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TRABALHO DE ETICA CONTABILIDADE

Por:   •  28/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.247 Palavras (13 Páginas)  •  721 Visualizações

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LIVRO III

                       Ação humana é relativamente posta em questão em relação a referencia de voluntario e involuntário, no momento em que Aristóteles diz ‘’ Ações de tal espécie são, por conseguinte, voluntárias, mas em abstrato talvez sejam involuntárias, pois que ninguém as escolheria por si mesmas’’

Algumas ações, em verdade, não merecem louvor, mas perdão, quando alguém faz o que não deve sem sofrer uma pressão superior às forças humanas e que homem algum poderia suportar. Mas há talvez atos que ninguém nos pode forçar a praticar e a que devemos preferir a morte entre os mais horríveis sofrimentos; ’’ tudo depende do praticante daquela ação e a reação em relação a não cumprimento dela, quando o individuo é forcado pode merecer perdão de acordo com as circunstancias, porém, existem aqueles que não só praticam como sente prazer em prejudicar ou descumprir as leis e normas postas, e não se satisfazendo, induzem ou até são aqueles que obrigam terceiro a praticar o incorreto e não justifica dizer que agi com ignorância por desconhecimento do correto, uma vez que o agente ignorante diz que age de forma involuntária, mas não ignora as circunstancias e finalidades.

