia que as contas deveriam representar pessoas de carne e osso, assim como a escola contista. Esse pensamento permite o entendimento da natureza das contas de ativo como devedoras e natureza das contas de passivo como credoras na contabilidade brasileira. Além disso, para essa escola, o administrador da empresa era é o responsável por todos os direitos e obrigações da mesma, sendo ele, ainda, devedor dos sócios da empresa. A Escola Controlista que preocupava-se com a distinção da administração econômica. O objeto da contabilidade era o controle econômico. Como é visto na contabilidade brasileira as finalidades da informação contábil: planejamento, controle e auxílio no processo de tomada de decisão. Por fim a Escola Norte-Americana, que desenvolveu a Contabilidade de duas formas: o caminho da informação para a tomada de decisão e das pesquisas profissionais teóricas aliadas a prática. Fez da contabilidade fonte de informações para fins gerenciais de fácil interpretação e leitura. União profissional aliada à pesquisa de campo define bem a característica desta escola. A ênfase hoje no ensino de contabilidade está na Contabilidade Gerencial, cujo berço foi a Escola Norte-Americana.

Discuta como evoluiu a contabilidade no Brasil e se alguma das escolas europeia e norte-americana influenciou na contabilidade brasileira; apresente as influências percebidas estudadas nas unidades nas 1 e 2.

O início da contabilidade no país se dá com a chegada da corte portuguesa no Brasil em 1808, e determinação, por D. João VI, da adoção do método das partidas dobradas.

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