                     ‘’A escolha, pois, parece ser voluntária, mas não se identifica com o voluntário. O segundo conceito tem muito mais extensão. Com efeito, tanto as crianças como os animais inferiores participam da ação voluntária, porém não da escolha; e, embora chamemos voluntários os atos praticados sob o impulso do momento, não dizemos que foram escolhidos. Os que a definem como sendo um apetite, a cólera, um desejo ou uma espécie de opinião, não parecem ter razão. ’’ Os atos que são momentâneos, apesar de voluntários não são escolhidos. Bem interessante quando é citado que o desejo se relaciona com o fim e a escolha com o meio, a partir do momento em que se deseja algo, no entanto, é necessário escolher o que leva aquele caminho, do mesmo modo que não se pode escolher o impossível, mas desejar. O exemplo do atleta que vence uma competição, não por escolha e sim por mérito e esforço. A opinião é totalmente diferente uma da outra o que torna a pessoa de bom ou mau caráter é a escolha que as leva por este ou outro lado, louvada aquele opinião que tem relacionamento direto com o objeto, muitas das vezes induzem por serem consideradas com boas opiniões outras pessoas impedindo de fazer uma escolha melhor.  ‘’Não deliberamos acerca de fins, mas a respeito de meios. Um médico, por exemplo, não delibera se há de curar ou não, nem um orador se há de persuadir, nem um estadista se há de implantar a ordem pública, nem qualquer outro delibera a respeito de sua finalidade. Dão a finalidade por estabelecida e consideram a maneira e os meios de alcançá-la; e, se parece poder ser alcançada por vários meios, procuram o mais fácil e o mais eficaz; e se por um só, examinam como será alcançada por ele, e por que outro meio alcançar esse primeiro, até chegar ao primeiro princípio, que na ordem de descobrimento é o último. ’’ Ninguém tem a finalidade de apenas permanecer na teoria, mas, deseja de algum modo mostrar a pratica e de maneira eficaz, apurando resultados e mostrando o caminho a ser seguido. Para uma ação ser satisfatória é necessários vários meios positivos que depende em geral da escolha individual de cada agente e o que se deseja deliberadamente.  As coisas desejadas pelo homem deveriam ser consideradas boas, porém, quando se é desejada já se torna má, pois, não existe de forma natural. ’’ Na maioria dos casos o engano deve-se ao prazer, que parece bom sem realmente sê-lo; e por isso escolhemos o agradável como um bem e evitamos a dor como um mal.’’ É comum maquiar a realidade escolhendo os pontos bons e evitando o que pode ser desagradável. ‘’Ora, o exercício da virtude diz respeito aos meios. Por conseguinte, a virtude também está em nosso poder, do mesmo modo que o vício, pois quando depende de nós o agir, também depende o não agir, e vice-versa; de modo que quando temos o poder de agir quando isso é nobre, também temos o de não agir quando é vil; e se esta em nosso poder o não agir quando isso é nobre, também está o agir quando isso é vil. Logo, depende de praticar atos nobres ou vis, e se é isso que se entende por ser bom ou mau, então depende de nós sermos virtuosos ou viciosos. ’’ Em particular, este trecho é o mais expressa minha opinião em relação a tudo que o livro deseja passar ao leitor, uma vez que cada indivíduo é responsável exclusivamente e somente ele, pelos seus atos e atitudes bem como caminho a ser escolhido, seja ele de viver em sociedade de maneira digna e honesta, ou seja, de maneira à margem da sociedade, se tornando excluído pelas suas atitudes. ‘’E punimos igualmente aqueles que ignoram quaisquer prescrições das leis, quando a todos cumpre conhecê-las e isso não é difícil; e da mesma forma em todos os casos em que a ignorância seja atribuída à negligência: presumimos que dependa dos culpados o não ignorar, visto que têm o poder de informar-se diligentemente. ’’ Somente através da punição pra que se possam alcançar os objetivos para um mundo melhor, um mundo este, que as pessoas, não responsáveis por seus atos respeitando pelo menos as leis e regras. O principio motor depende de cada ser em praticar ou não, uma vez que feito não pode voltar atrás. ‘’Mas as ações e as disposições de caráter não são voluntárias do mesmo modo, porque de princípio a fim somos senhores de nossos atos se conhecemos as circunstâncias; mas, embora controlemos o despontar de nossas disposições de caráter, o desenvolvimento gradual não é óbvio, como não o é também na doença; no entanto, como estava em nosso poder agir ou não agir de tal maneira, as disposições são voluntárias. ‘’a coragem é um meio-termo em relação aos sentimentos de medo e confiança já foi suficientemente esclarecido31; e, evidentemente, as coisas que tememos são coisas terríveis, que qualificamos sem reservas de males; e por este motivo alguns chegam a definir o medo como uma expectação do mal.’’ O medo é diretamente ligada à coragem, quando não se tem um, tem outro, bravo é aquele homem que ultrapassa ele de maneira consciente e o transforma em aliado pra vencer tudo aquilo vil e sem bons retornos. ‘’ o homem que enfrenta e que teme as coisas que deve e pelo devido motivo, da maneira e na ocasião devidas, e que mostra confiança nas condições correspondentes, é bravo; porque o homem bravo sente e age conforme os méritos do caso e do modo que a regra prescreve. ’’ São inúmeras maneiras de mostrar a covardia ou bravura, depende da situação e da luta a ser vencida, não se trata apenas de mostrar aqueles que são tratados como esse ou aquele e sim a maneira, ação, atitude e a verdade a ser tomada para chegar neste resultado. No momento do medo em relação à coragem é ‘’ aquele que permanece imperturbável e se porta como deve em face dessas coisas é mais genuinamente bravo do que o homem que faz o mesmo diante das coisas que inspiram confiança. Como dissemos43, pois, é por fazer frente ao que é doloroso que os homens são chamados bravos. Portanto, também a coragem envolve dor e é justamente louvada por isso, pois mais difícil é enfrentar o que é doloroso do que abster-se do que é agradável. ‘’ consideravelmente bom aqueles homens que praticam um ato de bravura mesmo com as dores e até a morte, isto o torna bravo, por ser uma atitude nobre  e considerado vil se deixar de fazer. ‘’ a temperança é um meio-termo em relação aos prazeres (porque diz menos respeito às dores, e não do mesmo modo); e a intemperança também se manifesta na mesma esfera. Determinemos, pois, com que espécie de prazeres se relaciona ambas. Podemos admitir a distinção entre prazeres corporais e prazeres da alma: ais como o amor à honra e o amor ao estudo; pois quem ama uma dessas coisas deleita-se naquilo que ama, não sendo o corpo de nenhum modo afetado, e sim a mente; mas com relação a tais prazeres os homens não são chamados temperantes nem intemperantes. ’’ O prazer é uma sensação natural em todo ser vivo, seja ele na comida, no cheiro ou ao tocar noutra pessoa e com isso o anseio por coisas diferenciada é totalmente individualizada e depende da circunstancias, e ai está à diferença em ser temperante, agir corretamente, na satisfação, enquanto o intemperantes agi de maneira incorreta o fazendo no seu limite máximo ou ultrapassando, tendo o prazer em excesso e de maneira culpável, conquistando coisas agradáveis a qualquer custo, enquanto o temperante, na ausência se conforma. ‘’ A intemperança assemelha-se mais a uma disposição voluntária do que a covardia, pois a primeira é atuada pelo prazer e a segunda pela dor; ora, a um nós procuramos e à outra evitamos; acresce ainda que a dor transtorna e destrói a natureza da pessoa que a sente, ao passo que o prazer não tem tais efeitos. Logo, a intemperança é mais voluntária. ’’ A facilidade em se apegar a intemperança é bem maior, pelas facilidades oferecidas, pelos bens e o apego a qualquer custo de tudo que proporcione bem estar.

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